Alguém poderia imaginar que, depois de queimar bilhões de dólares em uma promessa fantasiosa e ser escorraçado da sua própria empresa, Adam Neumann e sua esposa, Rebekah, da WeWork, sossegariam.
Segundo a Reuters, Neumann fundou uma nova startup, a Flowcarbon, para oferecer uma plataforma de comércio de créditos de carbono baseada em blockchain.
Não só: conseguiu levantar US$ 70 milhões, parte (US$ 32 mi) na forma de investimento tradicional, liderado pelo fundo de cripto da Andreessen Horowitz (a16z), e outra (US$ 38 mi) com a venda de “tokens da deusa natureza”. Via Reuters, TechCrunch (ambos em inglês).
O quão paradoxal é o “token da deusa natureza”? Será que a deusa tá satisfeita com o custo energético pra gerar um token que na prática não tem nenhuma serventia?
Pensando em criar uma conta no Gravatar com a imagem da Maria Santa (a fantochinha da Silvinha) e em toda notícia de crptoenganador comentar com esta imagem, ai assinando “La vem o golpe!”.
O mundo dos podres de rico (duplo sentido embutido) é cheio destas…
É o “programa de transferência de renda”, só que em vez de ir pros mais pobres, vai pros mais ricos.
E o povo investe mesmo, porque acredita na promessa de ganhos multiplicados (2x, 5x, 10x? O céu é o limite).
Chapéu de otário é marreta.