— Evgeny Morozov, no Twitter.
É hora de abandonar a popular crítica esquerdista de que as plataformas, como os parasitas, apenas se alimentam dos dados dos usuários e não fazem nada. Isso nos deixa de mãos atadas quando se trata de imaginar e articular políticas industriais e públicas progressistas. Não há problema em dizer que as plataformas fazem coisas grandes — mal feitas.
Faltou o ” – porcamente” no final da tradução mas algo me diz que foi proposital hehe
É um dilema político.
As plataformas fazem “coisas grandes”? Bem, depende em que escala e importância falamos. E a frase pode ser dúbia: pode ser tanto para sinalizar boas coisas feitas (como comunicação a nível mundial mais barato) quanto más coisas (influencia política prejudicial a uma comunidade).
As ações do Twitter no Brasil (recebendo dinheiro do governo e impulsionado informações prejudiciais) meio que vai contra este argumento.
A se pensar que parte da esquerda falha pois não conseguiu fazer algo similar até hoje – ter algo de comunicação a nível mundial e de influência política relevante.
Só não vale falar também que é culpa do capitalismo. Talvez na verdade nos faltam muitos estudos de filosofia e sociologia para encontrar e deixar os termos em comum.