Deixe um comentário

É possível formatar o texto do comentário com HTML ou Markdown. Seu e-mail não será exposto. Antes de comentar, leia isto.

13 comentários

  1. O rock perdeu a relevância pra gente mais jovem, e essea artistas citados pararam de ter algo relevante pra dizer (o que é uma pena, pois eu me diverti e gostei de muitas músicas que o pessoal mais reaça de hoje em dia produziu antes). Mas, tirando um ou outro, essa galera mostra como o rock virou uma coisa saudosista e triste. Viva quem está mostrando como o rock pode ser algo tão legal hoje em dia (dica serena: ouçam Los Porongas!).

  2. Esse texto só me fez corroborar o que eu sempre pensava do meio musical: Ter um bolso fundo e cheio de dinheiro (paitrocínio) é a melhor coisa para um músico largar na frente dos outros que estão na batalha para serem notados, porem falta estímulo (de novo, paitrocínio) para até seguir em frente.

    E o pior é que esse “incentivo de largada” continua até hoje com os rappers e funkeiros de apartamento que vivem no top 10 do Spotify.

  3. Texto ruim, não tem uma linha de pensamento nem uma conclusão. Para o autor a verdade é somente aquilo que ele acredita. Imagina se ele descobre que Joey Ramone era republicano e votava em Reagan….

    1. Creio que o autor pincelou sobre o assunto justamente para provocar discussões.

      o rock não é rap, diga-se

  4. Mas a galera da música ultrapopular (sertanejo e funk) são todos minions, ostensivamente ou as escondidas.

    Mesmo se eles seguissem o único pensamento aceito, isso não tornaria a carreira atual deles em si relevantes as massas.

    Há uma série de motivos pelo qual o rock não é (e provavelmente nunca será) mais música de massa no Brasil. E posicionamento político de seus artistas é longe de ser um deles.

  5. Muitos dos músicos citados na reportagem e tornaram saudosistas de si mesmos. As carreiras de Roger, Dinho, Marcelo Nova e Evandro Mesquita se resumem a fazer shows celebrando os próprios sucessos de três, quatro décadas no passado. Não acho coincidência que o posicionamento político desses caras também aponte para o regresso.

  6. Dizem que é uma tendência do indivíduo, ao envelhecer e se estabilizar confortavelmente financeira e socialmente, inclinar para um espectro mais conservador politicamente, por não desejar mais grandes mudanças no status quo e tal…
    Acho até que dá pra engolir essa explicação quando vejo meu tio, que pegou em armas contra a ditadura, ser hoje “anti-marxista” kkkk mas não dá pra engolir um roqueiro, que já cantou e personificou o próprio oposto do conservador, passar a defender ideais de direita, fascismo e etc, não dá!

  7. a própria matéria aponta o germe reacionário nessa geração de músicos: trata-se em geral de classe média urbana tradicionalmente conservadora — viveram os anos de aparente rebeldia na juventude e logo assumiram o caráter conservador que sempre tiveram

    longe aqui de qualquer estruturalismo rasteiro, mas esse é daqueles casos em que a classe opera de forma bastante intensa na mente e na ação das pessoas

  8. Os posicionamentos do Marcelo Nova durante a pandemia me deixaram surpreso. É triste ver o que o cara se tornou. O rock dos anos 80 está em decadência mesmo, não só por questões políticas, mas por pouco espaço no gosto musical da nova geração. Os novos álbuns não encantam mais, os antigos só são ouvidos por quem viveu aquela época. Já era!

    Mas é bom lembrar que ainda existem boas bandas de rock nacional, e vez ou outra surgem coisas legais. Cito Far From Alaska, Selvagens a Procura de Lei, Supercombo, Vespas Mandarinas e outras.

    1. Nunca soube destas bandas. E isso me faz pensar que a matéria cita quem fez sucesso baseado de forma midiática nos anos 80/90.

      Vai de encontro ao lugar comum aqui: muitos eram classe-média ou amigos de contatos em gravadoras. Uma banda de rock ou cantor da época que rodou abaixo do radar provavelmente não será lembrado como eles foram lembrados. E isso tem a haver com elitismo também…

      1. O Rock Brasileiro anos 80 teve uma forte fase em Brasília. A maioria das bandas ali eram de amigos, todos de classe média alta. Legião Urbana, Aborto Elétrico, Paralamas, e outras. Não vou saber dizer com precisão, mas alguns membros dessas bandas eram filhos de embaixadores e viraram amigos por essa relação entre os pais e daí formaram bandas.

  9. Engraçado pensar que o pós-punk brasileiro meio que começou como uma imitação barata do the smiths e acabou da mesma forma.