Tava por aí pesquisando se as fotos do Motorola g53 são decentes e caí nesse vídeo.
O cara compara em detalhes o resultado das fotos do iPhone 14 pro com as de uma Panasonic GF1, uma câmara 3/4 já antiga. É interessante.
Smartphones sofrem uma limitação física que é difícil sanar mesmo com muito retoque de pixels. Talvez com algum sensor mais avançado que os CMOS atuais finalmente essa barreira caia. Por enquanto o que faz a diferença é quem tem o melhor pós processamento.
Lembrei disso: jovens descobrindo as câmeras dedicadas.
Eu super entendo que a gente tenha abandonado as câmeras no dia-a-dia: hoje se compartilha tanto conteúdo audiovisual que, ironicamente, vale a pena abrir mão de qualidade em prol da conveniência.
Mas acho que viagens, é um momento que ainda vale a pena o estorvo de carregar uma câmera, e o costume se perdeu pelo que vejo. Por outro lado, o preço de uma câmera, aí é bem difícil justificar.
Teu link ficou quebrado.
Eu nem acho que carregar a câmera seja um estorvo, mas a maioria das pessoas estão satisfeitas com a câmera do smartphone, já que o intuito é apenas fazer posts para instagram. Quem tem a fotografia como hobby, como forma de expressão, ou até como maneira de relaxar vai preferir o “ritual” de fotografar com câmera dedicada. A única coisa que eu gostaria é agilizar o fluxo de passar as fotos em RAW do cartão SD para o Smartphone/Computador. Deveria ter uma espécie de AirDrop nas câmeras e fazer isso de maneira mais rápida.
Não sei das demais, mas as Canon possuem Wifi e, embora EU não tenha usado o recurso, me parece ser possível.
Eu ainda prefiro manualmente baixar e organizar as imagens.
O wifi das câmeras atuais é sofrível. Só passa o RAW se for pelo iOS, no Android só vai o JPG e ainda assim é lento e chato de se fazer. Falo de algo prático que passasse os arquivos em segundos, como funciona no Airdrop ou no QuickShare. Seria muito útil principalmente em viagens, quando você não leva o computador.
Não existem aplicativos alternativos? Para câmeras da Sony existe o Camrote, que não é aquela coisa super intuitiva, mas permite transferir fotos da câmera para o celular e usar o celular de viewfinder/disparador remoto.
Falam tão mal dos aplicativos oficiais da Sony que nem arrisquei eles quando peguei a câmera. Fui direto no Camrote e estou contente com ele.
Até tem sim! Mas confesso que não testei depois que migrei pras mirrorless. Usava um quando ainda tinha DSLR. De toda forma esses apps são bons para puxar algumas unidades de fotos, não um dia inteiro de fotos, já que usam wifi 2.4GHz até onde sei.
Eu me imagino chegar no hotel/pousada a noite e passar as fotos em RAW tiradas durante o dia para meu smartphone e ali editá-las no Lightroom ou app similar, sem demorar muito para transferir, sem ter que ficar espetando cabos ou tirando o cartão de memória, um esquema parecido com AirDrop e QuickShare.
Essa minha demanda é bem específica, não é todo mundo que sente essa necessidade, nem acredito que seja implantada a curto prazo, mas seria muito legal.
O wifi é sofrível sim, mas arquivo RAW é pesado, transferir um dia de fotos de viagem vai ser uma viagem.
Uma alternativa meia boca, mas que pode funcionar e muita gente, inclusive profissionais, usam é usar os perfis para jpg da máquina. A foto já sai meio pré editada em jpg, assim é possível já subir para a internet se for essa a necessidade.
Eu prefiro ir fotografando e quando volto da viagem edito, é um jeito de estender a curtição.
@Juarez, o que tenho feito é ao chegar a noite, antes de dormir é passar as fotos do cartão de memória, via leitor de cartão com USB-C, para o celular ou tablet, e dali já vai direto pro Lightroom Mobile. Assim durante os tempos livres em restaurantes, pausas pra descanso, posso abrir o app rapidinho e editar uma foto legal e compartilhar. Fiz isso nessa semana santa e faço sempre em viagens, funciona bem, mas eu acho inconveniente esse processo de tirar o cartão de memória da câmera. Mas é o que temos, vamos esperar as próximas evoluções.
Essa questão de nitidez e de resolução vem sido melhorada ano após ano com o processamento e o uso de inteligência artificial, mas algo que a câmera de um smartphone NUNCA irá superar é a profundidade de campo gerada por uma lente, por questões de limitações físicas mesmo. A não ser que passem a implementar lentes intercambiáveis nos smartphones.
Mas aí vira uma câmera 😂 e perde a portabilidade. Lembrando que a Samsung e a Motorola já se aventuraram neste campo e nenhuma conseguiu emplacar.
E o tamanho do sensor também é uma limitação.
Um dia, talvez, quem sabe, pode ser que o celular alcance as máquinas fotográficas, mas acho que sempre vão existir máquinas da mesma maneira que existem instrumentos musicais. Com um sintetizador é possível imitar qualquer instrumento, mas sempre vão existir guitarristas, baixistas e etc. A comparação é forçada mas acho que entenderam a ideia.