E para quem nasceu +/- 1980, que basicamente criou a internet na pratica, ela se tornou “chato e sem lugar para scrollar” quando esses bostas de milenares criaram suas redes sociais onde a qualidade de conteúdo útil e inteligente diminu…. basicamente terminou.
Cada chorão com sua linha de corte.
Apenas concordo que está piorando, ficando mais burra, insuportável… e CHATGPT e similares tem potencial de acelerar essa tendencia! \o/
Caraca, eu senti isso na pele. Pra mim tudo ficou tão chato que percebi que eu só ficava rolando a timeline sem propósito nenhum. Apaguei minhas contas. Facebook, Instagram e Twitter. YouTube ainda é sensacional. Podcasts me entretém e meu lugar favorito sempre será num show, bar ou no conforto em casa pra um filme, jogo ou leitura. 😀
E eu que só comecei a usar o Twitter exatamente no momento lixão da Mãe Lucinda? Pensei: é isso que a galera tanto fala? Apaguei o app, mas mantive a conta porque volta e meia eu preciso checar se o problema com um serviço é só comigo ou pra geral.
Acho o Twitter a rede mais tóxica de todas. Um esgoto total aquilo.
Acho meio infantil essa guerra de gerações, esse negócio de ficar nomeando os períodos é 🤷🏾♂️
A internet mudou, mas todos mudamos. O desconforto do escritor não é com a internet, é com ele mesmo que, na prática, não aceita a passagem do tempo. Não aceita que quando envelhecemos as coisas parecem menos divertidas, não que não sejam, nós é que deixamos de ser.
Envelhecemos, e isso é um ponto relevante – querendo ou não envelhecer também traz experiências e mais consciência sobre nossa sociedade. E com isso, o que antes nos parecia legal hoje pode nos soar até ofensivo.
Outro ponto é que as bigtechs aprenderam que desconfortar o usuário sempre será a pior coisa. Deixar o algoritmo ajudar a pessoa a achar o que é legal para ela é igual a dinheiro e atenção gasta no celular. Por isso o formato do TikTok (e dos reels/stories) acabam sendo úteis – é uma das poucas formas que a pessoa está que nem na TV: não precisa gastar tempo comentando, apenas só curtindo alguém que fez algo agradável a audiência.
Quem tem mais de 30 anos viveu mais a era da internet em palavras digitadas, no qual creio que é o foco do autor. As conversas, discussões e relacionamentos não ocorriam por causa de um vídeo de alguém ensinando a fazer um bolo enquanto está nu, mas sim por causa de uma discussão sobre um assunto em comum entre os participantes naquele espaço. Tipo que nem o Órbita aqui.
Ao mesmo tempo, foi-se nascendo e fortalecendo subtipos do online – os trolls, os chatonildos/boomers, etc… não sou o melhor para definir isso e sinceramente não sou tão fã de rotular (há exceções). Quando começou a era dos memes – das imagens representando situações e ironias – isso se mostrou uma forma de comunicação eficiente e ao mesmo tempo demolidora. Com os memes, a ironia/sarcasmo contida em um texto virava uma imagem com melhor entendimento.
Talvez um ponto do texto é que de fato sim o problema também é do autor. Isso demonstra muito algo que também tenho (senão não estaria aqui comentando): o vício do online, da participação em assuntos “relevantes”. Ou do entendimento da pessoa se ela é relevante ao debate. Eu mesmo não sou, e gostaria de ter sido. Mas não tenho a mesma capacidade, paciência e “paixão” de um especialista no debate que quero participar (geralmente político e/ou relacionado a mobilidade urbana). E admiro a quem está hoje. Nisso o assunto desagua a outras vertentes a serem vistas, principalmente psicológicas.
O que talvez falte ao autor do texto é achar um assunto relevante a qual goste e entrar em grupos na qual ele se sinta abraçado por ele. Difícil, pois tem vezes que grupos são montados só para uma ou outra liderança ter protagonismo, mas divago.
Não só isso. Mas a internet não é apenas dois ou três apps. Ainda tem muita coisa fora disso. Só precisa saber encontrar.
Eu ficava triste que boa parte dos meus amigos e conhecidos não tem blogs e só publicam fotos (ou raramente textos) no Instagram/Facebook da vida.
Mas aos poucos, descobri um universo de gente que ainda usa blogs. E usa cada vez mais.
Eles só parecem não existir. Mas existem e aos montes.
Fico triste por perder muitas fotos legais que estão sendo publicadas porque eu não tenho instagram. Mas ainda tem muita coisa em blogs e no Flickr. E é bem mais do que eu consigo acompanhar.
E para quem nasceu +/- 1980, que basicamente criou a internet na pratica, ela se tornou “chato e sem lugar para scrollar” quando esses bostas de milenares criaram suas redes sociais onde a qualidade de conteúdo útil e inteligente diminu…. basicamente terminou.
Cada chorão com sua linha de corte.
Apenas concordo que está piorando, ficando mais burra, insuportável… e CHATGPT e similares tem potencial de acelerar essa tendencia! \o/
Caraca, eu senti isso na pele. Pra mim tudo ficou tão chato que percebi que eu só ficava rolando a timeline sem propósito nenhum. Apaguei minhas contas. Facebook, Instagram e Twitter. YouTube ainda é sensacional. Podcasts me entretém e meu lugar favorito sempre será num show, bar ou no conforto em casa pra um filme, jogo ou leitura. 😀
Até aí o tiktok ser mais jovem e o Facebook ser mais velho não é exatamente um problema, problema mesmo é o Twitter ter virado um lixão
E eu que só comecei a usar o Twitter exatamente no momento lixão da Mãe Lucinda? Pensei: é isso que a galera tanto fala? Apaguei o app, mas mantive a conta porque volta e meia eu preciso checar se o problema com um serviço é só comigo ou pra geral.
Acho o Twitter a rede mais tóxica de todas. Um esgoto total aquilo.
Acho meio infantil essa guerra de gerações, esse negócio de ficar nomeando os períodos é 🤷🏾♂️
A internet mudou, mas todos mudamos. O desconforto do escritor não é com a internet, é com ele mesmo que, na prática, não aceita a passagem do tempo. Não aceita que quando envelhecemos as coisas parecem menos divertidas, não que não sejam, nós é que deixamos de ser.
Talvez esteja em um meio termo aqui.
Envelhecemos, e isso é um ponto relevante – querendo ou não envelhecer também traz experiências e mais consciência sobre nossa sociedade. E com isso, o que antes nos parecia legal hoje pode nos soar até ofensivo.
Outro ponto é que as bigtechs aprenderam que desconfortar o usuário sempre será a pior coisa. Deixar o algoritmo ajudar a pessoa a achar o que é legal para ela é igual a dinheiro e atenção gasta no celular. Por isso o formato do TikTok (e dos reels/stories) acabam sendo úteis – é uma das poucas formas que a pessoa está que nem na TV: não precisa gastar tempo comentando, apenas só curtindo alguém que fez algo agradável a audiência.
Quem tem mais de 30 anos viveu mais a era da internet em palavras digitadas, no qual creio que é o foco do autor. As conversas, discussões e relacionamentos não ocorriam por causa de um vídeo de alguém ensinando a fazer um bolo enquanto está nu, mas sim por causa de uma discussão sobre um assunto em comum entre os participantes naquele espaço. Tipo que nem o Órbita aqui.
Ao mesmo tempo, foi-se nascendo e fortalecendo subtipos do online – os trolls, os chatonildos/boomers, etc… não sou o melhor para definir isso e sinceramente não sou tão fã de rotular (há exceções). Quando começou a era dos memes – das imagens representando situações e ironias – isso se mostrou uma forma de comunicação eficiente e ao mesmo tempo demolidora. Com os memes, a ironia/sarcasmo contida em um texto virava uma imagem com melhor entendimento.
Talvez um ponto do texto é que de fato sim o problema também é do autor. Isso demonstra muito algo que também tenho (senão não estaria aqui comentando): o vício do online, da participação em assuntos “relevantes”. Ou do entendimento da pessoa se ela é relevante ao debate. Eu mesmo não sou, e gostaria de ter sido. Mas não tenho a mesma capacidade, paciência e “paixão” de um especialista no debate que quero participar (geralmente político e/ou relacionado a mobilidade urbana). E admiro a quem está hoje. Nisso o assunto desagua a outras vertentes a serem vistas, principalmente psicológicas.
O que talvez falte ao autor do texto é achar um assunto relevante a qual goste e entrar em grupos na qual ele se sinta abraçado por ele. Difícil, pois tem vezes que grupos são montados só para uma ou outra liderança ter protagonismo, mas divago.
Não só isso. Mas a internet não é apenas dois ou três apps. Ainda tem muita coisa fora disso. Só precisa saber encontrar.
Eu ficava triste que boa parte dos meus amigos e conhecidos não tem blogs e só publicam fotos (ou raramente textos) no Instagram/Facebook da vida.
Mas aos poucos, descobri um universo de gente que ainda usa blogs. E usa cada vez mais.
Eles só parecem não existir. Mas existem e aos montes.
Fico triste por perder muitas fotos legais que estão sendo publicadas porque eu não tenho instagram. Mas ainda tem muita coisa em blogs e no Flickr. E é bem mais do que eu consigo acompanhar.