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32 comentários

  1. Inaugurou um restaurante aqui perto de casa.
    Fui lá pra fotografar o cardápio e mandar pra meus pais por whatsapp (um com 74a e outro 80a).
    Não tinha cardápio, só QR CODE.
    Desisti.
    Achei complicado mandar pros velhos os prints do cardapio. Ficou pequeno. Eles nao vao, nao sabem usar qr code.
    Perderam clientes, com certeza.
    Não fomos. Não vamos.

  2. Impressionante ninguém ter comentado sobre o trabalho sombra que é o uso do cardápio no celular. “AIN MAIS NÃO TIROU O EMPREGO DE NINGUÉM” bonitinho, bonitinha vc está usando seu aparelho, sua internet para ser atendido (eu como pobre usuário de ainfone fico incomodadíssimo em gastar minha bateria a toa kkkkkk)

  3. E digo mais: cardápio deveria estar na porta e com preços! Isso já me impede de perder tempo com lugar superfaturado.

  4. Pensando em um aspecto de acessibilidade, cardápio digital é até mais acessível, né? Pra pessoas com dificuldades de enxergar por exemplo, o digital é possível dar zoom e até usar leitor de tela pra ler.

    Particularmente, não me parece que o Estado deveria se meter nisso a não ser se tivesse algum malefício muito grande e claro: algo que não creio que exista.

    1. Pelo que entendi, a lei proíbe de *só* ter cardápios digitais, o que infere que *só* clientes com celular (bom?) e com conexão à internet acessem o cardápio do restaurante, o que é excludente. Tendo o cardápio físico não tem problema em ter o digital.

  5. Isso me lembrou quando fui num restaurante de culinária japonesa em SP e o cardápio físico deles era só em… japonês. Existia uma versão PT apenas no perfil de whatsapp deles, e eu nem estava com o aplicativo no meu celular na época.
    Ainda bem que já sabia o que queria pedir olhando pelas fotinhas.

  6. Perto da minha casa tem um ótimo restaurante de frutos do mar, porém, só tem cardápio via QR Code. Eu acho horrível não ter outra alternativa, pois a interface com letras muito pequenas e não permite zoom, não posso esquecer de levar meus óculos nesse restaurante, tenho que ficar falando as opções do cardápio para minha esposa ou a gente se espreme um do lado do outro para tentar ler juntos, outro dia só pude usar o meu smartphone pois minha esposa tinha esquecido de carregar dados no smartphone dela. E se nenhum de nós estivesse sem Internet ou esquecido o smartphone?

    Enfim, sou a favor de alternativas como um tablet do restaurante ou cardápio impresso.

  7. acho salutar a existência do cardapio fisico. creio que nao precisa ser no mesmo número de mesas, maspelo menos ter a opção.
    também sou do tipo q ja torce o nariz quando o cardápio é apenas qr code.

  8. Eu acho proibir contraproducente. O ideal seria pelo menos obrigar a existência de cardápios em papel. Eu entendo que o cardápio em papel é um custo considerável (minha esposa já teve restaurante) mas o cardápio em QR code é horroroso. Primeiro porque o celular é uma coisa suja, segundo que, quando.você nquer escolher com mais alguém o cardápio em papel é muito mais fácil do que se espremer 2 em um celular ou ambos estarem cada um em seu celular, mas em pontos diferentes do cardápio. Outro é que normalmente são. Mal-feitos e você tem que ficar arrastando a tela para um lado ou outro.
    Por fim, malware distribuído ou na pagina que hospeda o cardápio ou na troca dos qrcodes na mesa por outros de um eventual atacante. Eu prefiro cardápio em papel mesmo!

    1. Na minha cidade vc não consegue usar estacionamento regulamentado sem app. Mas o mesmo município que obrigar o comerciante a manter cardápio físico.
      Fora que este papo que idoso não sabe usar celular é, na maioria das vezes, balela. Pq pra mandar fake news eles são feras.

    2. Mas a proibição é justamtente de restaurante que só tem cardápio digital. Se quiser ter o digital, tem que ter o de papel também.

    3. O que a lei propõe é justamente isso que você falou, obrigar a existência de um cardápio físico. Ela não vai proibir que cardápios em QR code existam, e sim proibir que o restaurante só tenha o cardápio em QR code mas não o impresso.

      Quanto aos seus motivos para não gostar de cardápio em QR code:

      1. “Celular é uma coisa suja”: tenho uma notícia não muito boa pra você a respeito de cardápios físicos que passam na mão de inúmeros clientes todos os dias. Tem cardápio que literalmente não pode ser limpo, pois é feito em papel puro, que absorve água.

      2. “ambos estarem cada um em seu celular, mas em pontos diferentes do cardápio”: também acontece com cardápios físicos.

      3. “normalmente são mal-feitos”: também não é exclusividade de cardápios em QR code.

      4. “Por fim, malware distribuído ou na pagina que hospeda o cardápio ou na troca dos qrcodes na mesa por outros de um eventual atacante.”: é um risco dos QR codes que poderia acontecer em qualquer situação, não somente em restaurantes. O estabelecimento deve assegurar que tudo está correto, da mesma forma como faria com os cardápios físicos.

      1. Perfeito. Eu vinha dizendo que as IAs tiraram o neoludismo do armário, mas parece que o cardápio via QR Code tb.

        1. Neoludismo não é ofensa aqui, hehe. Entendo tanto as dificuldades dos donos de restaurantes em manter o cardápio de papel quanto as vantagens do QR code, não sei se é matéria para o estado legislar a respeito, mas sou do time que prefere o papel (com um frasco de álcool gel do lado). Já mexo com telas o dia todo; a última coisa que eu quero é escolher um prato em um momento de lazer olhando para mais tela.

          1. Eu li aquele artigo que vc mandou da outra vez que usei esta palavra. Achei bem interessante. TB não quero parecer que qualquer posicionamento contra alguma tecnologia nova seja neoludismo. Neste caso dos QR Codes acho muita incoerência das pessoas em querer exigir do comerciante isto. Recentemente eu presenciei, num McDonald’s, uma senhora de no máximo 50 anos se recusando a usar o totem de autoatendimento (que eu não gosto TB, pq cada rede é uma interface diferente). “E se eu não souber ler?”, disse ela. Claro que ela tinha um smartphone na mão. Por fim, uma paciente funcionária a auxiliou a pedir no totem.

  9. Pô, eu acho ótimo! Cardápio em QR Code tem vários problemas, tipo conexão ruim ou inexistente, pessoas que não usam smart phones tão bem, pode ser usado pra ataque, te força a ficar com o celular na mão em lugares que podem não ser tão seguros, tipo na calçada, etc.

  10. Ingerência estatal. Nada além disto. Político desocupado querendo faturar voto em cima de uma coisa pueril.

    Falando nisso, quando eu vou poder entregar minha declaração do IR em papel de novo?

    1. Não tem nada de ingerência. Você não pode obrigar a pessoa a 1. Ter celular pra ler QR Code 2. Obrigar todo mundo a SABER o que é e como usar QR Code e 3. Fragilizar a relação de consumo do lado que é obrigado a usar a tecnologia. Aqui no Rio o metrô acabou com os guichês e obrigou todo mundo a usar a máquina de autoatendimento e muitas sem aceitar dinheiro ou dar troco, ou seja, se você está com dinheiro vivo vá a pé; se você é idoso e não sabe como usar a máquina morra em casa. Isso não existe. A lei é clara: o estabelecimento deve mostrar ao cliente o que oferece, com o descritivo dos pratos em linguagem clara e de forma acessível. Se é preciso um aparelho pra ler o cardápio não é acessível. E não se preocupe, você vai ficar velho e ultrapassado um dia.

      1. É mesmo? Então pq as grandes redes podem extinguir o caixa humano e colocar somente totens de autoatendimento? Ou tem que proibir isto TB?
        E o incoerente é isto vir da mesma burocracia que cada vez mais obriga o cidadão a usar exclusivamente meios eletrônicos para ser atendido em suas demandas.

        1. Que eu saiba, as grandes redes ainda tem atendimento humano, e o cardápio fica bem às claras. Se não tiver mais atendimento humano – só por totem, a operação toda – o Procon vai em cima do mesmo jeito que foi em cima do metrô no Rio. Basta reclamar como se fez. E assim: isso se chama cidadania.

        2. A resposta do McDonald’s ao “reclamão”: “Me ligaram e disseram que a equipe será orientada a não repetir esse erro, que a escolha de usar ou não o totem é do cliente e que NÃO PODEM DEIXAR DE ATENDER VIA CAIXA SE FOR OPÇÃO DO CLIENTE. Voltarei a loja nos próximos dias e vamos ver como será. Agradeço pela rápida resposta e entendimento da situação.”

          1. Acho que vc deve ter uma alimentação saudável, pq várias redes não te dão opção de fazer pedido de outra forma que não pelo totem. No máximo oferecem alguém para ajudar a operar, o que acho que tem que ter, claro.
            Eu trabalho com processo eletrônico, na Justiça, e lembro bem dos advogados se colocando contra a obrigatoriedade de usar. Inclusive um dos argumentos era a mesma do “reclamão”: não vou fazer o trabalho deles. Hoje o processo eletrônico é uma realidade instalada e só o é porque o uso foi obrigatório, desde o início.

  11. Sinceramente, nunca entendi esse ódio todo com cardápios em QR Code. Me parece meio estranho a sociedade atual, tão acostumada com celulares, redes sociais e até cardápios em iFoods e similares, ser tão avessa a cardápios digitais.

    Inclusive essa semana eu fui num restaurante que tinha cardápio em QR code, e quando perguntaram na minha mesa por um cardápio físico… trouxeram um tablet com acesso ao cardápio digital. Pelo visto isso não seria permitido por essa lei, nem totens em restaurantes de fast-food para auto-atendimento.

    1. O mais engraçado é que eu duvido que haja leis obrigando a ter cardápio. Mas agora vai ter uma proibindo cardápio em QR Code. Cômico.

      1. Olha, cardápio de fato não é obrigatório, mas que precisa estar exposto em algum lugar (nem que seja ao menos na parede, como alguns estabelecimentos fazem), isso ao menos é obrigatório.

      2. Não está proibindo cardápio em QR code, só está proibindo de ser a única opção de cardápio.

    2. O ódio é a clara economia que o lugar faz, excluindo uma parcela da população que não enxerga o cardápio do celular, não sabe usar QR Code ou se sente intimidada. Você não consegue ter a visão ampla que um cardápio físico traz. Eu mesma já deixei de frequentar restaurante que SÓ tem cardápio via QR Code.

      É impressionante como a tecnologia simplesmente aliena, segrega, exclui uma parcela da população que não sabe lidar /não entende / não quer esse tipo de “melhoramento”.

      1. Olha, vai me desculpar, mas há mais argumentos a favor do cardápio em QR Code ser mais acessível do que o cardápio físico. O cardápio digital permitiria ampliar a letra (zoom), colocar em alto contraste (modo noturno), fazer pesquisa por um prato/ingrediente específico, até mesmo visualizar fotos de cada prato, coisa que nem todo cardápio físico traz. Uma pessoa cega ainda se beneficiaria de um leitor/narrador da tela, coisa que seria mais complicada em somente um cardápio físico.

        Sobre pessoas que não sabem usar QR Code ou que se sentem intimidadas (seja lá qual o motivo), são motivos válidos. Da mesma forma que a pessoa pode não preferir usar celular na hora da refeição, ou não tem internet, ou mesmo não tem um smartphone, ou tem e descarregou. Só pra deixar claro, não sou contra os cardápios físicos, sou até a favor dessa lei — por sinal, o CDC obriga que os estabelecimentos exponham os preços de alguma forma, seja em um cardápio na parede (como muitos lugares fazem) ou em papel. Condicionar a disposição dos preços ao consumidor possuir um aparelho para lê-los é até abusivo, talvez tenham até havido denúncias nesse sentido.

        O que eu quero entender mesmo é todo esse movimento de ser “contra” os cardápios em QR Code nas redes sociais. Beleza, você pode não gostar deles por vários motivos, porque você não tem uma visão geral de todas as opções, por causa da internet que acaba falhando, ou porque não tem um smartphone. Você pode ficar indignada porque isso “intimida” ou “segrega” as pessoas que não vão usar esse tipo de cardápio, tudo bem. Mas o ódio, a aversão, mesmo, não justifica. Isso me parece muito mais uma espécie de “birra” por precisar sacar o celular pra acessar o cardápio por conta própria, ao invés de ter a informação pronta nas mãos trazida por um funcionário do lugar.

  12. Belo e moral! Mas, falando sério: acho ótimo pensando até em quem não tem tanta afinidade com tecnologia. Não tem pra quê acrescentar (mais) uma barreira no acesso a lazer

  13. Político que acaba com cardápio em QR Code merece apoio irrestrito. Só falta agora criminalizarem a profissão de Coach.