Em software:
- O Beta 2 já dá uma cara ao Android 13: depois das enormes mudanças do Android 12, uma versão que promete ser mais de refinamento e menos de mudanças (embora, ao que parece, vem aí mais uma tentativa de acabar com a surpresa do resultado do gesto de voltar), com uma exceção: o futuro do Android como centro da vida multitudo das pessoas.
- Se me perguntarem qual é a maior mudança do Beta 2, respondo: opções de língua por app, não apenas para todo o sistema. Em um mundo onde bilhões de pessoas precisam rotineiramente se comunicar em mais de uma língua, é o tipo de coisa que você se pergunta “por que não foi feito antes?”.
- A situação do Android nos tablets está tão complicada que, para tentar inspirar confiança, o Google anunciou que 20 dos seus apps estão sendo otimizados para tablets.
- Nada muito fora do esperado, mas agora é oficial: vem aí para os Chromebooks um monte de coisas.
Em hardware:
- Mantendo uma tradição do evento, mais um Pixel A: este ano, o Pixel 6A, em que o Google traz o poder computacional do SoC Tensor para a gama média, evidentemente que com alguns cortes. (Tipo tela de 60 Hz, sabe? 2022…)
- Acho que pouca gente esperava o Google auto-vazar-se a si mesmo com os Pixel 7 e 7 Pro, especialmente com a linha Pixel 6 sendo “a mais vendida da história dos Pixel”. Deve ter vendido umas 100 unidades, né?
- Finalmente o Pixel Watch com Wear OS foi anunciado, foi até mostrado no braço de Rick Osterloh, mas ser vendido mesmo só quando o Pixel 7 for vendido… tem algum problema de logística atrapalhando, Google?
- Todo mundo esperava um Pixel dobrável. Todo mundo recebeu o anúncio de que no ano que vem se tudo der certo veremos um novo tablet Pixel. Com uns renders esquisitos, que não parecem um tablet, mas sim um hub de casa inteligente.
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será que o android ainda em chance nos tablets?
eu tenho um, mas é pra usar o tachiyomi e serviços de streaming, então pra mim não faz diferença o aplicativo ser esticado, mas pra quem procura produtividade não vejo melhor opção se não o Ipad.