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12 comentários

  1. Na minha visão eventos como o Lollapalooza parecem ser uma ótima fórmula para gerar dinheiro.
    1-Criam um evento citando muitas atrações nacionais e internacionais sem divulgar nenhuma banda
    2-Vendem os ingressos a preços altos que esgotam em poucos dias sem o público saber as atrações
    3-Montam o evento com mão de obra barata como trabalhadores escravizados
    4-Parte do dinheiro arrecadado dos ingressos já vendidos pagam cache de alguns poucos artistas famosos e vários outros não tão conhecidos.

  2. Se a gente parar para pensar, isso é tão “mais comum” que se pensa, que por isso de alguma forma é tolerado por mais que se divulgue.

    As próprias reportagens sobre o trabalho escravo exemplificam: o ponto é que para quem é contratado, estes já estão em uma situação crítica que mesmo no subemprego eles estão um pouco melhores. Pessoas em situação de rua é algo bem complexo na qual alguém que lida com isso pode falar melhor. Mas tipo, não acho que só denunciando o trabalho escravo vá resolver o problema.

    E isso é recorrente porque sempre há este tipo de mão de obra disponível. Como já dito, é subterceirização. É um ganhando dinheiro em cima do outro – Empresa subcontrata um segundo, que subcontrata um terceiro, até sobrar a migalha para chamar o necessitado.

    1. É que agora tem gente fiscalizando, interessados em investigar as denúncias etc

    2. No caso do Lolla e T4F infelizmente não é estranho. Ano passado teve denúncias de contratação de pessoas em situação de rua por até R$ 50.

      Hoje em dia há mais fiscalização, logo, surgem mais casos como da Zara, M.Officer, Brooksfield e das vinícolas no RS.

    3. O pior é a banalização do trabalho análogo à escravidão e o título caça-clique do UOL.
      A imprensa digital está em uma decadência absurda.

    4. Eu acredito que todo ano rola isso no Lolla (e em outros grandes festivais). Eles contratam algumas empresas que vão subcontratando outras pessoas, e não rola uma fiscalização de como estão as condições do trabalho pra quem tá lá na ponta. Acredito que deve ter muito mais casos, só que não descobrem.

  3. Alguma estrela nacional e/ou internacional vai falar o que a respeito disso, quando estiver no palco sendo adorada pela multidão? Provavelmente o mesmo que falaram as estrelas do cinema na entrega do Oscar sobre as origens duvidosas do ouro com que foram feitos os troféus…

    1. pena não ver em manchete “Fã com megafone confronta Ludmila: ‘Fale sobre o trabalho escravo no Lollapalooza!'”

      (se bem que seria o mesmo que um gearhead fazer uma reportagem sobre outros gearheads que não respeitam o limite de velocidade…)

  4. Lembrei do padre Júlio Lancellotti fazendo uma denúncia parecida no ano passado (na época, estariam contratando pessoas em situação de rua e fazendo pagamentos ínfimos). Lamentável que a T4F ainda continua tratando essas situações como “fatos isolados”.