Tem um vídeo bem famoso do “pálido ponto azul”. Se me lembro direito (não assisti de novo), é meio que uma constatação da insignificância do ser humano num contexto cósmico/universal.
Vou aproveitar o gancho para complementar sua possível leitura, e comentar que o Sagan no seu livro e demais obras (eu vi a série que ele fez) tem um pensamento idealista utópico numa roupagem moderna e científica (de ciencias da natureza), que é muito bonito na visão teórica, mas que na prática já foi afirmada em outros termos muito antes dele mas que nunca provocou nenhuma mudança prática na vida humana.
Não é nada de mais falar como o planeta terra é um ponto azul na imensidão espacial, o ser humano já possui o sentimento de ”espanto do mundo” desde sempre, e não adianta nada dizer ”vamos todos ser irmãos, ser da paz, e viver uma existencia dedicada ao amor e ao conhecimento”. Isso é coisa que os socialistas utópicos (pré-marx no seculo 19) já pregavam, provavelmente os primeiros cristãos também, e vai por aí.
Somos seres humanos, não deuses imateriais da lógica e bondade, e precisamos organizar uma economia para produzir bens de consumo, precisamos definir o que é benéfico e maléfico na política, precisamos lidar com mesquinharia, imediatismo, ódio, conflito e trocentos outros problemas urgentes que não adianta saber quantas estrelas tem a via láctea ou que o Universo tem x bilhões de anos de idade.
Se for para tratar Sagan estritamente pelo conhecimento da natureza universo nos aspectos físicos e naturais, é de boas, é lindo mesmo de saber, mas a visão dele de sociedade é ingênua no mínimo e alienada da realidade material no máximo.
Nunca li esse livro. Poderia comentar um pouco mais sobre ele e sua importância?
Tem um vídeo bem famoso do “pálido ponto azul”. Se me lembro direito (não assisti de novo), é meio que uma constatação da insignificância do ser humano num contexto cósmico/universal.
Show! Não conhecia. Valeu.
Vou aproveitar o gancho para complementar sua possível leitura, e comentar que o Sagan no seu livro e demais obras (eu vi a série que ele fez) tem um pensamento idealista utópico numa roupagem moderna e científica (de ciencias da natureza), que é muito bonito na visão teórica, mas que na prática já foi afirmada em outros termos muito antes dele mas que nunca provocou nenhuma mudança prática na vida humana.
Não é nada de mais falar como o planeta terra é um ponto azul na imensidão espacial, o ser humano já possui o sentimento de ”espanto do mundo” desde sempre, e não adianta nada dizer ”vamos todos ser irmãos, ser da paz, e viver uma existencia dedicada ao amor e ao conhecimento”. Isso é coisa que os socialistas utópicos (pré-marx no seculo 19) já pregavam, provavelmente os primeiros cristãos também, e vai por aí.
Somos seres humanos, não deuses imateriais da lógica e bondade, e precisamos organizar uma economia para produzir bens de consumo, precisamos definir o que é benéfico e maléfico na política, precisamos lidar com mesquinharia, imediatismo, ódio, conflito e trocentos outros problemas urgentes que não adianta saber quantas estrelas tem a via láctea ou que o Universo tem x bilhões de anos de idade.
Se for para tratar Sagan estritamente pelo conhecimento da natureza universo nos aspectos físicos e naturais, é de boas, é lindo mesmo de saber, mas a visão dele de sociedade é ingênua no mínimo e alienada da realidade material no máximo.