ChatGPT e outras inteligências artificiais impõe dilema a plataformas de conteúdo gerado por usuários.
Os gringos estão fascinados com o ChatGPT, a nova inteligência artificial de conversação da OpenAI — de onde saiu o GPT-3, outra IA capaz de gerar textos completos do nada.
O uso mais provável do ChatGPT é tornar os chatbots ainda mais detestáveis a médio ou longo prazo e engambelar chefes tóxicos (gosto) e professores (zoado). Por ora, a tecnologia tem sido usado como mera curiosidade, uso recreativo. Porque é divertido, sim, mas também porque os usos sérios não demoram a aparecer, como textos completamente equivocados, mas que parecem corretos.
O Stack Overflow, fórum de dúvidas para programadores, baniu temporariamente respostas geradas pelo ChatGPT porque:
[…] a taxa média de respostas corretas obtidas do ChatGPT é muito baixa, e a publicação de respostas criadas pelo ChatGPT é significativamente danosa ao site e aos usuários que perguntam ou buscam por respostas corretas.
O principal problema é que embora as respostas que o ChatGPT produz tenham uma taxa elevada de equívocos, elas geralmente parecem ser boas e as respostas são muito fáceis de serem produzidas.
O banimento é temporário, o que significa que ele poderá ser revertido em breve. Esse dilema, porém, em algum momento atingirá todos os espaços que aceitam conteúdo gerado por usuários (UGC). A questão primordial é: qual a definição de “usuário”?
A Adobe anunciou que vai aceitar e vender imagens geradas por IAs como DALL-E e Stable Diffusion. A única exigência é que elas sejam rotuladas como tais. O Getty Images, o contrário: não aceitará comercializar imagens do tipo.
Como a Adobe garantirá que a rotulagem das imagens submetidas está sendo feita? Até quando o Getty Images resistirá?
Outros conteúdos do Manual para pensar:
- A revolução das máquinas de conteúdo.
- O problema das inteligências artificiais que escrevem e desenham como humanos (podcast)
Via Stack Overflow, Axios, The Verge (todos em inglês).
É cheio de frases repetitivas.. e está bloqueado e limitado não podendo ter acesso a internet.. mas fora um papo engraçado e repetitivo, talvez ele ajude alguém com os dados pré carregados pela equipe que o programou.
Será o fim das malditas mensagens de áudio? Será? Devemos ter esperança?
Daqui a pouco teremos artigos inteiros na Wikipedia escrito de forma automática.
E “talvez” algumas redes sociais terão mais bots do que usuários reais, com a diferença de que não será nada fácil distinguir um do outro.