O que tem na mochila do Leonardo Ávila

Conteúdo da mochila do Leonardo Ávila.

Foto do livro "A guerra pela Uber", de Mike Isaac.Aviso: Todos os leitores que enviarem suas mochilas no primeiro semestre de 2020 concorrerão, em junho, ao sorteio de uma edição do livro A guerra pela Uber (Intrínseca), de Mike Isaac. Veja aqui as orientações para enviar a sua. Espero por ela!


Foto de rosto do Leonardo Ávila. Leonardo Avila é analista de suporte, trabalha com TI há 16 anos e já cursou de técnico a MBA na área. Há cinco anos, faz o itinerário de Sorocaba (SP) — onde mora — a São Paulo — onde trabalha —, que consome boa parte de seu dia. Boa parte do que tem em sua mochila é pensado em itens que ajudam a lidar com essa rotina.


  1. Mochila Dell. É a clássica mochila da Dell, que costumo chamar de “mochila do proletariado brasileiro”, pois sempre há várias pessoas com uma dessa nos metrôs e centros empresariais Brasil afora, o que pode trazer problemas: uma vez, saindo de um voo, uma pessoa que tinha a mesma mochila levou a minha embora ao invés da dela (com minha carteira, documentos e tudo dentro). Tive que correr todo o desembarque de Viracopos (quem conhece sabe o quanto eu corri) para alcançar a pessoa e desfazer o equívoco. Com isso, fica a dica de colocar um chaveiro, ou algo que a diferencie das demais. Fiz isso até hoje? Não. ¯\_(ツ)_/¯
  2. Guarda chuva e malha. Sempre levo na mochila, por mais que a previsão dê 34 graus e 0 mm de chuva. Nunca — nunca — subestime São Paulo.
  3. Remédios, álcool gel, pasta e escova de dentes. Auxiliam a te manter em pé numa rotina nômade.
  4. Lápis, caneta e marca texto. Kit básico para reuniões, palestras e treinamentos.
  5. Líquido limpa vidros, flanela e lenços de papel. Contribuem com a minha paranóia (quase utópica) de manter as lentes do óculos limpas, já que a minha pele oleosa não contribui com isso.
  6. Lente escura clip-on Ray Ban 2180c. encaixa nos meus óculos de grau, me liberando de andar com dois óculos na mochila, ter que ficar trocando toda hora — e eventualmente perder um deles.
  7. Notebook Asus VivoBook Flip TP301UA. É o meu do dia a dia, da empresa. Já me ofereceram para trocar várias vezes, mas pela leveza e robustez para encarar viagens, permaneço com ele. Coloquei mais RAM e uma SSD, e tá tudo certo.
  8. iPhone XR. Sempre usei Android, por considerá-lo mais “operários” que um iPhone, aceitando dois chips e outros recursos, mas sempre ficava frustrado com as fotos quando as comparava com as do iPhone da minha esposa. Resolvi aderir pelo fato do XR contemplar mais minhas demandas, como aceitar duas linhas (uma por e-SIM; preciso para a linha da empresa) e a bateria que aguenta o dia todo. E ainda passei a contar com boas fotos!
  9. AirPods. Um pequeno luxo que me dei na última Black Friday. Para quem passa 4h por dia dentro de um ônibus, não existe melhor amigo.
  10. Pen drive. Por mais que vivamos em um mundo na nuvem, é sempre bom ter uma alternativa old school à mão.
  11. Cabo Lightning e fones da Apple. Plano B para as baterias do celular e dos AirPods.
  12. Kindle (10ª geração). Precisava otimizar meu tempo dentro do fretado e como na volta as luzes ficam apagadas, ele foi a melhor solução, já que nessa geração passou a contar com retroiluminação.
  13. Travesseiro de pescoço Daiso e tapa olho. Tenho um kit desse que fica no ônibus fretado (com o travesseiro convencional), mas para dias em que trabalho até mais tarde e preciso voltar de ônibus de linha, rendem valiosas horas de sono.
Conteúdo da mochila do Leonardo Ávila.
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“Na mochila” é uma seção do Manual do Usuário que apresenta o interior das bolsas e mochilas de leitores, profissionais e amigos. Veja as outras mochilas já publicadas e mande a sua — a continuidade da seção depende de você.

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26 comentários

  1. Apesar de ter nascido em SP, por morar há muito tempo no interior, sempre fico meio abismado com a galera que gasta 2 ou 3 horas pra ir/voltar do trabalho. A gente fica mal acostumado quando gasta mais ou menos 10/15 minutos pra estar em qualquer lugar da cidade.
    Haja coisa boa na mochila pra aproveitar esse tempo. rs

    1. Cara, esse meu eu comprei na Miniso, foi uns 30 reais, e a armação dele é de fibra de vidro (acredito eu, mas é alguma fibra), e com isso não enferruja se guardar molhado

  2. Eu também tenho a famosa mochila Dell do “proletariado brasileiro” e nas aulas do meu MBA quase peguei por engano a mochila de outro colega, mas diferente do Leonardo, eu de fato coloquei uns adesivos na minha mochila para diferenciar.
    Também deixo minha mochila bem equipada na minha “mini-viagem” de todo dia São Paulo/Alphaville e 2 a 3 dias na semana Alphaville/MBA na Av. Paulista, comprei um bom guarda-chuva Fazzoletti que me acompanha religiosamente.

  3. Caramba, duas horas de viagem é como da minha cidade até o Rio! Fazer essa ida e vinda todo dia deve ser bem ruim.

    1. Então, se vc for ver o tempo de deslocamento de muita gente que mora dentro de SP, dá quase na mesma. Aí na minha conta entrou o custo e qualidade de vida do interior, mais o fato da minha esposa já morar e ter toda a vida dela aqui em Sorocaba.

      1. Entendi. Aliás, eu moro em cidade pequena e, às vezes, ainda me assusto com o tamanho de São Paulo :P

  4. A mochila mais próxima que vi até hoje aqui do que as pessoas, em geral, comumente usam. Isso é bom.

  5. Cara, não por mal, mas sempre tive esta curiosidade: a viagem Sampa – Sorocaba compensa no fretado? Sempre vejo um grande movimento de fretados entre as cidades, e me pergunto quando vão fazer um trem rápido entre estas.

    1. Compensa em que sentido?

      Se for financeiro, sim, porque o gasto com combustível é pornográfico.

      Fonte: Colega do trabalho que faz esse mesmo trajeto diariamente.

      1. De fato imagino que Sampa – Sorocaba é caro em questão de combustível + pedágio.

        Digo mais no sentido de transporte mesmo. Um ônibus regular é 25 / 30 reais. Queria saber quanto sai o fretado (mas sei que fretado depende de fechar um pacote de uso).

        1. Meu fretado fica em 640 mensais, mais algumas eventuais passagens avulsas que pego em dias de trabalho além do expediente (o fretado tem horário fixo de ida e volta). De carro seria completamente inviável (só de pedágio uma ida e volta daria uns 35 reais) e até por conta desse meio de vida, temos um carro só em casa, que fica com a minha esposa.
          Mas pra fazer essa conta se compensa ou não tem que fazer o cálculo completo: só a diferença de valor dos imóveis (seja aluguel ou parcela de financiamento), já cobre essa despesa.

          1. Muito grato pela resposta.

            De fato, Sorocaba e adjacências tem uma qualidade de vida melhor. Cidades aparentemente bem mais confortáveis, só que acho que o custo de vida deva ser alto por não ter um transporte barato e prático como um trem.

  6. a malha serve para que exatamente?

    e gostei da ideia do óculos escuro, vou procurar armação que tenha encaixa pra lente escura, pois estava pensando em comprar dois

      1. Passei um tempo em SP no inverno e senti isso na pele. Saí com ~25 graus de manga curta e bermuda e voltei pro litoral com chuva e ~12 graus.

        Ao menos em Porto Alegre no verão é sempre quente como o inferno (>30 graus) e no inverno frio como o inferno (~10 graus) o dia todo.

      2. Acho que a curiosidade dele (pelo menos a minha é) seria saber o que é essa “malha”. É tipo um poncho ou uma capa de chuva?

        1. Essa malha aí na foto se parece muito com as malhas que são conhecidas como “segunda pele” na loja Decathlon. Uso essa malha quando vou pedalar em dias frios.

    1. Na Chilibeans tem vários. Para complementar, arrumei (ganhei da ótica) um case específico para o clip-on. Assim ele fica protegido e não ocupa o espaço de uma casa pq você está usando um case de óculos “normal”! Vale a pena.