O Clubhouse, lembra dele?, ganhou um novo logo, mensagens de texto e, enfim, abandonou a fila de espera e o sistema de convites para novos usuários. Não que isso importe muito, porque, aparentemente, ninguém mais usa o aplicativo — e as nossas previsões de quanto tempo levaria para o Clubhouse afundar, feitas neste Guia Prático gravado dentro do Clubhouse, meio que se concretizaram. Via Clubhouse (em inglês).
O mais interessante é que o Clubhouse virou o elefante da sala minimalista com decoração escandinava dos investidores de risco e futurólogos que, em janeiro, despejaram US$ 100 milhões no app, avaliando-o em US$ 4 bilhões (!), e profetizavam que este seria o novo Facebook porque… sei lá, Marc Andreessen (investidor do Clubhouse), Elon Musk e Mark Zuckerberg usaram o app uma ou duas vezes.
Vale ler esta boa coluna (em inglês) de Ed Zitron, talvez o primeiro obituário do Clubhouse.
Eles demoraram tanto pra tirar a fila de espera e o sistema de convites para novos usuários que a galera perdeu o interesse.
Na bolha do meu instagram poucas pessoas conversavam sobre o app, e a maioria queria utilizar para praticar inglês, ou seguir alguma pessoa importante para eles. Demorou tanto que nem o meu irmão fala mais no Clubhouse, e ele é um entusiasta de novas redes sociais.
Acho que as redes sociais atuais vão absorver os recursos do Clubhouse e fica por isso mesmo.