🔗 [en] Verificação de conta (US$ 1.000) será gratuita para as 10.000 empresas com mais seguidores no Twittertheverge.com

Nos últimos dias, celebridades e veículos/empresas (LeBron, William Shatner, Jerry Seinfeld, Casa Branca, New York Times, Los Angeles Times, Washington Post, etc) disseram que não vão pagar pra ter a conta verificada.

Ao mesmo tempo, o Twitter sabe que transformou a verificação numa espécie de sinalização de apoio ao Musk, então tá trabalhando num jeito de ocultar o selo de verificado de quem assina o Twitter Blue mas não quer ser confundido com fã dele.

Agora, decidiu que não cobrará das 10.000 maiores contas (já sabendo que a maioria não pagaria de qualquer forma). É uma tentativa de preservar o que resta de aspiracional pro selinho azul.

Resta saber se as contas com selo “gratuito” poderão fazer opt-out da verificação mesmo assim.

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3 comentários

  1. Eu tinha comigo que os perfis mais seguidores seriam os primeiros a pagarem pelo Twitter Blue. A ~fórmula seria mais ou menos assim:

    Muitos seguidores = oportunidades e retorno financeiro da plataforma = justifica o investimento.

    Os 500 maiores anunciantes até entendo, mas… sei lá, não entendo mais nada.

    1. Talvez, isso explicita o problema do Twitter em termos de dinheiro? Sempre foi uma mídia mais “importante” que rentável, diferente do Facebook por exemplo.

      É o lugar que famosos falam suas bobagens – incluindo o próprio Elon Musk – mas não é o canal principal deles, muito menos indispensável. Imagino que Instagram e YouTube, por exemplo, teriam muito mais influencers dispostos a pagar.

      Pior: o Twitter perde muito, se começar a perder esses conteúdos.

      1. É, tem esse lado sim. Instagram e YouTube parecem ser mais rentáveis, daí mais importantes. O Twitter tem mesmo esse aspecto mais “institucional”, como se fosse um lugar para declarações oficiais em vez de marketing.

        E talvez seja esse o erro da estratégia do Musk: ao dificultar o conteúdo orgânico e condicionar tudo a um pagamento, as pessoas podem começar a se perguntar se vale a pena, se não é melhor criar um blog no Medium, um perfil no Instagram ou mesmo num site próprio. Ele está mexendo num vespeiro depois de atear fogo na principal fonte de receita do serviço (publicidade, que vinha rendendo bem — cerca de US$ 5 bilhões por ano).