Post livre #211

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84 comentários

  1. Nas “Crônicas da Santa Ifigênia” do dia, algo que aconteceu enquanto eu atendia uma cliente.

    A mãe dela vinha com um senhorzinho que aparentava ter uma intenção sincera e direta, apesar de sentir que ele estava desviando de algo.

    Reclamava que o telefone dele não funcionava e que queria uma “linha de conta”, que o boleto fosse a casa dele.

    Lembremos que hoje por 10 reais em média, é fácil comprar um chip em qualquer lugar

    Sugeri nós irmos em alguma loja tipo Casas Bahia ou Lojas CEM. As Lojas CEM não trabalha com chips, as Casas Bahia sim. Fomos lá.

    A atendente nas Casas Bahia deu as coordenadas:

    – Compre o Chip
    – Pague nos caixas da loja
    – Vá até o andar do pacote
    – Desça até o atendimento (ela)
    – Ela cadastrará a linha como controle.

    Fui pagar o Chip, mas me enganei de fila. Por 10 minutos fiquei na fila errada (a do mini banco da loja), nisso desci e fui no caixa certo, depois subindo dois andares para pegar o chip e descer de novo.

    Nisso a atendente pegou o chip e o RG do senhor e foi tentar cadastrar a linha controle. Resultado: sem sucesso (Bloqueio por algum motivo não informado). O senhorzinho, invocado, resolveu sair e no final o chip veio junto ( o senhorinho de quebra jogaria no lixo a nota fiscal que estava no meu CPF [?] e fui pegar de volta a mesma).

    Voltamos na loja da minha cliente e falei para ele as opções que tinhamos. Só que eu tinha que voltar a atender minha clietne. Ele ficara um tempo e eu fiz a seguinte oferta: eu dei 10 reais (e umas moedas) para recomprar o chip dele (Ei! estava no meu CPF, esqueceram?) e deixei na mão dele o dinheiro, pegando o chip “virgem” de volta. Fui trabalhar. Depois não vi mais ele. E um cliente da loja falou que ele deixou o dinheiro lá.

    Perguntei a mãe da cliente de onde conhecia o senhorzinho, e ela falava: “Conheci agora a pouco, ele tava perdido procurando a loja da Vivo”.

    Resultado: me senti sem graça pois fiquei com o chip (que ele gastou dinheiro nele a toa) e o dinheiro (que ofertei no chip).

    Pelo menos o chip serviu para migrar a conta da minha mãe, que era Vivo e agora virou Claro.

    1. Não conhecia este sítio.

      Caso parecido ocorreu com o podcast de um jornalista brasiliense, que se apropriou indevidamente do título “Ponto G”.

    2. Gostaria de entender este dilema de muitos sobre “direitos autorais”.

      Tipo, fico pensando no dia que alguém copiar o nome do site do Ghedin para fazer outro site. O que será que aconteceria?

      1. Eu poderia processar o dono desse outro site, já que tenho o registro da marca “Manual do Usuário” para produtos editoriais.

        Falha desse A Terra é redonda original não ter feito isso antes.

        1. Entendi.

          Me lembrei que trabalhei para algumas pessoas que mexiam com isso (editoria) e não mexi mais com isso dado a esta complicação toda de direitos autorais – o cara tinha o site como xxx.jor.br, e outra pessoa comprou o xxx.com.br – na época só podia comprar o .com.br com CNPJ, não com CPF.

  2. alguém mais aqui tem problemas com o Fotos no macOS?

    estou a ponto de jogar o computador pela janela

    abro o aplicativo, ele diz que precisa restaurar a fototeca

    chega em 100% e o aplicativo diz que é impossível abrir a fototeca e fecha

    eu reinicio o computador

    abro o Fotos de novo

    ele funciona

    faço alterações na fototeca (altero algumas fotos e adiciono outras)

    fecho o aplicativo

    abro de novo

    ele trava

    reinicio o computador

    abro de novo e é como se as alterações que eu tinha feito não existissem (fotos apagadas continuam lá e as importadas é como se nunca tivessem existido)

    apple, eu te odeio

    1. Difícil dizer o que é, mas se tivesse que chutar uma hipótese, diria que a sua biblioteca de fotos está corrompida. Faça um backup o quanto antes.

      1. Também acho. Tenho o backup automático do Google (sim, é péssimo ter de recorrer ao google, mas infelizmente ele funciona bem). Aliás, foi o google fotos que salvou duas fototecas anteriores, que perdi no ano passado!

      1. Muita gente fala bem do digiKam. O problema é perder a sincronização automática do iCloud.

        1. Tenha em mente que tudo pode falhar. Sempre.

          Então sempre pense em alternativas ;)

  3. Aproveitando que estão falando de idiomas em outra conversa deste post livre, queria comentar com vocês minha experiência com o Duolingo. Reativei minha conta e estou fazendo o curso de espanhol. Ainda estou no nível básico, mas fiel ao negócio: +70 dias seguidos fazendo as lições e um monte de moedinhas e conquistas. (Fazia tempo que não tinha contato com uma plataforma gamificada; esses recursos são realmente poderosos para te manter grudado no aplicativo.)

    Não tenho a pretensão de me tornar fluente com o Duolingo, só o estou usando para unir o útil (aprender algumas palavras e estruturas) ao agradável (recorro a ele em intervalos de tédio durante o dia). Escolhi o espanhol porque, hoje, acho meio tosco ser um latino-americano que saber inglês e tem zero noção de espanhol. Até cogitei fazer um curso presencial, mas achei meio salgado e o momento é de contenção de gastos.

    Mais alguém usa o Duolingo? Vamos ser amigos (preciso de alguns para uma conquista, haha)!

    1. Já tentei usar Duolingo algumas vezes e agora estou numa nova tentativa, agora tentando ter uma noção básica de italiano. Vinha de uma sequência boa de uns 60 dias seguidos aprendendo, mas fui pra praia e fiquei uns dias sem acessar.
      Se seu usuário for @ghedin, te adicionei lá. Também preciso de uns amigos pra uma conquista.

    2. Mesma coisa aqui, com espanhol também, porém fui de Babbel.

    3. Mas Ghedin, você tá sentindo que tá dominando um pouco mais o idioma ou a metodologia do Duolingo é só pra inglês (no caso, espanhol) ver?

      1. Acabei de terminar o primeiro módulo. Já tinha alguma noção, mas, sim, o Duolingo ensina algumas palavras e estruturas que podem ser úteis. Looooonge de ser capaz de manter uma conversa, mas melhor que nada. É difícil dar um parecer estando tão no começo. De qualquer maneira, não sinto como se estivesse desperdiçando tempo, sabe?

    4. OLOCO bicho 79 dias de ofensiva e Divisão Esmeralda!
      Você chegou a assistir aqueles vídeos do YT dos caras que ficam 1 ano ou mais estudando inglês pelo Duolingo?
      Na minha opinião, que não vale muito nesse caso, o Duolingo é uma das dezenas de fontes de estudo.

      Comigo eu chegue a usar vários dias o Duolingo, mas a ele está bem agressivo ao ficar indicando para sermos plus.
      Eu crie há uns meses uma conta para minha sobrinha e ela também começou o espanhol.

    5. a menina come a maçã!

      Sempre começo a usar o duolingo e depois paro e depois começo de novo. Como ele funciona muito na base do “the book is on the table”, dificilmente ele será útil para nos tornar proficientes em outro idioma, mas – caramba! — como é bem feitinha e viciante essa plataforma gueimificada deles!

      também comecei a sequência de espanhol dele pelo mesmo motivo: acho binariamente estranho eu ser proficiente em inglês e um completo ignorante em espanhol

    6. To fanzendo espanhol a distância (tentando ao menos) pelo IFRS. Dá até certificado pelo MEC

    7. eu uso como suporte

      faço inglês no CNA e tb uso o duolingo

      adicionei vc e o Gabriel

      quem quiser, meu Nick é wellerstz

  4. Será que a Internet e altos custos está acabando com os grandes eventos de lançamento de produtos/serviços?
    Esses 2 a 3 últimos anos há uma debandada significativa de empresas que preferem divulgar seus produtos/serviços em uma live ao invés da sua participação em grandes eventos, como exemplo a Sony e Nintendo que não comparecem na E3 e a desistência de várias empresas (BMW, Jaguar, Land Rover, Lexus, Hyundai, etc) no Salão do Automóvel de SP que, inclusive, foi adiado para 2021.
    Por outro lado, o Brasil tem exemplos bem sucedidos como a Brasil Game Show e a CCXP. O que vocês acham desses grandes eventos? Faz sentido para vocês?

    1. Acho que afeta, sim, em alguma medida. Parece, no caso das montadoras que pularam fora do Salão do Automóvel antes da crise do coronavírus, que o custo de exposição era pesado pelo retorno que elas tinham. No caso das empresas de tecnologia, acredito que eventos próprios sejam mais caros, mas chamem mais a atenção do que anunciar um produto novo em uma feira com centenas de outros expositores.

      Note que esses eventos, regra geral, não são para o grande público, mas para parceiros comerciais e imprensa. Na área da tecnologia, o acesso ao público é bem exceção. As empresas aproveitam o momento para fechar negócios e fazer um agrado nos parceiros e imprensa, mas, sinceramente, para mim é um negócio meio difícil de se justificar. Muito ruído para pouca informação. No fim, esses eventos — para quem é imprensa — acabam valendo pelo networking e para conseguir informações de bastidores, muitas delas nem sempre publicáveis. Pelos produtos mesmo, é bobagem; um press release bem feito ajuda mais na redação da notícia e o hands-on acontece dali a duas semanas, quando eles estiverem nas lojas, ou mesmo antes, enviado pela própria empresa sob NDA (contrato de confidencialidade).

    1. Aqui para mim está bom. Monitor de resolução 1600 x 900 e TV de 1368 x 768. Site limpo e bem rápido para carregar.

      Acho que para ficar ainda melhor é só na sua foto de perfil você dar um sorrisinho, nem que seja de lado….brincadeira hehe.

      Não sei o que mais o que melhorar além de colocar mais conteúdo.

      1. Talvez…preciso aprender a sorrir na câmera, sempre pareço uma maluco quando tento haha

        Eu acabo usando esse blog mas para meus estudos do que para qualquer outra coisa, por isso é bem devagar…mas vamos ver. Já tenho alguns tópicos para abordar, mas preciso estudar mais.

    2. A largura da coluna me parece bom, contudo, eu deslocaria a sua foto/perfil pra margem esquerda, dando um pouco mais de espaço entre a coluna de texto e a parte fixa do seu perfil, se resto, me parece ok em uma tela fullHD.

      1. Entendi, faz sentido essa questão da foto, acho que aumentar a margem ajudaria talvez.

        Obrigado pelas sugestões!

    3. Não seria bom uma borda para diferenciar o corpo do post e a sidebar? Parece tudo junto.

  5. caras sinto falta de ótimo mmorpg online tipo maplestory ou ragnarok online mas se passaram anos não tem mais mmorpg online decente será que a era do mmorpg acabou? não tá fácil hoje em dia achar um mmorpg bom.

    1. Mas esses aí não existem ainda?

      Meu deus quantas horas gastei em cada… e o pior que nem bom fiquei.

      1. Ainda existem mas eu questiono se vale a pena continuar jogando maplestory ou ragnarok online.

        1. Sim. Mas em compensação, ninguém pode pagar pra “ganhar” o jogo.

          Você basicamente compra um Final Fantasy. Tem gráficos, cut scenes, músicas e história de Final Fantasy, mas é um MMORPG. Vale cada centavo.

          A comunidade lá dentro me lembra muito os tempos de ouro de MU Online, Ragnarok, Mapple Story e afins.

          1. Sempre vejo promoção na Steam do FF XIV, mas ai lembro que além de comprar o jogo tem assinatura mensal.

            Aqui ensina como pagar pela Steam que sai mais barato:
            mooglescave .com/ffxiv-guia-pagamento-via-steam

            E a versão free é legal jogar mesmo tendo limite para evoluir o level?

          2. Hm, não cheguei a testar como funciona a versão gratuíta, mas presumo que seja mais pra você ver se vale à pena investir no jogo. Volta e meia liberam final de semana gratuíto também.

            Na época que comprei o jogo — antes da primeira expansão sair —, você tinha trinta dias pra testar sem assinatura, e não existia limite nenhum no teste. Vale muito à pena, até me deu vontade de voltar a jogar agora, haha.

            Convenci minha esposa a jogar comigo na época e ela viciou, mas acabamos dando o notebook dela pra um amigo que estava precisando mais do que ela, e sem ela jogando junto eu acabei parando também. Se alguém se animar aqui, eu topo começar do zero e voltar a jogar :v

            Se eu achar a minha conta, dá até pra pagar pra mudar o nome da minha guilda pra Manual do Usuário, haha.

  6. Acredito que tem gente “bem letrada por aqui”.
    Uma curiosidade que sempre tive é o porque do Brasil não ser bilíngue como outros países, qual seria o principal motivo?

    Encontrei algumas respostas aqui https://qr.ae/pN75pl , mas gostaria da opinião de vocês do porque o Brasil ser assim.

    Sempre tenho com exemplo quando lembro de conhecidos dizendo que tal pessoa foi morar em outro país e seus filhos, nascidos lá, falam 2,3,4 idiomas.

    1. o texto linkado não explica propriamente porque no brasil o domínio de idiomas estrangeiros é baixo: o texto explica porque em um país de dimensões continentais o português se impôs como língua materna de toda a população (diferente da china, por exemplo, repleta de dialetos: numa cidade global como xangai é possível por exemplo encontrar quem não fale mandarim — seria o mesmo que encontrar brasileiros em são paulo que não falassem português)

      sobre o domínio de segundas línguas:

      em países da europa ocidental e do norte, praticamente todo mundo fala inglês (muito bem) além da própria língua

      no caso europeu, acho que o estado de bem estar social explica o amplo domínio do inglês: língua franca da economia global, faz sentido que a educação pública desses países estimule o aprendizado e a fluência da língua para capacitar melhor sua força de trabalho. Ou seja: não se trata de um estado “bonzinho”, mas da inserção ideológica da europa ocidental na divisão internacional do trabalho.

      no caso brasileiro, em que a reprodução da força de trabalho é responsabilidade dos próprios trabalhadores e não do estado, não há como esperar muito mesmo

      1. @Gabriel o texto não exatamente, mas os links citados no final indicam , ainda estou lendo, que o tal Marquês de Pombal contribuiu para que nosso país se tornasse monolíngue na época deixando como prioridade o português e “banindo” outros idiomas.

        No começo da resposta ele mesmo disse:

        Por causa da contingência histórica.
        Foi por uma questão de imposição político-histórica que moldou o ambiente nacional do qual eu vim a fazer parte quando nasci.

        Pelo que entendi no Brasil ele achou que não era bom ter outros idiomas como “opcionais”, coisa que os outros países abraçam como algo normal.

        1. sim, o papel de pombal é conhecido para a generalização do uso do português no país (em vez da língua geral ou de variações de idiomas de povos originários), mas não explica o fato de, no século XX, o brasileiro não dominar segundos idiomas estrangeiros (foi isso o que eu quis dizer)

          o pilotti, abaixo, deixou tudo mais elucidado

          1. Entendi Gabriel, mas será que nem um pouquinho influenciou? Perceba que não tenho conhecimento na área, estou apenas questionando para aprender.

        2. Já havia lido algo similar sobre esse ‘idioma comum’ que havia no Brasil.

      2. Na verdade, isso tem muito pouca relação com domínio do estado de bem estar ou qualquer política de empregos.

        O domínio de outras línguas, além da língua materna (L1) é uma questão essencialmente de proximidade geográfica e comunidade. As pessoas que moram em países europeus tem 3 características que no Brasil nós não tempos: i) ampla comunidade imigrante (por questões de capitalismo mesmo); ii) comunidades de fala distintas mas próximas (países pequenos com fronteiras abertas e que falam outros idiomas) e iii) necessidade diária (no Brasil dificilmente alguém precisa de outro idioma que não o PBR para se comunicar).

        Dito isso, o Brasil tem locais (algumas comunidades de fala) que são bilíngues, justamente, as cidades que tem fronteiras com países hispanohablantes. Livramento Rivera é um desses locais, principalmente com os doble-chapas (pessoas que são uruguaias e brasileiras).

        A ideia de que o inglês é necessário no dia-a-dia não é verdade, é muito mais marketing dos cursos livres do que fato. Cargos que necessitem de uma fala diária de outra língua são absurdamente restritos. Me recordo da SAP em São Leopoldo, onde uma parte da direção precisa saber alemão, da Dell em Eldorado do Sul, onde se precisa saber inglês para manter contato com as equipes da Índia e dos EUA, e mais alguma empresa como IBM e HP, de resto, apenas a diretoria precisa saber mais do português para trabalhar.

    2. É errado dizer isso, nós temos o PBR como língua oficial (junto com LIBRAS), mas existem inúmeras comunidades de fala que são bilíngues: no sul é comum termos comunidades com PBR e alemão/italianos antigo; no norte é comum as pessoas usarem línguas indígenas para se comunicarem internamente, principalmente o tupi; SP tem muitas comunidades asiáticas que falam internamente as suas L1 e externamente o PBR.

      Temos inúmeros casos de comunidades isoladas e não-isoladas que são bilíngues, ainda que, o país essencialmente não o seja oficialmente.

      Ainda assim, o fenômeno é discutível pois alguns gramáticos e fonéticos dizem que não existem pessoas bilíngues, ao passo que outros defendem que todos somos porque estamos em contato com diversas variações de língua durante o dia (dialetos do PBR podem ser considerados como idiomas distintos quando decalcam expressões de locais geograficamente próximos). Eu entendo a ideia de que as pessoas acham que é “atraso” que o Brasil fale apenas uma língua oficialmente, mas a verdade por detrás disso é que nós falamos diversas variações do PBR diariamente e, em muitos locais, temos contato com inúmeros idiomas antigos e dialetais dos imigrantes.

      A ideia de uma país “monolítico” em questão de idioma advém da ideia de unidade nacional e, principalmente, da falta de necessidade de falarmos outro idioma internamente. Por exemplo, o Brasil ainda é onipresente na América do Sul e isso faz com que países como Uruguai a Argentina, por exemplo, se adaptem ao Brasil para fazer negócios (as vezes até mudando fusos).

      Ou seja, o brasileiro não fala outras línguas porque não precisa.

      1. Entendi Paulo, se não me engano também um dos motivos é que o Brasil e a nível continental. Citaram, não lembro onde, os Estados Unidos que mesmo sendo de primeiro mundo o espanhol não pode ser considerado a segunda língua do país.

        Sei que tem muitos lugares do Brasil que as pessoas falam outros idiomas além do português. Lembro de visitar Pomerode – SC e ver algumas pessoas falando Alemão.

        Foi inocência minha comparar com países como Suíça para entender o porque do Brasil não ter outro idioma oficial além do PTBR. Acho que isso é uma questão da educação ruim mesmo.

        Não falo nem do inglês , mas poderia, por exemplo, ter um Tupi, espanhol como um segundo idioma oficial e quando as pessoas saíssem do Ensino Médio pelo menos poderiam sobreviver com a segunda língua (ainda sonhando rsrs).

        Mas como você mesmo disse o brasileiro não precisa falar outras línguas, porém ironicamente temos milhares de escolas de inglês no país, não sei se é para impor que inglês é uma obrigação ou é por causa do $$$.

        Lembro que no tempo de escola tinha uma professora que apelidaram ela de verbo to be…triste.

        Aqui em São Paulo, já estou acostumado a ouvir os caras falando algum idioma asiático enquanto nos atende rsrs. Acho meio falta de educação, mas fazer o que.

        1. Com certeza é mais marketing do que necessidade, ainda mais porque o que se ensina nessas escolas de inglês é algo bem rasteiro (pedagogicamente falando) e que pouco influencia na aquisição de uma segunda língua. Os melhores resultados para uma educação de fato bilíngue são as escolas que desde o primeiro ano já fazem isso. Aqui em POA tem o colégio Americano e o Pan American School of Porto Alegre, por exemplo (temos algumas escolas que usam o alemão com segunda língua ainda) e acredito que temos algumas escolas com espanhol, mas essa não é a minha área.

          Com a imigração haitiana e senegalesa em POA se tornou comum ouvir o creole e o francês africano pelas ruas, mas ainda está longe de ser algo comum no dia-a-dia das pessoas nascidas em Porto Alegre. mas é exatamente assim que se criam, primeiro comunidades de fale e, posteriormente, cidades e países bilíngues.

      2. Cada dia um aprendizado rsrs

        Olha só esses trechos:

        Para além do uso apenas por parte dos missionários jesuítas, a Língua Geral tornou-se, nos séculos XVII e XVIII, o principal idioma falado no contexto do Brasil Colônia, superando o português.

        A Língua Geral, apesar de ainda ser falada em pequenos nichos populacionais no interior do Brasil, é considerada extinta desde o início do século XX. O processo de extinção dessa língua ocorreu com as reformas empreendidas pelo Marquês de Pombal, ministro da coroa portuguesa, no século XVIII.
        brasilescola. uol. com. br/historiab/lingua-geral-no-contexto-brasil-colonial.htm

        1. Oficialmente poucos países são bilíngues de fato (me recordo, principalmente, do Canadá). Pombal fez o que fez para garantir uma unidade nacional básica – língua é o maior instrumento de colonização que temos ainda hoje – e extirpar alguns missionários que pregavam na LG Paulista pelos rincões do país, o qe segundo alguns poderia gerar uma identidade indigena contra a coroa portuguesa.

          No RS, por ser um local muito mais afastado da sede da coroa no país e até mesmo das bandeiras do SE, se usou muito o charrua – ou as línguas charruanas – na época da missões jesuítas concomitantemente com a LG paulista (principalmente por conta dos tropeiros) e com o português arcaico (séc. XVIII~XX).

          A verdade é que esse tipo de formação linguística não é muito claro e raramente tem uma única causa.

  7. Alguém tem acompanhado o os novos sites de tecnologia, Protocol e The Markup? Tô gostando especialmente do Markup pq ele investiga e tenta auditar algoritmos. Eles inclusive publicam a metodologia usada.

  8. Gente: tenho um Samsung S8+ e preciso trocar (tela tá trincada e custa R$ 1.500 pra arrumar, agora o display tá dando umas travadas tbm). Tô em dúvida entre o Xiaomi A3 e o Redmi Note 8 (ambos custando R$ 1.050). Sei que envolve um monte de coisa, mas queria saber a opinião de quem tem (ou já teve) algum deles. Não preciso de câmera fodona, não jogo games pesados… é um uso bem “de boa” mesmo…

    1. Vai de redmi. O Mi A3 tem Android Puro, mas a xiaomi tá fazendo cagada atrás de cagada com a linha A.

      1. Que tipo de cagada?

        Primeira vez que li sobre o MIUI era um cara metendo o pau. Segundo era falando que era superior ao puro. O que tu diria?

        1. Desde a primeira geração da linha Mi A, as versões do Android que a Xiaomi distribui são bugadaças e atrasadas (uma contradição, já que o diferencial do Anroid One é a alta frequência de updates), além de vários problemas de hardware como tela e memória de baixa qualidade. No Mi A2, por exemplo, o update pro Android 9 brickava o aparelho.

          Eu, sinceramente, acho a MIUI uma boa skin do Android. Muitas funções que você só vê nas versões mais recentes dele, a MIUI já tinha implementado, como o controle da tela por gestos. Óbvio, tem lá seus bugs e bizarrices, mas não é tããão gritante como costumam dizer.

          Tô com um Mi9T que é meu segundo MIUI da marca, depois de um Mi Mix 2, e satisfeito com ambos.

  9. Alguém utiliza no Android um teclado virtual que não seja o Gboard?

    1. Celulares de fabricantes como Samsung e Asus ainda vêm com teclados das fabricantes? O poder do padrão é bem forte, de repente tem uma galera usando esses em vez do Gboard.

    2. Durante um tempo eu usei o Swiftkey, mas devia ser na época pré Gboard. Até que ele foi comprado pela Microsoft, começou a ficar pior, mais pesado, e eu troquei.

    3. Eu uso o SwiftKey da Microsoft que tá bem pesado, mas o hardware do meu Mi9T deixa eu usar sem lentidão.

    1. Quanto drama. Qualquer outro SO teria o mesmo problema com tamanha variedade de hardware.

      1. Antes fosse drama.
        A fragmentação do android que não tem solução mesmo.
        Então os usuários perdem ou nem chegam a ter apps/serviços ótimos como esse.
        Quem usa o smartphone para fotografar sabe bem da diferença entre iOS e Android nesse quesito.

        1. Até parece que nunca houve reclamação da fragmentação do windows. Repito, qualquer sistema no lugar do Android estaria passando pelo mesmo problema.

          1. Exatamente. E se apenas existisse Apple e iPhone, estaríamos usando Symbiam até hoje. O smartphone atual só é possível por conta do Android e da sua fragmentação que permite que ele rode desde aparelhos que custam R$5 mil até aparelhos de R$500.

            Nessa edição mesmo o Ghedin mostrou um gráfico onde aparecem os aparelhos mais vendidos no mundo. O iPhone XR é o aparelho mais vendido do mundo, contudo, a Apple aparece na frente apenas na América do Norte (ocupando as 5 posições). Na Europa aparece na segunda posição e na África e América Latina sequer aparece.

            O fenômeno smartphone existe porque existe o Android.

  10. queria saber qual banco que consigo abrir a conta com Os serviços essenciais via app?

    bem, eu tentei abrir a conta do banco Santander via app e escolhi serviços essenciais, quando eu clicava terminar mas não prosseguia.

    parecia q o app do Santander ficava me enrolando, desisti de abrir e enfim eu não espero muito do Bradesco que me deixem abrir a conta com serviços essenciais via app…porque acho que os bancos não gostam de alguém que abra uma conta com serviços essenciais e aí os bancos tentam enrolar de qualquer jeito para você desistir de abrir a conta com Os serviços essenciais e talvez abrir a conta com tafrias.

    vamos ver se desta vez o Bradesco vai me deixar abrir.

    1. O Banco Inter pode ser uma boa alternativa (https://www.bancointer.com.br/). Não tem tarifas, nem de TED (é uma mão na roda pra pagar as contas). Pra sacar, Banco24h, sem tarifas.

      O Banco do Brasil permitia uma conta simples via APP, mas com alguma limitações irritantes.

      1. Cuidado.
        Infelizmente o inter vive saindo do ar.
        Sempre vejo relatos de pessoas que não conseguem acessar o app e nem sacar dinheiro quando isso acontece.

        1. Bem, não é minha experiência. A única coisa que não consegui fazer com eles é câmbio, em função de algumas especificidades, mas o atendimento sobre isso foi bem claro sobre as limitações – nem todos os correspondentes estão em sincronia.

          De resto, sem problemas. Mas importante teu alerta.

      2. Banco do Brasil você abre uma conta comum se não te oferecerem a s. essenciais por algum motivo (não é certo, mas os bancões apertam os empregados pra não fazer).

        Pelo banco online você altera essa modalidade sem precisar pedir pra ninguém na agência…

    2. Eu iria de Banco Inter (ainda tenho mas apenas para último caso), Nubank (minha conta principal) ou Neon (já usei, recomendo, mas o Nubank para mim já é o suficiente, ai acabei cancelando minha conta)

      ..atualmente só uso o Nubank com uma conta salário no Itaú.

      Ah, também tem o Banco Next (do Bradesco), pode ser uma boa alternativa também, mas nunca gostei do app deles :(

    3. Há alguns anos abri uma conta serviços essências no Itaú, através do app abre conta deles. Era a última opção exibida pelo aplicativo, depois de rolar por diversas cestas de serviço oferecidas.

      1. Essas contas digitais de bancões eram muito boas! Eu já tinha no Bradesco na época, e a contragosto da gerente, pedi para migrá-la para essa gratuita. Perdi a atenção da gerente, mas ganhei DOC/TED ilimitado, saques e tudo de que eu preciso sem gastar um centavo. Não por acaso, acho que entre 2016 e 2017, todos os bancos acabaram com elas.

        1. Ghedin, também tenho uma conta digital, mas no Itaú, a tal da iConta, e é no mesmo esquema da sua. Tudo grátis e ilimitado. Era tão boa para os clientes que o Itaú não oferece mais essa opção.
          Pro colega que quer abrir uma nova conta hoje, recomendaria o C6 Bank. Eles não cobram tarifa pra nada, você pode sacar nos caixas 24H sem pagar taxa e o app deles é bem completo.

          1. é confiável de esse C6 Bank? nunca vi essa empresa por aqui parece ser bom demais para ser verdade.

          2. Respondendo aqui no meu comentário, porque no seu não dava mais. O C6 parece ser confiável sim. Foi fundado por uns caras de nome no mercado financeiro, oferece investimento em CDB (seu dinheiro é garantido pelo FGC), tem um banco completo (dá pra pagar boleto de órgão público, tipo DARF, que na NuConta eu não conseguia pagar) e o atendimento pelo chat é rápido.
            No começo, o sistema ficava offline em algumas atualizações, mas eles avisavam com antecedência quando isso ia acontecer e era sempre em horários da madrugada.

    4. No app Abreconta do Itaú dá pra abrir com os serviços esenciais.

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