Cuidados com o celular no bloquinho de Carnaval.
O Carnaval deste ano é o primeiro pós-pandemia e também o primeiro pós-onda de assaltos das quadrilhas que furtam celulares para acessar aplicativos bancários.
Há diversos guias por aí com dicas de como proteger o celular em meio à folia. Darei meus pitacos aqui e conto com a ajuda de quem me lê para complementá-los nos comentários.
Se couber no orçamento, adotar um celular alternativo, simples, daqueles tipo Nokia tijolão, me parece uma boa.
O celular do tipo mais barato à venda no Brasil, o Positivo P26, está saindo por menos de R$ 100 em várias lojas. Some a isso o custo de um chip pré-pago e uma recarga.
É um investimento meio salgado, mas talvez um preço justo a se pagar por tranquilidade. Considere também que um celular do tipo oferece o básico da comunicação, mas carece de algumas regalias modernas, como aplicativos de caronas, fotos decentes e acesso às redes sociais.
Caso opte por levar seu celular principal mesmo, deixá-lo dentro de uma pochete/doleira é uma boa medida de segurança. E tenha um plano de contingência mínimo. Minha sugestão:
- Anote o IMEI do celular de antemão para facilitar o registro do BO e os bloqueios do aparelho e da linha/número junto à operadora caso o pior aconteça.
- Presumo que seu celular já tenha uma senha; se não, arrume isso agora — estamos em 2023, não tem motivo para não bloquear o celular com senha.
- Ative a senha (PIN) do chip (SIM card).
- Relembre/memorize sua senha de acesso à conta Google (Android) ou Apple (iOS). Ela será útil para acessar o Encontrar seu smartphone (Android) ou o Buscar (Apple) a fim de localizar, bloquear e/ou apagar remotamente os dados do celular.
Guias de segurança que encontrei por aí: @orrice/Twitter, Núcleo, Folha de S.Paulo.
Olá!
Excelente dicas, vou dar meus R$2,00 de contribuição.
Encontrei um moto E2 aqui em casa completamente, perdido, fiz o reset do aparelho e coloquei uma nova conta google.
Ele está no android 6.0, levemente danificado, tela um pouco trincada, bateria ainda segura algumas horas (mesmo que uma vez ou outra o celular desliga do nada).
Mesmo com essa versão do android, consegui instalar whatsapp (e usei o lance de replicar o whatsapp principal nele, que fica como um novo device, semelhante ao whatsapp web). Instalei também o app de horários de ônibus (Florianópolis) e coloquei um launcher mais minimalista (Sentien Launcher), que parece estar usando menos recursos (ram e bateria);
Instalei uber, mas não funcionou, não consigo nem logar.
Tive problemas com o SIM, então comprei um adaptador de vários tamanhos, para poder utilizar nele. Ou era ficar completamente refém de usar wifi, ou pedir para rotearem haha.
Apesar de tudo, é um aparelho que posso levar comigo no bolso com um powebank menor, para contornar esses lapsos de bateria.
Além do carnaval, pretendo usar para corridas/caminhadas. o blueetoth funciona bem. Em modo avião segura bastante carga.
Quanto ao lance do dinheiro, festas assim, de rua, prefiro levar dinheiro físico, papel-moeda (o que me faz gastar muito menos, já que quando acabar, acabou 🤡)
Enquanto tentava dar a vida a esse aparelho guerreiro, conheci o mundo de custom rom’s, acho que vou tentar colocar alguma, com um android mais recente, que acredito que vá contornar esse problema com o app do uber e talvez melhorar o desempenho.
* importante, que não instalei o 99, dei preferência só a usar ônibus mesmo, seria para uma eventual emergência.
Não passei sufoco, e o celular principal, segue intacto em casa.
Além da questão do celular, vocês tem alguma questão com os cartões de aproximação? Não sei se é corrente compartilhada por pais no ZAPZAP, mas que dizem os ladrões vão passando com uma maquinha com pagamento por aproximação para fazer compras sem que o dono do cartão perceba.
Eu acho um pouco absurdo isso (não que não seja possível) e não me preocupo. Meu cartão/celular sempre estão com tal função ativada.
Já vi anúncios de carteiras com proteção/bloqueio de RFID. Então pode ser uma preocupação real.
Sim, é possível!
O ideal é bloquear a função no app do cartão se possível.
Ou usar proteções adequadas, acho que vi uma vez no Manual do Mundo umas soluções caseiras.
Usar um “escudo” (shield) é o ideal. Neste caso, a solução caseira é usar uma folha de papel alumínio para fazer algo que envolva o cartão.
existem carteiras com proteção metálica já de fabrica tambem.
Mantenho o pagamento por aproximação no cartão desativado não por receio desse golpe, mas de perdê-lo e alguém usá-lo, já que não exige qualquer autenticação.
Só pago por aproximação, mas com o celular, que exige autenticação para liberar o pagamento.
cartão de aproximação eu deixo um limite baixo (cerca de R$: 100,00), aí quando vou fazer compras grandes, libero mais crédito.
e quando vc tem dois cartões de aproximação juntos eles não funcionam, pode fazer um teste, ao tentar passar na máquina coloca os dois cartões, vai dar erro, como eu ando com o cartão de transporte e o cartão de crédito, não me preocupo com isso.
Uma dica que adoto é memorizar um dos PINs de 8 digitos de acesso a conta Google.
Pois se vc estiver distante de seu equipamento principal, e o segundo fator de autenticação for roubado, não conseguirá acessar outro dispositivo para emergencialmente solicitar reset e redefinir senhas.
A Apple não exige o segundo fator de autenticação para entrar no Buscar. Será que o Google não faz o mesmo?
Olha… testei aqui e realmente o Find my device do Google não exige 2FA! Bom saber!
Eu não participo mais desses rolés, mas gosto de fazer caminhadas, o que dá no mesmo quando o assunto é precaução com o aparelho. Os celulares velhos, que ainda dão pro galho, servem pra essas horas. Abri uma conta digital (sem cartão de crédito) apenas para o celular reserva, onde deixo apenas a previsão de uso para pagamento com NFC. Em minhas caminhadas, guardo o aparelho na doleira. O email da conta digital nunca é o mesmo do Android. Isso me dá mais tranquilidade.
É meio desalentador morar num país em que precisamos andar com o “celular do ladrão”.
se possível, bloqueie com senha/digital os aplicativos, pois caso seja roubado enquanto estiver usando, o ladrão não vai conseguir acessas outros aplicativos como os de banco e redes sociais.
Pra quem usaSamsung, colocar os aplicativos sensíveis, como os de banco, na Pasta Segura é uma boa pedida. Ela tem uma senha separada de acesso e não fica visível.
Eu não fiz isto da pasta segura porque acredito que o banco ira identificar como um novo aparelho e terei que fazer todo o processo de autorização. Sabe se é isto mesmo?
Porque, pelo o que eu sei, é um ambiente diferente do celular, isto que permite ter apps “duplicados” no mesmo aparelho.
Sim, é isso mesmo. Mas em alguns bancos (como Santander e Itaú se não me engano) você consegue autorizar um novo aparelho a partir de um previamente autorizado, sem precisar ir na agência.
Sim, precisa autorizar tudo novamente, o bom é que você consegue fazer isso, pois os apps anteriores você só deleta e deslohga depois que já tiver migrado.
É verdade, bem lembrado.
Pior é que eu migrei recente de celular e acho que um app de banco eu precisaria ainda fazer a validação no caixa eletrônico, como um homem das cavernas.
Precisa autorizar os apps, é como um aparelho novo. Esta pasta é na verdade uma partição separada no celular, com criptografia forte. A sugestão de colocar os apps bancários nela é boa, mas deixe algum app do lado de fora, com pouco saldo, caso seja coagido a entrar no app do banco.
Concordo acho válido.
Tem como criar um ícone de atalho de um app de banco no Android sem instalar o app do banco?
Exemplo nao tenho conta do Banco Digital N mas posso induzir acesso ao ícone do app banco N no qual ganhe tempo ou confunda que tenha conta ali.