O problema das inteligências artificiais que escrevem e desenham como humanos

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Neste podcast, Rodrigo Ghedin e Jacqueline Lafloufa refletem juntos sobre inteligências artificiais que fazem coisas — de maneira convincente — em domínios até então exclusivos de seres humanos. Pense na GPT-3 ou LAmDA para a escrita de textos, DALLE-2 e Imagen para desenhos e o GitHub Copilot para a programação. Quais os impactos, imediatos ou não, dessas coisas na humanidade? Ghedin está pessimista, Jacque tenta achar o lado positivo dessa história toda — um clássico episódio do Guia Prático.

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Este podcast é editado pelo estúdio Tumpats.

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7 comentários

  1. Para que haja uma inteligência artificial é necessário primeiro que haja uma inteligência humana, responsável, equilibrada e que respeite o ser humano. Isso não existe, é grana sempre em primeiro lugar. Vejam a nanotecnologia, inundando o mundo de rejeitos que irão parar no corpo humano, os médicos não possuem protocolos para tratamento, enfim é o fim, não acredito em inteligência artificial .

  2. não vejo qualquer otimismo com o avanço dessas tecnologias: o cenário é de total precarização do trabalho — em níveis ainda mais elevados que os atuais

    não que elas não sejam fascinantes: elas são potenciais ferramentas criativas maravilhosas nas mãos de designers, escritores, artistas, etc. Mas não num regime de exploração do trabalho: elas só se revelariam de fato instrumentos de criação num cenário em que o capitalismo estivesse superado.

    minha companheira e eu escrevemos sobre o assunto aqui: https://vitruvius.com.br/revistas/read/resenhasonline/19.225/7894 (é a resenha de uma exposição sobre o uso de inteligência artificial em arquitetura)

    segue um trecho:

    O que nos leva finalmente a Inteligência Artificial, o último período da linha do tempo apresentada nesta exposição. À primeira vista parece que a IA indica a necessidade de cada vez menos profissionais. Mas vejamos: o processo de machine learning depende de que programadores introduzam estímulos e referências e corrijam a máquina depois que esta interpreta e cria novos modelos baseada nas referências apresentadas. Se tomarmos a característica complexidade de manufatura de uma edificação, então a necessidade de operários graduados que deverão programar e corrigir a IA no processo de machine learning será intensa. A inteligência artificial, portanto, tem não só potencial de superar o parametrismo – conforme o curador, um processo de tomada de decisão com base em regras – por meio da modelagem estatística, mas de incorporar cada vez mais arquitetos que, agora precarizados, serão os operadores do jogo programado por ela. Se durante a segunda metade do século XX era a máquina a auxiliar os arquitetos no processo de projeto, agora no século 21 é o arquiteto que ocupará a função de auxiliar da máquina nas linhas de montagem dos edifícios, em mais um e derradeiro momento de proletarização. Um curioso, repentino e improvável encontro entre Flusser e Marx.

  3. O podcast não apareceu no meu agregador (AntennaPod) e percebi que ele tb não está na seção Guia Prático aqui do site ☹️

  4. Eu estou bastante pessimista em relação ao nosso futuro, pois não haverá NENHUMA profissão que estará realmente ilesa a toda essa constante automação.

    E mesmo as poucas profissões que se manterem ou surgirem, enfrentarão uma concorrência de uma massa de desempregados.

    Talvez algo como a renda básica universal seja viável, mas te garanto que até chegar a esse ponto, haverá um contingente de pessoas passando fome. Aliás, já existe. Só vai piorar ainda mais daqui em diante…

    1. Ehhhh Pedro, preocupante. Mas o mais preocupante está embaixo de nossas vistas e não percebemos que isso está mudando muito o comportamento das “futuras” pessoas.

      A escola e a educação em casa.

      Há quem relute e entende através da antiga e nova pedagogia que existem experiências e conhecimentos que precisam ser passados e absorvidos por nós tanto do ponto de vista teórico como prático, e também as formas de aprendizado são muito importantes. Estamos condenando nossos jovens (a sociedade) a não experenciarem mais o contato físico, touch, experiências que nos preparam para sobrevivência mais primitiva, como providenciar comida (cozinhar), fazer trabalhos manuais, dinamicas de grupo, socialização, lidar com perdas, coisas que a EAD e modelos digitais não oferece.

      É preciso entende e praticar a natureza humana para depois, só depois irmos para o mundo plástico digital e mesmo assim tomar cuidado para não perder o contato com a humanidade.

      Muitos não fazem ideia de como é bom o contato com a natureza, quão bem nos faz, há uma nostalgia intrinsica que um simples passeio no parque ativa em nosso ser.

      Se mantivermos essa natureza, sempre existirá algum trabalho para fazermos, quanto mais valor percebermos nos trabalhos manuais que nenhuma máquina será capaz de produzir.