Fedora 38 é lançado.

A versão final do Fedora 38 foi disponibilizada nesta terça (18). Baixe-a no (novo) site do projeto.

O Fedora 38 traz como carro-chefe o Gnome 44 e o kernel Linux 6.2, e está disponível em dois novos “spins” (como são chamadas as variações com ambientes gráficos distintos): uma baseada no Budgie Desktop, outra no Sway. Ah, e pela primeira vez há uma imagem com o Phosh, a interface para dispositivos móveis baseada no Gnome. Via Fedora Magazine (em inglês).

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18 comentários

  1. Nunca me dei bem com o Fedora, usei Debian por anos e anos, uns 3 anos atrás resolvo testar e usar outras distros. Usei Manjaro (achei muito ruim e mal acabada), Mint e essas ubuntus likes e me apaixonei pelo Arch, não troco por nada nesse mundo, mas estou me coçando para testar novamente o Fedora.

    1. Testei várias distros também, passei pelos filhos do Ubuntu, Fedora, OpenSuse, Manjaro entre outras também, gosto muito do Debian Gnome, só não gosto muito da aparência de ícones antigos, porém curto demais a interface Cinnamon e atualmente uso o Linux Mint Debian Edition em dois computadores e em vários computadores de clientes também, até agora a melhor distro que já utilizei, dentre todas que falei, parece que os filhos do Ubuntu não se dão muito bem com meu hardware Dell, aí no meu caso, preferi usar o filho do Debian, LMDE 5 Elsie, melhor distro para meus hardwares. Também estou com vontade de testar o Fedora, porém, como sempre tive problemas, acho que vou continuar com o LMDE 5. Essa eu recomendo

  2. Uh… Depois de um dia cheio, já cansado, fui pego por essa atualização do sistema do Fedora. Boa surpresa! Vim aqui pra saber se o Manual tinha publicado algo sobre.

    Migrei para o Fedora há um ano, mais ou menos, e tem sido uma das minhas melhores experiências com um sistema operacional. O Fedora é estável, vem só com o necessário e, mesmo com a minha mania de testar uma coisa ou outra, segue com desempenho maravilhoso.

  3. Migrei do Ubuntu para o Pop!_OS e agora pro Fedora, a principio foi puramente por conta do Gnome 40, e em especial a comunidade BR do gnome é super amigável.

    Entretanto, estou gostando muito do sistema, já vai com flatpak e é fácil adicionar o flathub, e é estável porém sempre atualizado (minha reclamação com o Ubuntu e Pop!_OS, eu me mantinha atualizado por conta do flatpak, mas no Fedora isso é mais nativo).

    Realmente gostando do sistema e me sentindo bem em casa :)

    1. Infelizmente a partir das próximas versões o Ubuntu vai, inclusive, reduzir a presença dos Flatpaks, sendo necessário que o usuário ative uma opção razoavelmente escondida no sistema. É uma pena, os Flatpaks funcionam muito bem e parecem ter uma adesão maior por parte da comunidade.

      1. Uhum, uma das razões principais de eu sair do ecossistema Ubuntu é justamente esse tipo de comportamento, em particular, o snap, que não pode mudar o servidor de origem e ser obrigatoriamente preso ao serviço da canonical.

        Eu tenho curiosidade com o gnu guix e o Debian, mas cá aqui, eu sou dev de jogo, n de sistema, e hj com o tempo escasso prefiro me manter no conforto do Fedora.

        1. Cara, lembro de um momento em que eu estava super empolgado com o open-source e com a discussão sobre privacidade online e migrei para o Debian. (Não me entenda mal, ainda levo esses temas muito em consideração, mas dificilmente abro mão da usabilidade).

          O Debian realmente é estável, mas todos os aplicativos por lá são muito desatualizados, deixando perceptível que o foco não é exatamente uma boa experiência para o usuário comum, mas, provavelmente, a estabilidade para um servidor.

          À época, senti falta de vários utilitários e de muitos softwares e drivers proprietários. Tudo era muito manual e a navegação na internet era mais lenta, por conta do Firefox ESR. Instalar outros softwares, fazer tudo por fora, provavelmente seria mais difícil que migrar para uma disto Debian-based e geraria mais instabilidade. No fim, retornei para sistemas mais out-of-the-box, como diz a Luciana Gimenez (abraços pro Felitti!)

          1. O Debian stable realmente não é uma boa para uso em desktops. Existem duas formas de mitigar isso e torná-lo um bom SO para o dia a dia:

            1. Mudar para o Debian Testing, que é quase uma distro rolling release. Estava testando no começo do ano, em um notebook secundário, e tinha lá todos os aplicativos atualizados, incluindo Gnome 43 (foi antes do lançamento do 44).
            2. Instalar apps Flatpak, que atualizam independentemente dos repositórios oficiais, isolados do restante do sistema.
  4. Fedora é top 3, junto ao Ubuntu e ao Manjaro. O desktop Linux está maduro há tempos, principalmente em ambiente controlado, como no corporativo. Porém não acredito no ano do Linux no desktop, quando tua avó e tua tia que não sabem nada de tecnologia irão abraçar o pinguim. Isso não vai existir, até pq esse público hoje migrou para o mobile.

    1. Cara, quando uma prima da minha mãe, que não entende bulhufas de PC, pediu para eu instalar o Ubuntu no notebook dela simplesmente porque ela prefere usar e acha mais bonito, eu não duvido nada.

        1. Claro, são exceções.

          E lendo o comentário do Edson abaixo, meu pais durante um bom tempo também usaram elementaryOS, mas aí meu irmão roubou o notebook deles e nunca mais tiveram outro PC.

    2. Pois saiba que em 2017 eu deixei um PC com os meus pais e eles usaram o elementaryOS por um bom tempo. Quando foram usar o Windows, me reclamaram do sistema e do navegador (o Chrome), queriam o elementaryOS e o Firefox.

      1. Tbm acredito. Em casa, durante muito tempo, nosso media center foi um Pentium 3 rodando Debian+Wmaker, com o VLC em destaque na dock. Hoje é um Celeron com Linux Mint. Mas somos casos isolados. Isso Linux desde o início dos anos 2000, quando era tudo mato, e o desktop Linux nunca esteve tão bom e tão fácil. E ainda assim, não é para todos.

        1. Sim, com certeza! Me peguei pensando esses dias que toda as vezes que apelo para o terminal ou para alguma gambiarra inevitável é porque algum software sem suporte oficial é necessário.

          Quero dizer que o Gnome, o Pantheon e até o KDE com seu jeito diferentão de funcionar têm um ecossistema bastante completo e até fácil de lidar (apps que indicam bem a finalidade, uma loja de aplicativos simples, conceitos familiares, etc.). Mas, então, precisamos de um app para ouvir música offline no Deezer e não há suporte, o mesmo para todos os streamings de vídeo. Fazer um backup no Google Drive Backup & Sync? Sem suporte. OneDrive? Sem suporte. Instalar o Chrome? Ele não está na loja.

          Dificilmente são limitações técnicas do sistema, quase sempre são resultados de estranhas escolhas de empresas dominantes.

          Sem usuários, sem suporte. Sem suporte, sem usuários.

      2. Lembrei da minha esposa que usa Linux Mint em casa (justamente pela interface próxima à do Uíndous) e no trabalho, reclama que o sistema das janelas é ruim e lento…

        É possível fazer com que pessoas não envolvidas com tecnologia usem Linux. Mas é um caminho pedregoso a ser trilhado.

  5. O dedo de distrohop até treme, ainda mais agora que o semestre não começou a pegar fogo hahahahaha

    Minha principal questão com o fedora é a maior dificuldade para usuários não acostumados com tecnologia. Nesse sentido, achei bom disponibilizarem o flathub completo agora. O que falta é uma forma de instalar os drivers Nvidia sem ter que usar terminal e posso começar a recomendar a distro pras amizades. Gosto muito do Fedora+Gnome mas minha recomendação pro pessoal geralmente é Linux Mint. É especialmente confortável e estável…