A Meta lançou os “canais” do WhatsApp no mundo inteiro (+150 países), incluindo o Brasil.
O recurso é muito similar a um homônimo do Telegram. Trata-se de uma área, dentro do app, para distribuir conteúdo em formato de mensagens em larga escala (de uma para muitas pessoas).
Não há limites para o número de seguidores que um canal pode ter. As mensagens veiculadas somem depois de 30 dias. E, ao contrário de listas de transmissão e grupos, ninguém pode ver o número de telefone de ninguém, nem seguidores, nem administradores.
As similaridades com os canais do Telegram poderiam ter ligado o alerta da Meta à instrumentalização da novidade para fins… menos nobres, um problema que acomete o Telegram e, arrisco dizer, será inevitável no WhatsApp.
A princípio, apenas canais chancelados pela Meta estão disponíveis, de “organizações, equipes esportivas, artistas e formadores de opinião” — entre os destacados estão Luciano Huck, CONMEBOL Libertadores e Ministério da Fazenda.
A restrição à criação de canais nesta fase torna trivial manter a plataforma livre de polêmicas, mas é algo com os dias contados. No comunicado oficial, a Meta informou que “nos próximos meses, também permitiremos que qualquer pessoa crie um canal”.
Não seria problema se o MdU entrasse no início dos canais do WhatsApp?
Que tipo de problema, Valdesson?
Creio que a minha pergunta tenha ficado incompleta, porque algumas das mídias consideradas pela Meta e consequentemente no WhatsApp onde são consideradas Influentes tenham entrado no começo, Por isso que eu indaguei que não seria problema se O manual do usuário tivesse entrado Logo no início da disponibilização do recurso: canais do WhatsApp
que perigo conceder um canal assim para figuras como Lucian0 Hook
Parece que as empresas correm atrás das encrencas, por que não lançam esses serviços como ferramentas pagas? Os caras liberam de forma gratuita para qualquer Zé Ruela fazer a zona que quiser. Se a pessoa quer ser ouvida e acha que tem algo a dizer que pague por isso.
Não sei se alguém mais teve essa percepção, mas parece que os releases enviados para a imprensa foram feitos tentando disfarçar essa possibilidade. Porque no UOL, por exemplo, a matéria era enorme, explicando como a criptografia de ponta a ponta não existiria nos canais, para que houvesse um acompanhamento pela Meta para evitar desinformação. Tinha até falas de pessoas da equipe da Meta no texto.
Tudo muito bonito e tudo muito bom. Vamos ver quando liberar para todos criarem seus respectivos canais…