Como bloquear anúncios de sites para ter mais privacidade, bateria e dados no celular, e paz de espírito

Placa de trânsito vermelha com a inscrição "Pare" contra um céu azul.

Frustrado ao entrar em um site de notícias e ser afogado por anúncios e pop-ups? Não aguenta mais ver anúncios daquele tênis que pesquisou uma vez há semanas e até já comprou, mas que insistem em aparecer? Acha que seu celular está gastando muita bateria, ficando lento e/ou esquentando quando acessa sites? Se você respondeu “sim” a pelo menos uma dessas perguntas, a boa notícia é que basta instalar um bloqueador de anúncios para voltar a ter paz.

Boa parte da internet gratuita se sustenta com anúncios. Você baixa apps, usa serviços e acessa sites informativos sem pagar nada e, para financiar a operação, os donos desses empreendimentos exibem anúncios que geram receita a eles e viabiliza os negócios. No papel, é uma troca justa. Na prática, a relação se tornou desigual há muito tempo, insustentável há pelo menos quatro anos.

Em nome de uma questionável efetividade, as plataformas de publicidade passaram a coletar dados pessoais dos usuários para segmentar anúncios de acordo com as preferências de cada um. Tal abordagem desencadeou uma corrida armamentista que transformou os sistemas de publicidade em aparatos de vigilância de fazer inveja a qualquer governo que aspira ao autoritarismo.

O Manual do Usuário não é totalmente contra anúncios, mas acredita o estado atual da publicidade digital torna inevitável a adoção de medidas drásticas de contenção de danos e reequilíbrio da relação. Acessar a web com e sem bloqueadores de anúncios são experiências contrastantes — sendo a sem bloqueadores quase insuportável. Não deveria ser assim.

Além de conter a violação sistemática e geral da privacidade proporcionada pela publicidade programática online, os bloqueadores também são barreiras contra os scripts de monitoramento empregados pelas plataformas e que aumentam o “peso” das páginas — em muitos casos, os scripts são mais pesados e numerosos que os próprios sites. Isso não vem de graça: há uma perda significativa de ciclos de processamento, o que deixa o dispositivo lento e aumenta o consumo energético (leia-se gasto de bateria), e mais dados são trafegados a fim de baixar esses arquivos, aumentando o gasto de dados do plano de internet.

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Assim sendo, sobram motivos para bloquear anúncios por padrão em sites e aplicativos. Para exibi-los? As empresas de publicidade dizem que toda essa vigilância amedrontadora serve à exibição de “anúncios mais relevantes”, como se isso fosse vantagem ao usuário final. De resto, alguém poderia dizer que concorda em se submeter à vigilância em troca do acesso gratuito a um ou outro site. É válido e, felizmente, a maioria dos bloqueadores de anúncios permitem criar “listas brancas”, exceções manuais ao bloqueio padrão.

Por fim, quando se fala em bloqueadores de anúncios, a discussão sempre afunila à ética. Sim, muitos negócios só se sustentam com os anúncios, mas cá entre nós: se o seu negócio depende da violação sistemática e sem transparência dos seus clientes/usuários, talvez não seja um negócio viável. De qualquer forma, em condições tão adversas quanto a vivida pelos usuários, o revide à altura, na figura dos bloqueadores de anúncios, deixa de ser capricho e passa a ser necessidade.

Como bloquear anúncios no computador

Site do New York Times com destaque para o bloqueio feito pela extensão uBlock Origin.
uBlock Origin em ação no site do New York Times.

Extensões de navegadores são a maneira mais fácil de se bloquear anúncios em sites. Há uma infinidade delas, por isso é importante pesquisar sobre as empresas e desenvolvedores por trás de cada uma antes de instalá-la em seu computador.

A favorita da casa é a uBlock Origin. Tem código aberto, um processo de desenvolvimento transparente, é bastante leve e tem um histórico ilibado. Há versões atualizadas para Chrome (e outros navegadores baseados no Chromium), Edge e Firefox. A maneira mais fácil de instalar o uBlock Origin é acessando as lojas de extensões dos navegadores. Links diretos para ela no: EdgeFirefox, Chrome e Opera.

Veja como essa pesquisa de fundo é importante: existe outra extensão chamada apenas uBlock, da qual a uBlock Origin se derivou, mas que a essa altura recebe menos atualizações e desde meados de 2018, quando foi comprada pelo AdBlock, integrou o programa de “Anúncios Aceitáveis” originário da extensão AdBlock Plus. “Aceitáveis”, nesse dialeto estranho da publicidade programática, significa anúncios de empresas que podem pagar aos donos da extensão para que, por padrão, seus anúncios furem o bloqueio. Não há atestado maior da hipocrisia dessa iniciativa que a liberação de anúncios da Taboola, provavelmente os menos aceitáveis da história da internet. Os do Google também furam esse bloqueio. A lista de “anúncios aceitáveis” tem 14,5 mil (!) linhas.

Já no macOS…

Se você usa o macOS da Apple, bloqueadores de conteúdo nativos do sistema são alternativas melhores que as extensões de navegador. Eles não conseguem, em hipótese alguma, visualizar o histórico de navegação e funcionam na raiz do sistema. A única condição é ter que usar o Safari — de qualquer forma, é o navegador mais leve e adaptado ao ambiente da Apple, e tem muitas das configurações padrões pró-privacidade originárias do Firefox.

Tela inicial do 1Blocker para macOS.
1Blocker: o melhor bloqueador de conteúdo para macOS.

No macOS, o mais indicado é o 1Blocker (R$ 37,90). Ele traz muitas listas separadas por tipo de script (rastreadores, anúncios, widtgets de redes sociais etc.) e permite criar novas regras facilmente. Para quem usa iPhone e/ou iPad, é possível compartilhar as regras entre todos os dispositivos.

A alternativa gratuita é o Ka-Block! Este bloqueador foca mais em anúncios e suas principais características são a leveza e a simplicidade — é do tipo “instale e esqueça”, sem qualquer tipo de personalização. Os próprios desenvolvedores afirmam que o objetivo não é bloquear todos os anúncios, mas os mais perniciosos e comuns.

Em celulares

Nos celulares a situação é mais complexa, pois há menos flexibilidade que em computadores. Se você usa iPhone, o mesmo mecanismo para bloqueadores de conteúdo existe aqui. As recomendações se repetem: 1Blocker X (R$ 18,90) para uma proteção mais robusta e flexível, e Ka-Block! para algo simplificado e gratuito.

No Android, a primeira ação deve ser optar por outro navegador que não seja o Chrome. A menos que se mexa com rooting do celular (o “desbloqueio” do Android), é impossível bloquear anúncios no Chrome para Android. Felizmente, existem bons navegadores alternativos que suportam extensões, entre elas as que bloqueiam anúncios. São os casos de Firefox, Samsung Internet e Brave.

A recomendação da casa é usar o Firefox. Nele, a uBlock Origin está disponível gratuitamente. Basta instalá-la e pronto. Além das vantagens no próprio celular, o Firefox para Android sincroniza histórico e até abas abertas com computadores, desde que o usuário tenha uma Conta Mozilla e esteja logado nela.

Talvez valha a pena dar uma olhada no Firefox Focus (Android, iOS) também. É uma versão mais simples e ágil, que não guarda histórico e bloqueia por padrão anúncios com rastreadores.

Telas do Firefox Focus.
Imagens: Mozilla/Divulgação.

Se não gostar do Firefox, o Brave traz um bloqueador de anúncios nativo. Criado por Brendan Eich, ex-CEO da Mozilla, ele tem um modelo de negócio ainda não testado e que se baseia no BAT, uma espécie de criptomoeda que os usuários ganham vendo anúncios veiculados pelo Brave enquanto o usam e redistribuem os ganhos entre sites mais visitados ou preferidos. É estranho, quase paradoxal, mas ignorado esse aspecto o que sobra é um navegador que usa o mesmo motor do Chrome e traz um bloqueador de anúncios embutido.

Você usa outra solução para bloquear anúncios em celulares? Se sim, comente aí embaixo.

Outra abordagem: Blockada e AdGuard

Após a publicação desta matéria, alguns leitores apontaram a existência de serviços que filtram rastreadores e anúncios em todo o sistema. É uma abordagem super válida e, em muitos aspectos, mais eficaz que as extensões — em especial por abranger todo o sistema, incluindo apps, e não apenas sites.

As referências do gênero são o Blockada (Android, gratuito) e o AdGuard (Android, iOS, macOS e Windows, R$ 2,50/mês para um computador e um celular).

Atente que, para o Android, a instalação desses apps ocorre fora da Play Store, ação que exige, antes, liberar a instalação de apps de fontes desconhecidas nas configurações do Android — veja como. Isso ocorre porque o Google, por motivos óbvios, não permite a distribuição de apps bloqueadores de anúncios em sua loja de apps.

Uma palavra sobre o Chrome

Se você usa o Chrome, navegador web do Google, e se preocupa com a vigilância online promovida por plataformas de publicidade, é altamente recomendável trocá-lo por outro navegador. Trata-se de mera coerência, afinal o Chrome é o navegador da maior empresa de publicidade digital do planeta. Quase 85% do faturamento de US$ 38,9 bilhões do segundo semestre de 2019 da Alphabet, holding do Google, veio da publicidade digital.

Uma boa alternativa é o Firefox. A atual encarnação do navegador, chamada Quantum e lançada em novembro de 2017, trouxe agilidade, beleza e, desde então, reforços significativos nas configurações padrões de privacidade. É possível combiná-las à uBlock Origin e, com isso, barrar uma parte significativa da tralha de empresas de publicidade. Baixe o Firefox aqui.

Novas instalações do Firefox são configuradas, por padrão, para bloquear scripts de terceiros e trazem outros ajustes pró-privacidade. Se você já usa este navegador, pode ajustar essas configurações manualmente entrando nas preferências, depois em Privacidade e Segurança, selecionar Personalizado no bloco Bloqueio de conteúdo e marcar todas as opções, com Cookies definidos para Rastreadores de terceiros. Esta configuração é a que melhor equilibra proteção e acessibilidade a sites — quanto mais restritivas/seguras, maiores as chances de quebrar o funcionamento de sites populares.

Configurações recomendadas de privacidade no Firefox.
Configuração recomendada de bloqueio de conteúdo no Firefox.

Atualização (13h40): Acrescentado tópico sobre o Blockada e o AdGuard.

Foto do topo: Marcelo Terraza/FreeImages.

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41 comentários

  1. No Android, uso o AdAway. Funciona muito bem e bloqueia tudo, menos propaganda em vídeo do YouTube.
    No Opera, tenho usado a proteção de privacidade (ad + rastreador) do próprio navegador e estou achando bom, apesar de não funcionar nos serviços Google, mas estou ok com isso.
    Antes, no Chrome, usei durante um tempo o ublock Origin e percebi que minha navegação estava lenta. Voltei a usar o AdBlock e minha navegação voltei ao normal. Creio que seja porque o uBlock não permite que o Chrome faça pré-carregamento de páginas.

  2. No iOS tem como usar o Firefox Focus (caso não curta a interface do App) como uma “extensão” no Safari. Basta ir nas configurações, no Safari e dar acesso ao Firefox. Depois volte neste e habilite a integração. Aí dá pra usar o Safari de boa com os recursos de bloqueio do focus.

  3. na matéria, diz que é AdGuard é pago. Baixei aqui no meu Windows e não apareceu nada sobre pagar.

  4. Fantástico o post! E queria parabenizar também a comunidade do MdU, que tem uma discussão fantástica sobre as ferramentas. Vou testar o Pi-Hole.
    Como contribuição, minha referência principal é o site privacytools.io, que tem um guia bem completo sobre privacidade online. É bem difícil seguir tudo, mas eu considero um benchmark.
    Ghedin, fica a sugestão de continuar essa pauta como o Manual do Usuário para a privacidade online!

  5. Para iOS tenho usado um app chamado Lockdown, ele eh open-source (o codigo-fonte pode ser lido no github) e gratuito, ele esta me atendendo muito bem.

  6. Pensei em uma ideia de série. No caso, por exemplo: “Procedimentos para quem teve problema com celulares” ou “Como descartar seu computador sem risco de vazar fotos”?

    Hoje, conversando com uma amiga, notei uma coisa que falta muito em quem lida com tecnologia: o notar os pormenores.

    Minha amiga teve seu celular quebrado. Dado que está sem operação, perdeu o número (pré-pago), que já foi redirecionado para outro usuário.

    Pensei que pode ter sido comprometido a conta do celular também, dado que muitas vezes o número do celular é associado à conta.

    Lembrei disso semana passada também revisando configurações das minhas próprias contas, e vendo que algumas estavam com um número antigo desativado (que provavelmente também foi repassado).

  7. No desktop, tenho usado o Edge (chromium) com uBlock Origin e a Prevenção de rastreamento do próprio navegador, e no android o Edge com o bloqueador nativo de anuncios e a Prevenção de rastreamento nativa, até o momento, nada a reclamar.

  8. Já usava o Firefox Focus no Android e depois dessa matéria, adicionei o uBlock Origin nos navegadores do desktop.

  9. A versão do AdGuard para Safari/iOS é melhor, na minha opinião, que o Ka-Block!. Gratuito e de código-fonte aberto, ele tem um bloqueio mais abragente e permite personalização. Só é preciso ficar atento aos aplicativos de gerenciamento da extensão no macOS: estes sim têm acesso aos websites visitados no Safari, então basta desativá-los nas preferências do navegador.

  10. Uma dica de bloqueador é o Privacy Badger. Tem uma reputação de transparência e parece consumir menos recursos no Chrome..

  11. No Android eu uso o Kiwi Browser, ele é baseado no Chromium e tem um bloqueador de anúncios nativo muito eficiente. Além de outros recursos muito úteis.
    Recomendo a todos aqui.

  12. Eu uso o navegador da Samsung, que oferece a instalação de bloqueadores de anúncios como extensões. Infelizmente o uBlock Origin não está disponível, mas utilizo um outro que ajuda bastante.

    Apesar de ter uma melhor política de privacidade para o usuário, penso que o Firefox ainda está atrás em usabilidade se comparado ao navegador da Samsung ou mesmo o Chrome.

    1. Quais são as opções mais eficientes? Quero ficar livre daquela rolagem infinita de caça-clique, que agora passou a adicionar duas (!) páginas pop-under.

  13. O Blockada impede a exibição de anúncios em todo o Android, não só nos navegadores. Ele funciona de forma parecida com o uBlock Origin, mas usa DNS pra filtrar os ads e links maliciosos e impedi-los de aparecer. A versão da Play Store é capada pelo Google por razões óbvias então é só entrar no site e instalar a versão completa, que é gratuita e open source.

    1. Não sei se foi você, mas num post livre aqui recomendaram e eu testei rapidamente. A perda de velocidade de navegação impediu de continuar usando o app…

      1. Não fui eu no outro comentário. Pode ser o DNS que o aplicativo escolheu pra usar ou então a quantidade de filtros. Aqui nunca houve queda de velocidade nem nada do tipo, mas eu uso apenas 3 dos filtros e o DNS da cloudfare.

      2. Uso ele aqui e nunca notei diferença. Mantenho habilitado quando estou na rua e desabilitado quando estou em casa, já que tenho o Pi-Hole rodando na rede interna.

      3. Como os outros dois leitores, também uso e jamais tive nenhuma queda de velocidade na navegação. É bem provável que tenha algum tipo de problema de configuração na sua lista de bloqueios/DNS

  14. Eu uso o 1Blocker em todo o ecossistema Apple e adoro demais ele. Minha única preocupação é que ele já está há alguns meses sem receber update…

  15. Pois eu sou ainda mais radical: simplesmente não acesso mais sites com propaganda abusiva. Estou em uma fase de Detox digital onde estou selecionando a dedo o conteúdo online que consumo. Chega de portal de notícias, chega de blogs de tecnologia com 50 notícias irrelevantes. Minha saúde mental tem melhorado muito.

    O Manual é um dos poucos que faço questão visitar e ler diariamente.

      1. Gosto de visitar alguns sites de tirinhas, como o Willtirando e o SábadoQualquer. De resto não sinto “obrigação” de visitar nenhum outro.

        Voltei a ouvir rádio e até que gosto da emissora comunitária da minha cidade e, em relação ao noticiário político, por mais absurdo que isso possa parecer, tenho ouvido bastante a hora do brasil…

        É que ligo o rádio e vou fazer faxina ou preparar alguma coisa pra comer e o som fica ligado. Tenho que admitir que até gosto do formato e do conteúdo de algumas reportagens. Mas isso é só pra não ficar totalmente alheio ao que acontece na política em geral.

        1. Mas A Voz do Brasil é chapa branca, Pedro! Quais as chances de você ouvir sobre os podres do governo ali? É importante, mas é só uma parte (enviesada) da história.

          Concordo que o noticiário pode ser e na maioria dos dias é maçante, mas ouça uma CBN, uns podcasts do Nexo, Folha ou Estadão, qualquer coisa que confronte o discurso oficial.

          1. Eu sei que é de se esperar que o jornal oficial do governo seja chapa branca, apesar de já ter ouvido bastante críticas ali ao atual governo (quando dão voz à algum deputado ou senador de oposição). Mas pelo menos consigo saber como anda a votação da reforma da previdência ou a agora em voga reforma tributária.

            Gosto de ouvir a BandNewsFM e a bem enviesada Jovem Pan. Aliás, acho que o jornalismo da JP bem mais pró-governo do que a voz do Brasil, por incrível que pareça. Mas talvez seja só minha percepção mesmo…

          2. Existe uma alternativa de bloqueio diretamente no DNS que supostamente protegeria até Smart TVs contra propagandas de apps como YouTube. Ainda não testei, mas está na minha lista:

            https://pi-hole.net/

        2. Participo de uma comunidade no Redsit chamada NoSurf e estou na mesma pegada que vc, voltei a ouvir rádio e seleciono a dedo os sites que visito…cara a mudança mental é foda

        3. Eu simplesmente não escuto e não assisto mais notícia, de nenhuma espécie somente site da minha cidade.
          Depois de ver um vídeo gerindo de um cara que fala do motivo de não consumir mais notícia
          Escuto Lounge music por um alô Chamado Lounge FM em especial a rádio Terrace Rádio, com uma caixinha Bluetooth da Xiaomi…

  16. Uso o 1Blocker tanto no Mac quanto no iPhone, o preço pode assustar, mas acredito que valha, principalmente no celular, ele deixa de carregar bastante das páginas de Internet, o que reduz o consumo de dados (o que permite reduzir o plano de dados e economizar o dinheiro), se você acessar YouTube e Instagram pelo navegador também estará livre dos anúncios.

    Eu criei umas regras adicionais para remover os elementos de recomendação do YouTube, explico melhor neste post https://fabricioca.tumblr.com/post/183189431280/bloqueando-distrações-no-youtube

  17. Ghedin, no Android é possível bloquear anúncios sem root com o AdGuard. Além disso, é um ótimo bloqueador para Windows também. Um ponto negativo é que ele deve ser instalado por fora, não estando disponível na Play Store.