Que aplicativo você usa para produzir textos longos?

Até uns dez (ou talvez até mesmo uns cinco) anos atrás a resposta a esta pergunta com certeza seria “MS Word” para a ampla maioria das pessoas. Alguns usariam Libre/OpenOffice e outros mais usariam as ferramentas do Google. (E, claro, sempre tinha um ou outro tecendo enormes elogios para Latex)

Mas imagino que muita gente hoje já utilize quase exclusivamente o Google Docs ou até mesmo tenha abandonado totalmente processadores de texto.

E aí? O que vocês utilizam?

Em tempo: no meu caso eu uso quase exclusivamente o Google Docs no trabalho e em casa uso o Pages, o Google Docs e eventualmente o Word online apenas para formatar documentos para eventos e revistas que ainda insistem em exigir .docx.

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35 comentários

  1. Depende o que é texto longo. Uma tese, dissertação ou até monografia, não consigo conceber em escrever em algo diferente do que um Word da vida. Serve o Libreoffice também, mas acho as ferramentas do Word muito boas, como a revisão ortográfica e agora até gramatical está mais decente, notas de rodapé, fazer índice, a parte de comentários é extremamente útil e, dependendo do seu orientador, vai ser impossível se livrar do Word… a parte de estilos sinto que deu uma piorada em relação aos Words mais antigos (2007~2010).

    Na minha pretérita vida acadêmica nunca usei um gerenciador de referências (fiz na unha, o que foi um parto!), mas minha esposa usou o Mendeley junto com o Word e foi tranquilíssimo.

    Mas, ainda acho o MS Word muito chato na questão visual, às vezes é muito trabalhoso fazer algo, mudar o tamanho do número da nota de rodapé, às vezes o estilo teima em não ser aplicado a um local específico, enfim… Mas meus dias de escrever tese, artigo e monografia acabaram faz um tempo.

    Hoje escrevo mais correspondências oficiais (ofícios, informação etc.) e acabo usando Word e Google Docs (a empresa assina Google Workspace). O Word pela facilidade que já tenho com ele, o Google Docs porque a parte de colaboração dele é excelente, escrever um ofício à duas mãos no Google Docs é muito fácil, no Word depende ainda de uma versão específica do Word e dos usuários serem assinantes do Microsoft 365.

  2. 100% MS Word, tanto eu como todos os meus colegas de trabalho e, acredito, que a advocacia em geral use exclusivamente word

    1. Por aqui um escritório inteiro advogando como libreoffice =]
      Poder judiciário do RS e MP acho que também utilizam o libreoffice por padrão.

  3. Preâmbulo

    Sabe porque as revistas exigem .docx? Porque por mais que a gente peça, o autor NUNCA retira todas as referência que podem identificá-lo. E um PDF não tem como editar facilmente e um arquivo do macOS não roda direito em nenhum local, senão em um macOS.

    Resposta

    Eu uso o Inkdrop (pago) para quando eu previso escrever em Markdown. No trabalho, Google Docs porque é o padrão deles (mas sempre acaba tendo que usar alguma ferramenta ou extensão de terceiro para poder ter ferramentas de revisão textual e gramatical decentes). Para tradução eu uso o Matecat e, quando exigido, o Trados.

    Já usei todos os que foram citados, o Word ainda é o melhor processador de texto. A versão 2010 é perfeita, inclusive.

    1. faz sentido a coisa do .docx, mas o grande problema é o fato de não ser um padrão de direito, apenas um padrão de fato: isso faz com que eu trabalhe no google docs ou no pages e na hora de exportar o arquivo o resultado final fatalmente terá distorções da formatação pedida pelo periódico

      aliás, se o google docs tivesse ferramentas melhores de revisão, bem que podia rolar uma integração com o OJS para evitar a coisa de ficar subindo os arquivos

      1. Existe como colcar no corpo da mensagem de submissão do próprio OJS, mas perde formatação (não me lembro dele ter um editor de textos embutido). Seria muito bom na minha época de editor se todos os artigos viessem pela plataforma direto, muito menos trabalho braçal =D

  4. MS Word, porque os textos que produzo são 99% atualização/reaproveitamento de textos que já foram feitos em Word…
    Quando crio algo do zero, é bloco de notas na veia, daí colo onde for necessário para a entrega.

  5. Obsidian primariamente, com a pasta dele sincronizando numa nuvem.
    Escreve em markdown , e organiza textos e outros arquivos dentro de pastas. Eu enfio Imagem planilha pdf e etc dentro do obsidian, e clico para abrir no libreoffice. Fica muito prático para catalogar tudo e escrever páginas incluso com links internos para esses arquivos, algo que eu nao vi outro editor de texto permitir. Páginas em markdown tb são muito mais leves que Word, ocupa kilobytes de espaço.
    Existem zilhoes de extensōes da comunidade para instalar que aparentemente permitem produzir pdfs direto, incluso com latex, mas eu ainda nao testei e so copio e colo no LibreOffice se precisar formatar para alguma coisa oficiosa.

  6. Tudo começa no Simplenote.

    Dependendo de quem vai ler/receber, aí o texto migra pro email, pro Word, pro LibreOffice ou para o Google Docs.

    1. Também começo os meus textos no Simplenote. Depois vou para as outras ferramentas dependendo da situação.

  7. Notion. Tenho um kanbanzinho lá com todos os textos que escrevo, desde o rascunho até a publicação.

  8. Eu uso qualquer editor de texto simples seja GUI ou terminal quando no desktop, editor de notas nativo quando no mobile. No desktop em markdown para caso eventualmente precise gerar um PDF. A exceção é para documentos oficiais ou acadêmicos onde uso o Libreoffice ou o Onlyoffice.

  9. A turma da academia, da qual faço parte, gosta muito do LaTeX. O texto fica muito bonito e para lidar com referências e equações, não há outro igual. Quando a ideia é fazer colaborativo, usa-se muito a plataforma Overleaf. Fora a questão de equações, há muitas editoras não necessariamente voltadas para o público técnico que trabalha com textos no formato LaTeX.

      1. ou academia de musculação. imagina os caras bombadassos, sentado em frente ao notebook digitando um texto em LaTeX e gritando BIRLLLLLLL. 🤣

      2. Linguística precisa usar bastante Latex, principalmente quando tem descrição fonética de alguma coisa e precisa usar o IPA.

  10. Basicamente Word e eventualmente Scrivener. Tenho um antigo projeto de escrever um livro, por isso (e curiosidade de ver vários escritores falando dele) comecei a usar o Scrivener. Gosto bastante, acho sensacional, mas utilizo pouco.
    Por conta da minha organização na empresa (e pessoal também) fica inviável utilizar qualquer solução online pois organizamos clientes por diretório e dentro do diretório de cada cliente temos os projetos, pdfs, contratos, planilhas, etc
    Então acabo usando o Office mesmo, por assinatura do Microsoft 365. Já tentei muito o Libreoffice, mas nada bate o excel para planilhas.

  11. Trabalho pra editoras que usam o Word nos originais dos livros, então sou assinante meio a contragosto do Microsoft 365, ex-Office 365, mais pra facilitar as coisas (compartilhar material pelo OneDrive, etc.). No pessoal eu prefiro usar o Libre Office. Quem sabe um dia eu não precise mais da Microsoft pra trabalhar e até acabe “evoluindo” pra além dos processadores, mas na certa não vai ser na direção do Google.

      1. Não sei se é o mesmo com o Paulo Cezar, mas ao menos pra mim, sempre que tento usar o do Google acho tudo muito lento e pesado

      2. Não falta nada, mas eu prefiro explorar alternativas pra além do ambiente onipotente dos Googles da vida. Coisa minha mesmo.

      3. Eu acho o ferramental para revisão do Google muito ruim. Não tem a agilidade e a facilidade de uso do Word.

      4. Acho que o que falta no Google é o arquivo ficar armazenado no computador mesmo, e não só um link.

        A parte de revisão realmente o MS Word ainda dá um pau.

        Quanto à parte colaborativa, justamente por estar “na nuvem”, o Google Docs realmente é excelente, escrever documentos a 2 ou mais mãos é muito fácil.

        E aí tem a parte de que, com um documento grande, o Docs (e o planilhas tb) já começa a dar umas laggadas.

      1. Sim, até para textos longos. Escrevo em Markdown e aí converto para HTML usando um script simples em bash com a ajuda do Pandoc. Expliquei esse fluxo de trabalho neste post.

        Ah, outra coisa importante: alterei a fonte do Editor de Texto (para a JetBrains Mono NL) e uso o editor de texto simples/puro.