Indicações culturais do fim de semana (17 a 19/3/2023)

Neste post semanal, compartilhamos o que estamos lendo, vendo, ouvindo ou jogando — na mesma linha das indicações que eu e a Jacque damos ao final do podcast.

Aí no domingo à noite (ou segunda de manhã) a conversa fecha e retorna na sexta-feira seguinte. Valendo!

11 comentários

  1. Antes da oficialização dos indicados ao Oscar desse ano, Holy Spider estava bem cotado como o indicado da Dinamarca na corrida pelo prêmio de melhor filme em língua estrangeira.

    O Irã, desde sempre, é um caldeirão onde fervem importantes acontecimentos históricos e políticos. Desde o meio do século 20, os direitos das mulheres no país são pauta no mundo (e voltou a ser no ano passado com a morte da jovem Mahsa Amini, que despertou revolta coletiva). Baseado em fatos reais que aconteceram por volta de 2001, o diretor Ali Abbasi (de Border), conta essa história que examina como uma sociedade perturbada é capaz de subverter valores universais e exaltar atrocidades em nome do moralismo – enquanto discorre ainda acerca da supressão masculina sobre as mulheres civis.

    Em Maxede, a cidade sagrada dos xiitas, um serial killer acredita estar em uma missão divina para expurgar as prostitutas das ruas. Sentindo que o poder público parece conivente com as mortes que não param de acontecer, uma jornalista resolve seguir as pistas e ir mais a fundo no caso por conta própria. Zar Amir Ebrahimi, a atriz que encarna a jornalista Arezoo Rahimi foi condecorada em Cannes pelo papel.

    O tchã de Holy Spider, é que mesmo sendo um thriller investigativo, ele não esconde hora nenhuma a identidade do assassino. O apresenta se ocupando com trabalho e família em meio a vida vazia de sentido, quando logo também sai a noite para caçar e punir trabalhadoras sexuais. A jornalista, por sua vez, esbarra na polícia e justiça, em faces de homens, que parecem pouco interessados em evitar mais mortes. Até que o caminho de ambos se cruza.

    Entrou no MUBI.

  2. Acabei de assistir o canal Simple Railway, que estava na Argentina na época da pandemia e viajou entre Buenos Aires e Mar del Plata (Além de alguns outros lugares na Argentina que ele indica no vídeo, inclusive uma viagem de 32 horas na linha mais longa de nossos vizinhos).

    (Em tempos: alguém aí já viu vídeos sobre os serviços tipo “ônibus-hotel” no Japão?)

    Bônus:

    “O humor flerta com o preconceito toda hora”

    Laerte sobre limite do humor e liberdade de expressão

  3. Recomendo as HQs da série “BD Disney”, que está sendo lançada no Brasil pela Panini. São os personagens Disney – Mickey e Donald, basicamente – em histórias feitas por quadrinistas franceses (e belgas e suíços) em seus estilos pessoais, para a editora Glénat. Mais ou menos na onda das Graphics MSP da Turma da Mônica.

    Dentre os volumes que já saíram por aqui, os dois que mais gostei são “As Mais Loucas Aventuras do Mickey” e “As Mais Alegres Aventuras do Donald – Em Busca da Felicidade”, ambas da dupla Nicolas Keramidas e Lewis Trondheim.

  4. Vou tentar finalmente começar Ted Lasso, que todo mundo ama, agora que não tenho mais The Last of Us 😭

    Se der certo, vou começar a ler o quadrinho Saga também, muito bem recomendado.

    1. Saga é muito bom. Eu começei a ler e não parei mais.

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