🔗 [en] Como salvar os jornais das big techspluralistic.net

Bom texto do Cory Doctorow. Ele vai detalhar os quatro tópicos que elenca ali nas próximas semanas, no blog da Electronic Frontier Foundation (EFF), mas antecipou quais são:

  • Quebrar (no sentido de separar) o setor de publicidade digital;
  • Banir a publicidade invasiva, baseada em características e preferências do usuário;
  • Abrir as lojas de aplicativos de Apple e Google para reduzir a taxa de 30%;
  • Obrigar as redes sociais a entregarem o conteúdo dos perfis jornalísticos que as pessoas optaram por acompanhar/seguir.

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2 comentários

  1. Excelente texto que explicou bem as causas economicas da crise do jornalismo pos digitalização. Dinheiro para noticias na internet existe, mas eh majoritariamente absorvido pelos monopolios privados tecnológicos, que viraram um intermediário quase inescapavel entre produtores e consumidores (e nao apenas em jornalismo).

    Enquanto Nada das mudanças propostas acontece (espero que aconteça), acho que o melhor que uma pessoa comum pode fazer se quiser consumir jornais e revistas e controbuindo, eh assinar o jornal ou revista, seja edição digital ou física, diretamente do sítio deles, ler os textos no sítio deles em vez de em redes sociais, e para nao ter publicidade invasiva nenhuma mesmo garantida, so com a versão em papel. A versão em papel especialmente ja resolve todos os pontos de interesse, e um leitor em papel vale 5 no digital , acho que ja ouvi falar disso.

    1. O problema do papel (aos jornais que ainda oferecem esse formato) é que os custos são exorbitantes.

      Assinaturas ajudam, em alguns casos (como o do Manual) são essenciais, mas muitos jornais ainda usam esse canal de receita como algo tangencial. Uma campanha grande de publicidade equivale a centenas, às vezes milhares de pagamentos de assinaturas.

      É um negócio bem difícil e que, como bem pontuado, as big techs pioraram sobremaneira na última década.