🔗 Videogames: Deputado quer banimento para prevenir violência nas escolasmeiobit.com

O deputado é o Zé Trovão. Sem comentários.
O artigo é bem longo e quase dispensável, mas a intenção e levantar o debate.
A observação mais importante, para mim, é que milhões de pessoas jogam videogame, se essa multidão fosse violenta como será que estaríamos?
Mais uma cortina de fumaça da extrema direita que não quer atacar as raízes da questão: discurso de ódio e controle das mídias digitais.

Deixe um comentário

É possível formatar o texto do comentário com HTML ou Markdown. Seu e-mail não será exposto. Antes de comentar, leia isto.

21 comentários

    1. Essa é uma discussão que precisa de nuances.

      Zé Trovão pediu a suspensão por 30 dias de todos os jogos violentos. A fala do Lula tem um recorte bem mais preciso que isso e ele está certo: crianças não deveriam ter acesso a jogos de tiro, de matar.

      Reproduzo-a na íntegra, direto do link (você leu?):

      “Não tem jogo, não tem game falando de amor. Não tem game falando de educação. É game ensinando a molecada a matar. É cada vez muito mais mortos do que na Segunda Guerra Mundial. É só pegar o jogo da molecada, o meu filho, o filho de cada um de vocês. O meu neto, o neto de cada um de vocês (…) Eu duvido que tenha um moleque de 8, 9, 10,12 anos, que não esteja habituado a passar grande parte do tempo jogando essas porcarias.”

      1. Sim, eu li. Não costumo compartilhar o que não leio. O Lula foi mais específico e menos raso que o deputado, mas não deixou de colocar a culpa nos tais jogos violentos. De novo, a caça às bruxas e a mesma conclusão do final do século passado: a culpa é dos games.

        1. Puts, mas… para tentarmos ficar na mesma página: você acha que crianças (note que ele fala especificamente “crianças de 9–12 anos”) devem ter acesso a jogos violentos, como Call of Duty e Free Fire?

          Concedo que ele fez essa associação, mas não acho errada. Crianças não deveriam mesmo ter acesso a esses jogos.

          Sugiro que leia a nota da Veja (deus me perdoe por ter escrito isso); está mais completa, com outras falas dele que afastam essa ideia de que a culpa é exclusivamente dos games.

          1. Claro que não acho que crianças devem ter acesso a este tipo de conteúdo. Mas daí associar diretamente (sem provas) uma coisa à outra é bem questionável.

          2. É, talvez ele devesse ter segurado essa, porque embora o problema exista (e por problema, refiro-me ao indiscutível acesso que crianças têm a jogos +18), associá-lo à onda de violência em ambiente escolar merece mais reflexão.

            Em um site especializado que pingou no Google News, por exemplo, a chamada dessa notícia é “Presidente do Brasil faz discurso contra videogames”. É mole?

        1. Com a popularidade dos de tiro? Acho que só Mario, e… né, quem tem condições de bancar jogo de R$ 300 enquanto o Free Fire da massa é de graça no celular da mãe ou do pai.

  1. Videogame, tiktok, comunidades online, armas de fogo…
    Os idiotas vão sempre procurar um bode expiatório.

    1. Claro, 4Chan nada tem a ver com disseminação de discurso de ódio, venda de armas ilegais, misoginia, distribuição de pornografia infantil etc.

  2. Pânico moral é o nome disso. Recomendo muito a série de Podcasts “Primeiro contato”, que conta a popularização dos computadores e games no Brasil, nos anos 80/90/2000. O assunto ‘games e violência’ é velho e batido e já serviu para muito político se projetar em cima, inclusive figuras ainda conhecidas, como o Renan Calheiros.

  3. 2023 e o deputado aparece com essa “pauta” que deveria ter morrido nos anos 90. Agora perguntem pra ele o que ele acha de armas de fogo.

  4. Não consegui ter paciência para ler o artigo, embora reconheça a relevância de discutir o tema. Aguardo um resumo. Rs