🔗 [en] Three-Body: Melhor conteúdo de ficção científica desde Matrix (1999)?youtube.com

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Ontem vi o capítulo 30 do Three-Body, que até o momento tem apenas 44K views. Para mim foi o melhor conteúdo de ficção científica desde o Matrix original (1999). Não falo sobre efeitos visuais, pirotecnia etc, mas pelo embasamento científico e altas discussões filosófico-científicas numa história profundamente distópica.

Não sei se alguém mais assistiu, mas achei interessante de comentar aqui.

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24 comentários

  1. Assisti depois de terminar o primeiro livro. Estou lendo o segundo agora. Realmente é a melhor ficção científica desde Matrix!

  2. Comecei a assistir e dropei depois de explicado as “fronteiras da ciência” (o atirador e o fazendeiro). Achei o ápice e não quis estragar a experiência.

    Dizem que a Netflix está adaptando/licenciando? Não fui atrás de confirmar se é verdade. Caso for, termino de assistir qdo sair.

  3. Eu gostei bastante de discussões da trilogia e do seu escopo grandioso. E acho fascinante como ela é…otimista (?). Ela tem sido bem usada pra falar sobre a relação da China com os EUA pelo pessoal mais linha dura, por exemplo o Niall Ferguson.

    Gosto mais do livro 2, acho o livro 1 muito bom, e o terceiro horrível (os papeis de gênero já estavam medíocres e aí no terceiro é um show de horrores – e dizem que a linguagem é bem machista no original em mandarim e que suavizou quando traduziu pro inglês).

    Tava bem animada pra série, mas assistir até o 4o episódio agora com muito sufoco – achei os movimentos de câmera ruins, a edição sonolenta e excessivamente expositiva, tentando demais ser fiel ao livro sem perceber que são meios diferentes de contar uma história (mas bem, o Liu é prolixo)

    Para além disso existe uma parte muito interessante da fandom chinesa que usa a obra do Cixin Liu para enfatizar o nacionalismo e certas visões de mundo de macho alfa. Aqui fala um pouco disso: https://chuangcn.org/2019/08/wandering-earth/

    O Liu é um cara que eu considero controverso. Recomendo ler esse perfil sobre ele no New Yorker: https://www.newyorker.com/magazine/2019/06/24/liu-cixins-war-of-the-worlds

    E aí eu acho que existem essas semelhanças com Matrix do macho alfa (os red pill que tanto se fala agora) e do uso da mitologia de Matrix pra enfatizar certas visões de direita, assim como Três Corpos. E ao mesmo tempo partem de premissas que me parecem bem distantes: as irmãs Wachowski partiram de uma ideia muito de discussão sobre identidade para ter criado Matrix.

    1. Tanto Three-Body como Matrix, com suas excelentes interpretações, me fizeram refletir sobre a verdade do universo…sobre a motivação que fez a Alice atravessar o espelho. Ou como diz a Trinity: It is the question that drives us. It is the question that brought you here. 👉 https://youtu.be/jXeF1rMkpQw

  4. Sem dúvida! E olha que sou fã de Matrix desde sempre, mesmo com toda a apropriação da narrativa sendo desviada pra tudo que há de ruim, marcou época e ainda é referência forte pra mim e muita gente que eu conheço.
    Mas O problema dos três corpos é uma obra imensa e não acho que a série deixou a desejar, mesmo com as edições. Já li os livros 3 vezes (acabei de reler aliás) e comecei a aprender mandarim porque quero ler no original ainda nessa vida (vai levar tempo, mas eu chego lá). Tem um jeito diferente de abordar as coisas que a nossa mente domesticada pela mídia estadunidense que todos consumimos a vida inteira estranha, mas que eu admiro profundamente. Vendo onde a China está hoje e acompanhando o que acontece mesmo de longe dá uma dimensão ainda mais interessante à visão do Cixin Liu.

    1. Caramba, Sheila!! Concordo 200% como tudo o que você falou. MUITO OBRIGADO pelo seu comentário! E não nos esqueçamos…BU YAO HUI DA! BU YAO HUI DA! Ou não? :)

  5. vi uns trechos dias atras e acabei de ver uns trechos do ultimo episódio agora… em nenhum momento dos livros é detalhada a morfologia dos trissolarianos, então eu prefiro continuar a ficar sem acompanhar a série.
    mas prepare-se, a história só parece clichê em vários pontos, mas no geral é muito mais fundamentada em logica do que em otimismo/romance. não quero dar nenhum spoiler. kkkk

    1. Não conheço. Tem a função auto-translate to YT. Não sei como é (eu vi com a legenda em inglês, que está boa), mas talvez funcione.

  6. Eu ainda tô lendo os livros, mas ainda tô meio reticente em ver a adaptação. Tem muita diferença em relação ao livro? Sei que algumas coisas foram adaptadas porque podiam causar um mal-estar em relação ao partido comunista. Mas não sei se é algo que afete em si o enredo.

    1. Segue bem o livro. Tem algum personagem novo, mas que ajuda na narrativa. Os atores são muito bons e dão um toque quase documental. Eu gostei bastante.

    2. O povo fala isso, mas o livro não é crítico em relação ao partido comunista e nem ao comunismo, ele contém críticas, superficiais, ao modo como a revolução cultural ocorreu e não à revolução em si. Mas estou no primeiro livro ainda, então posso facilmente estar enganado.

  7. Cara, tentei.
    Queria gostar, queria não ligar para o slow budget. Mas acabou me vencendo pelo ep.6 +/-, onde venho uma viagem de VR…. …. cara, quebrou completo ali minha “suspensão da descrença”. Não consegui seguir :/

    1. Entendo. A questão do VR no caso do Three-Body é mais um argumento narrativo do que o “core” do negócio. Muitas excelentes discussões científicas e filosóficas acontecem nos momentos VR. Eu vi mais na linha do Morpheus conversando com o Neo no “loading program”.

      1. O lance do VR é uma parte fundamental da historia. Talvez a questão estética (avatares, ambientes etc) pode ter mais interpretações. Pessoalmente, achei bom, mesmo sendo um estilo unreal engine / unity.

    1. Obrigado! Não sabia da existência dessa adaptação. Havia ganho os dois primeiros livros ano passado, mas ainda não tive a oportunidade de ler. Vou intercalar com a série!

      1. É uma adaptação “original”, no sentido em que está baseada no texto original em chinês do autor, gravado na China e com atores excelentes. Teve para mim um impacto equivalente a quando eu vi Matrix em 1999.