DuckDuckGo mostra que chatbot sabe-tudo não é a única aplicação possível de IAs gerativas.

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Em vez de colocar um chatbot sabe-tudo na frente dos resultados da busca, como os rivais Bing e Google estão fazendo, o DDG está usando os poderes da OpenAI e Anthropic para resumir textos da Wikipédia e devolver em consultas/perguntas mais objetivas, que comportem respostas diretas.

Por ora, só funciona em consultas em inglês e usando o navegador ou extensão do DDG. Se tudo correr bem, o chamado DuckAssist será “promovido” ao buscador, independente do navegador/extensão próprio da empresa.

Fora a utilidade, que ainda precisa se provar, a iniciativa do DuckDuckGo é, no mínimo, interessante, por mostrar que outros usos de IAs gerativas são possíveis. Estou curioso com o que virá a seguir — no comunicado, a empresa disse que o DuckAssist é o primeiro de vários produtos previstos que usam essa tecnologia. Via DuckDuckGo (em inglês).

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6 comentários

  1. É uma nova forma de apresentar dados.
    Apesar do Bing não estar funcionando exatamente do jeito que gostaria que estivesse (por exemplo, se pesquiso empresas de hospedagem de sites com planos mensais, ele retorna as empresas com planos anuais que apresentam valores parecidos com mensais, mesmo que tenha a informação na página do resultado que os planos são anuais), ainda é o jeito que mais gosto.

    Acredito que com o tempo isso possa melhorar. Outra coisa legal são as diferentes implementações de IA nesses serviços. Recentemente li uma postagem no Neowin sobre o conforto causado por conversas com chatbot. O jeito que o DuckDuckGo implementou IA, meio que fica a ideia de que é só uma ferramenta ao invés de um chat pra passar o tempo.

  2. Podemos, previsivelmente, esperar vários produtos/aplicações para IAs gerativas… para o bem e para o mal, infelizmente.

    Por exemplo, a extensão Wikiwand para firefox/chrome melhora o visual dos artigos da Wikipédia e já tem há algum tempo a opção “Summarize this article for a 10 years old”, (imagino que estudantes nativos no idioma ou que se viram devem adorar!) entre outras em forma de pergunta e, talvez até antes do DDG. Por enquanto, apenas em inglês.

  3. O bom é ter uma ideia diferente ao implementar.

    Agora pessoalmente aposto no modelo chatgpt/bing, da muito erro mas tem muito potencial e hoje mesmo estou me pegando diariamente usando para alguma coisa real (exemplo do dia… “how do we say when, seeing a movie, we begin to think that it’s real, we forgot that it’s just a movie?” a palavra que eu estava procurando e não lembrava era “suspensão da descrença” – já ontem ele ME AJUDOU com um ajuste que eu tava fazendo em um Mikrotik… ele erra, mas ele da o caminho para quem entende)
    E acho que os resultados errados vão passar.

    Acho que o problema nas “AI full” (serve?) é justamente os erros (isso arruma?), e pessoas conversando com elas sobre nada para postar em blogs (isso para).

    E novamente se aplica: google, tenha medo.

    1. Achei sua análise genial, acredito que seja por aí mesmo e é interessante chegar a casos de uso para a ferramenta que só surgem após o início da utilização.

  4. Gosto dessa iniciativa! Vai de encontro com os usos no auxílio da elaboração de trabalhos acadêmicos, como a Jaque citou no guia prático.