O cara do WeWork levantou US$ 350 milhões do maior entusiasta da web3 para uma startup de aluguéis residenciais.
A Andreessen Horowitz (a16z), uma das empresas de capital de risco mais badaladas do Vale do Silício, assinou o seu maior cheque da história, de US$ 350 milhões, e deu para Adam Neumann levantar sua nova startup, a Flow, que promete revolucionar o mercado de aluguéis residenciais.
Caso não tenha ligado o nome à pessoa, Neumann é o infame fundador da WeWork, o megalomaníaco que consumiu bilhões de dólares investidos pelo SoftBank para “revolucionar o mercado de aluguéis corporativos” e foi escorraçado após causar um prejuízo de US$ 8,9 bilhões — ou de US$ 18,9 bilhões, se considerar a injeção extra de US$ 10 bilhões feita para salvar o negócio.
Em maio, Neumann havia levantado US$ 70 milhões de alguns investidores, a a16z entre eles, para a Flowcarbon, “uma plataforma de comércio de créditos de carbono baseada em blockchain”. Em julho, o negócio foi “suspenso por tempo indeterminado”.
Marc Andreessen, um dos cofundadores da a16z, tem um assento no conselho da Meta, é um dos grandes entusiastas da web3 e de startups baseadas em criptoativos e gosta de postar tiradas no Twitter que ecoam entre extremistas, tipo Elon Musk.
No início da pandemia, Andreessen publicou um popular ensaio clamando que os Estados Unidos deveriam voltar a construir coisas, incluindo prédios residenciais, mas se opôs enfaticamente contra um plano municipal para aumentar as zonas residenciais no entorno da sua casa porque isso desvalorizaria as propriedades do local.
Nem alguém muito criativo costuraria uma trama tão surreal e repleta de hipocrisia quanto a desses dois sujeitos. Via a16z, Forbes, Fortune, BusinessCloud (todos em inglês).
Se idiotas pudessem voar, não dava para ver o céu. O Neumann deve ser muito bom de papo, não é possivél.
“uma plataforma de comércio de créditos de carbono baseada em blockchain”. Esse pessoal só mistura palavras da moda para explicar suas ideias e os estúpidos investidores de risco jog rios de dinheiro.
Os roteiristas dessa série chamada Século XXI estão perdendo a mão já, tão viajando demais nas histórias, fugiu muito da realidade já.
é muita suspensão de descrença!
Ao contrário da ficção, a realidade não tem qualquer compromisso em ser verossímil, infelizmente.