Inteligências artificiais gerativas fazem co-fundadores do Google voltarem à empresa.
Às vezes acho que a minha preocupação com as inteligências artificiais (IA) gerativas, como o ChatGPT, são exageradas.
Aí leio que os co-fundadores do Google, Sergey Brin e Larry Page, voltaram aos escritórios da empresa após três anos longe do dia a dia da empresa para ajudarem na estratégia de resposta à tecnologia da OpenAI, e… talvez não seja o caso?
Se o Google está preocupado — o Google, com recursos quase ilimitados e dono do DeepMind desde 2015, talvez o vice-líder na corrida da IA —, imagine o resto de nós?
Em tempo: a coluna da Jacque e este artigo da The Atlantic (em inglês) ajudaram a ver o lado bom dessa revolução que se avizinha. Ainda acho que haverá um estrago grande, porque os dividendos de novas tecnologia, em vez de promoverem o bem-estar coletivo, só aumentam o fosso social, mas… né, um pouco de otimismo sempre cai bem. Via New York Times (em inglês).
Essa nota pareceu reforçar que sua preocupação é exagerada. Eles não voltaram por causa das mesmas preocupações que você tem, não voltaram por conta do fosso social que essa tecnologia vai aumentar. Eles voltaram porque estão preocupados com o negócio deles e nada mais.
Sim, nossas preocupações não são as mesmas, mas estão relacionadas. O que argumento é que se o Google, que está numa posição muito mais confortável que pessoas que dependem da escrita para viver, está preocupado, é sinal de que, de fato, algo revolucionário está acontecendo.
Vai ser o fim do mundo.
E nós humanos nem vamos poder fazer um filme sobre isso, porque as IAs vão fazer um melhor …