🔗 Prefeitura de São Paulo proíbe circulação de “tuk-tuks” de aplicativog1.globo.com

Não sabia que tinha alguma empresa tentando trazer tuk-tuks para entrar nos moldes do transporte por aplicativo. A ideia parece bacana, até porque Tuk-Tuks (triciclos “cabinados”) tem um pouco mais de segurança do que motos. E bem, cidades turísticas (e algumas cidades pobres) usam como um dos meios principais de locomoção.

Só que o detalhe é que por lei tuk-tuk é dentro da categoria de motos (Cat. A), o que significa que qualquer legislação sobre moto recaí sobre, inclusive proibições. E de fato, São Paulo proíbe o uso de moto como táxi, o que acho justo.

No entanto, não vejo tão errado a ideia de usar tuk-tuk/triciclo como táxi de curta distância. Mas entendo que o ideal é o de sempre – estudar e ver se compensa (na prática sabemos que diz-se que estuda, porém por baixo dos panos…)…

Já pensei em uma ideia assim se eu fosse morar em região de litoral / praia turística. Seria uma boa alternativa para táxis.

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8 comentários

    1. Não tinha visto as matérias sobre, mas já tinha lido – pois até foi destacado na matéria do G1 – que já existe operação em Porto Alegre.

      A matéria em si me soa como “Placement” (ou seja, tem um quê de propaganda). Mas de qualquer forma o conceito é interessante e aparentemente funciona. Não sei exatamente as diferenças entre PoA e SP para cravar se haveria diferenças de uso ou adoção maciça. São Paulo tem o Bilhete Único que permite até 3 horas de integrações em ônibus, e a circulação de ônibus na região central é razoável, mas tem problemas pois o trânsito no entorno é “anti-horário” (o anel viário central é feito de forma que você entra na praça da Sé, e quaisquer saída para algo de leste a oeste você precisa dar uma grande volta com o ônibus). E claro, temos os trens metropolitanos (Metrô/CPTM) também.

      Enfim, acho a ideia interessante, pois atenderia quem precisa de fazer “tiros curtos” e levar alguma carga pequena. Além claro de incentivar o uso de veículos elétricos e pequenos na região central. Mas bem, São Paulo não é Porto Alegre. :)

      1. O Grilo, dizem, é bom. Mas tem o mesmo modelo de sempr: atende zonas nobres da cidade e não serve como mobilidade. As regiões mais carentes de opções não entraram no radar deles ainda, por exemplo (ZN principalmente). Então, é como toda a iniciativa desse tipo: atende aos ricos (que tem N modais de transporte ao alcance) e jamais resolve problema nenhuma que seja periférico. Uma B**** resumindo.

        Pra ter uma ideia, essa e a zona de cobertura em POA. Basicamente, região nobre + centro. E a expansão, desde o ano passado, é para a ZS nobre (Ipanema e outros locais).

        Nenhum bairro periférico está nos planos deles. Só serve, no final, pra abarrotar ainda mais o centro.

        1. Toda vez que vejo empresa de app prometendo algo, eu sei que o bicho vai atender mais o “classe média alta” do que os bairros periféricos.

          Entendo que isso é um problema cultural, que noto também que mesmo com toda chamada “tentativa de incentivo”, tem seus problemas inclusive no próprio preconceito de quem mora em periferia.

          Taí algo difícil de entender quanto ao social.

  1. É um veículo simpático, mas temos que lembrar que motos poluem mais do que carros. E inserir uma nova modalidade de transporte público baseado nelas terá consequências.

    1. Bem lembrado, Léo! Só que em partes também, pois motos tem motores com sistemas de filtragem e catalisadores obrigatórios por lei, diga-se. Salvo engano, aparentemente os triciclos da empresa são elétricos também.

      Quanto a “nova modalidade”, eis um ponto que implico. Uber é táxi, só que o marketing pós-verdade fez um escarcéu tão grande que conseguiu separar o conceito de táxi do de serviços de aplicativos. A diferença seria porque táxis tem licenças exclusivas do governo e serviços de apps como o nome diz só opera por aplicativos. Ambos precisam ser chamados e cobram por distância.

      Inserir um veículo menor no circuito urbano seria um teste interessante. Se fizesse sucesso, poderia justamente mudar um pouco a forma de operar veículos em um centro de cidade. Há projetos de pedágio urbano e restrição de tráfego em São Paulo, e talvez a adoção de veículos no estilo tuk-tuk, ou até veículos tipo “keijidōsha” (os carros pequenos japoneses) poderiam auxiliar para fazer as operações de curta distância e incentivar a não presença de veículos poluentes em centro de cidades.

      Mas bem, só divago. Nem defendo a empresa, a startup sabe onde está se metendo e espero que tudo se resolva e possa virar um bom caso de estudos.

      Lembrando também que no Brasil é adotado mototáxi em algumas cidades. Não sou fã de mototáxi pois sei dos riscos que há.

      1. Não sabia que eram elétricos. Daí a coisa realmente muda de figura e fica muito mais interessante. Vamos aguardar os próximos capítulos, Ligeiro. Tem lobby de tudo quanto é lado no transporte paulistano.