Anvisa veta liberação do cigarro eletrônico no Brasil.

Quatro diretores da Anvisa endossaram o documento elaborado pela área técnica da agência e mantiveram a proibição da venda, importação e promoção de cigarros eletrônicos no Brasil, vigente desde 2009. Não só: o texto traz, entre outras recomendações, a da proibição de fabricar o produto por aqui.

No final de junho, a FDA, espécie de Anvisa dos Estados Unidos, mandou a Juul, uma das principais fabricantes de cigarros eletrônicos do país, a recolher todas as unidades do produto dos pontos de venda. O caso foi judicializado e, por ora, a Juul ganhou o direito de continuar comercializando seus produtos. Via O Joio e o Trigo, NPR e Associated Press (os dois últimos em inglês).

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6 comentários

  1. Se o cigarro eletrônico só faz mal para o usuário, porque o Estado quer proibir?
    Eu não sei como tem gente que apoia esse tipo de restrição à liberdade individual.

    1. Porque as consequências não ficam limitadas ao indivíduo, são pagas por todos na forma de custeio da saúde pública e outras implicações. É o mesmo raciocínio que leva à obrigatoriedade do uso do cinto de segurança em carros.

  2. Eu considero correto, dadas as já pesadas sanções que o cigarro normal sofre, não faria sentido liberar.

  3. Eu parei de fumar usando o cigarro eletrônico, não posso criticar. Existem tantos outros produtos nocivos que não consigo achar boa essa decisão.

    1. Cigarro eletrônico é tipo “glicerina fervida”. Se a nicotina e o alcatrão ja faziam mal por grudar nas paredes do pulmão, isso literalmente QUEIMA o pulmão.

      Sabe máquina de fumaça? É basicamente a mesma coisa, só que miniaturizado.

  4. A questão agora é a fiscalização. No telejornal da hora do almoço mostraram como é fácil comprar uma desgraça dessas em São Paulo. Provavelmente no resto do país seja tão fácil quanto.