Achados e perdidos #5.

Toda semana acumulo links curiosos, vídeos e outras coisas legais, mas que achei não valiam uma notinha. Descaradamente inspirado pelos link packs da Tina, decidi reuni-los numa lista e publicá-la aqui.

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Stardew Valley: The Board Game

— Do mesmo criador do video game, uma versão de tabuleiro do ótimo Stardew Valley (em inglês). Uma partida, que compreende um ano no tempo do jogo, leva ~45 minutos (e pode ser adaptada para durar menos), pode ser jogado sozinho ou em até quatro pessoas, e a idade mínima recomendada é 13 anos. Custa US$ 55 lá fora e… bom, ontem (26), quando fui ver a loja, já estava esgotado.

Um listão de recursos e serviços gratuitos ou com planos gratuitos para desenvolvedores.

— Este cara quer colocar uma tela e-ink, a mesma dos Kindle, em um notebook convencional (em inglês). Aliás, por que isso não existe de fábrica?

— Falando em notebooks, uma nova empresa de São Francisco anunciou o Framework Laptop, um notebook modular (em inglês) que “pode ser atualizado, personalizado e reparado de maneiras que nenhum outro é capaz”.

Skittish é um espaço para conferências virtuais (em inglês). O lance ali é que os participantes são animais e interagem em um mundo animado, tipo Fortnite, mas sem aquela bobagem de atirar uns nos outros. Ainda sem previsão de lançamento.

— Recentemente dois livros célebres para entender a influência da tecnologia nas nossas vidas saíram em edições brasileiras: Algoritmos de Destruição em Massa, da Cathy O’Neil, pela editora Rua do Sabão; e A era do capitalismo de vigilância, da Shoshana Zuboff, Intrínseca. A Intrínseca, aliás, reeditou o ótimo Os inovadores, de Walter Isaacson. Essas e outras sugestões de leitura estão na nossa ~livraria.

— Este simulador de icebergs permite que você desenhe um e veja como ele flutuaria no mar. Inspirado pelo desejo de muitos cientistas de que icebergs sejam representados corretamente.

A origem etimológica de alguns termos da computação (em inglês). Cookies, spam, wiki, cache… fascinante.

O podcast do presente e do futuro / Firefox e o estado dos navegadores web

Oferecimento: Insider Store

Os cuidados continuam, mas como vocês têm se protegido durante a pandemia? Nesta semana, o Manual do Usuário tem o patrocínio da Insider, a primeira marca brasileira a desenvolver produtos têxteis com tecnologia antiviral, como máscaras e camisetas. Use cupom MANUALDOUSUARIO15 para ganhar 15% de desconto na Insider.

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Acesse a edição 21#3 do Manual: https://manualdousuario.net/21-3/

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No programa de hoje, Rodrigo Ghedin e Jacqueline Lafloufa começam falando de… podcasts — quase um meta-podcast. Nesta semana, o Spotify fez um grande evento virtual para anunciar novidades da sua plataforma. Entre elas, a chegada de anúncios programáticos e um sistema de “paywall” para podcasts. É bem provável que a maneira como ouvimos e a oferta de podcasts seja bem diferente daqui a alguns anos.

No segundo bloco, os assuntos são Firefox e navegadores web. O navegador da Mozilla é, ao lado do Safari, da Apple, a última barreira de resistência a uma web dominada pelo Google e seu navegador Chrome. Mesmo possíveis alternativas, como Edge, Brave e Opera, usam o mesmo motor do Chrome, um risco para a diversidade e democracia na web.

Nas indicações, Ghedin mandou dois fios no Twitter e no Mastodon de indicações de álbuns brasileiros, e Jacque indicou o livro Um homem chamado Ove, do Fredrik Backman, publicado no Brasil pela Alfaguara.

Música de fundo: everyday routine, por Dee Yan-Key.

Paramount+ estreia no Brasil em 4 de março.

Mais um streaming está chegando ao Brasil, ou sendo relançado. A partir de 4 de março, a versão reformulada do Paramount+ estará disponível no país. A assinatura custará R$ 19,90 por mês, com um período de degustação gratuito de sete dias. Tem produções de Paramount, Showtime, CBS, Nickelodeon, MTV, Comedy Central, BET e Smithsonian Channel, e filmes dos estúdios Paramount serão liberados em uma janela de 30 a 90 dias após a estreia nos cinemas. Ainda há espaço na fatura do cartão para mais um? Via Folha, Estadão.

App do IRPF 2021 para computadores dispensa instalação do Java.

A Receita Federal liberou nesta quinta (25) os aplicativos da Declaração do Imposto de Renda de Pessoa Física 2021, referente ao ano-base 2020. A grande novidade é que os apps para computadores (Linux, macOS e Windows) não exige mais a instalação do Java. Os apps para celulares (Android e iOS) também já estão atualizados. O prazo para enviar a declaração começa na próxima segunda (1º/3) e termina em 30 de abril. Via Receita Federal.

Twitter permitirá que usuários cobrem por tuítes e outros recursos.

O Twitter avisou, em um  evento para acionistas, que em breve oferecerá suporte a perfis pagos, ou “Super Follows”. Muitas comparações foram feitas com o OnlyFans, mas o potencial é um tanto maior. Além de tuítes exclusivos, contas pagas poderão oferecer newsletters, criar comunidades (grupos, outra novidade para breve) e iniciar conversas por áudio ao vivo entre os apoiadores. Em uma tacada só, o Twitter substituiria Clubhouse, OnlyFans, Substack e Patreon. Ainda sem data de lançamento. Via The Verge (em inglês).

A loja de apps para Android de um mundo ideal existe

Um dos grandes diferenciais do Android em relação ao iOS que ainda resistem à convergência dos dois sistemas, que a cada nova versão ficam cada vez mais parecidos, é o suporte a lojas de aplicativos alternativas. Se no iOS você só pode baixar apps da App Store, no Android é possível instalar lojas alternativas. Não é simples habilitá-las e a hegemonia da Play Store, a oficial do Google que já vem pré-instalada, deixa pouco espaço para rivais, mas a possibilidade existe e viabiliza o surgimento de pequenas pérolas, como o F-Droid.

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Os últimos minutos de tempo livre

Dia desses um leitor perguntou: “alguém aqui, além de mim, está com FOMO1 de podcast?” A massificação do formato nos últimos dois anos foi balizada pelo surgimento de muitos bons programas. Com efeito, ouvir tudo que nos parece interessante tornou-se um desafio por si só e, para muitos de nós, mais uma fonte de desconforto, daquela sensação de estar ficando para trás.

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A relação conflitante do YouTube com canais que testam os limites da democracia

Há duas semanas, o site jornalístico Núcleo me convidou para aprofundar um fio que tinha publicado no Twitter sobre o impacto do banimento do Terça Livre do YouTube para o bolsonarismo digital. Esse episódio do Tecnocracia é uma versão estendida daquela análise. O Núcleo publica análises sobre a interseção entre tecnologia e política no Brasil e eu te aconselho a visitá-los.

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À primeira vista, o banimento do Terça Livre do YouTube, ocorrido em 4 de fevereiro, pode parecer um golpe pesado contra a máquina de comunicação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Afinal, a partir do momento em que o maior site de vídeos do mundo tirou do ar dois canais do Terça Livre (além do principal, caiu um outro de backup), o presidente perdeu um dos seus apoiadores mais aguerridos e histriônicos em uma das suas principais plataformas de comunicação. Para o bolsonarismo, o YouTube funciona como um repositório onde canais favoráveis ao governo publicam vídeos que serão compartilhados em outras plataformas, como grupos do WhatsApp, Telegram e Facebook.

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Hey World, sistema de blogs baseado em e-mail, está em testes.

O pessoal do Basecamp está testando uma novidade: o Hey World, um sistema de blogs baseado no Hey, o serviço de e-mail pago que eles lançaram em 2020. Basta escrever o post dentro do Hey e enviá-lo para um endereço de e-mail especial e pronto, o texto será publicado em um site simples e leve. No momento, funcionários do Basecamp estão testando o recurso; se tudo correr bem, ele será liberado a todos os usuários do Hey. Via @jason/Hey World.

O Hey World lembra muito o Posterous, vendido ao Twitter em 2012 e fechado logo em seguida, e o Posthaven, seu sucessor espiritual. Escreva um e-mail, publique na web. Tomara que isso cole.

O que vocês leram de bom?.

Toda quinta, na newsletter do Manual (cadastre-se gratuitamente), indico leituras longas/de fôlego (artigos, reportagens, ensaios) publicadas em outros sites.

Seria o máximo se esse trabalho fosse colaborativo, feito com a sua ajuda.

Indique nos comentários uma leitura longa da última semana, relacionada aos temas que costumam aparecer aqui no site, que você acha que deveria ser lida por mais gente. Vale em português ou inglês.

Nubank libera pagamentos com Google Pay.

O Nubank, apesar de ser todo moderninho, até hoje resistia à integração com carteiras digitais de celulares, como Apple Pay e Google Pay. Parece que isso mudou. Nesta terça (23), a fintech liberou a integração dos seus cartões de crédito ou débito ao Google Pay, o que permite que usuários de celulares Android elegíveis façam pagamentos com o cartão apenas aproximando o celular das maquininhas. Via Nubank.