Foi um sucesso a estratégia do Nubank de ofertar um “pedacinho” (um BDR) gratuitamente aos clientes na abertura de capital, a primeira a ocorrer simultaneamente no Brasil (B3) e nos Estados Unidos (NYSE). Segundo o Nubank, 7,5 milhões de clientes, equivalente a 15,6% do total de 48 milhões, reclamaram o BDR, movimento que praticamente dobrou o total de investidores pessoas físicas na B3 e transformou a Nu Invest, braço de investimentos da empresa, na maior corretora em número de clientes do país. Os BDRs distribuídos têm uma trava e só poderão ser vendidos daqui a 12 meses. Via LABS News, B3.
Dobrou a base e aumentou em 10x (chute sem base meu) a galera que não sabe declarar IRPF e agora precisa.
Hahahaha, te juro que essa foi a primeira coisa em que pensei quando anunciaram o programa de distribuição de BDRs!
Eu também tinha pensado nisso, mas durante esses 12 meses a “propriedade” do BDR é de mentirinha e a pessoa só vê a evolução no app. Após esse período, a pessoa decide o que a empresa deve fazer: entregar o papel pro investidor (aí sim tem IRPF, pois a posse passa a existir, mas só em 2023) ou vender (a empresa vende e dá só o dinheiro, nesse caso não tem IRPF porque o papel não estava no none da pessoa). O número absoluto de quem aceitou o pedacinho é o máximo que pode entrar na bolsa pela campanha. Esse número tende a baixar conforme as pessoas decidam que não vale a pena ter que declarar IR por “10 pila”, por exemplo.
Ficou bem abaixo do que eles queriam como sócios, mas ñ deixa de ser uma estratégia “interessante”.