Finalmente sabemos qual o gatilho que faz as redes sociais das big techs norte-americanas — Twitter, Facebook, Google — agirem sobre perfis de governantes autoritários: liderar uma tentativa de golpe de Estado em casa. Via G1.
YouTube
Ministério da Justiça quer regulamentar publicidade infantil em big techs
O Ministério da Justiça vai editar em janeiro uma portaria para regulamentar a publicidade infantil em plataformas como YouTube e Facebook. Neste mês, um grupo com especialistas, associações do setor e o Conar, conselho de autorregulamentação publicitária, lançou um guia com regras para influenciadores digitais. O documento foi considerado um ponto de partida, mas técnicos do governo já ensaiam aumentar a responsabilização de gigantes da internet em 2021. Via Folha (com paywall).
A resolução 163/2014 do Conanda, que proibiu comerciais direcionados às crianças e, na prática, os varreu da TV aberta, já abrange outros meios como a internet, mas é solenemente ignorada no YouTube e em outras plataformas online.
Facebook domina telas iniciais de celulares no Brasil; Among Us e Snaptube são as surpresas
Apenas três aplicativos estão na tela inicial de +30% dos celulares brasileiros — os três do Facebook. Este dado vem da edição 2020 da pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box, realizada com 2.003 participantes no final de novembro. Os resultados refletem 2020: Uber caiu bastante (5 pontos percentuais), TikTok foi o que mais cresceu, Telegram também ganhou posições e Among Us apareceu no radar de popularidade (entre 2 e 4% dos celulares).
Chama a atenção a presença do Snaptube, primeiro app não distribuído pela Play Store que entra no radar da pesquisa. Não à toa: ao longo do ano, a Shenzhen DYWX Tech Co., empresa dona do aplicativo, despejou dinheiro em posts patrocinados de sites de tecnologia. O Snaptube baixa vídeos do YouTube. Via Mobile Time.
Retrospectiva 2020 no Spotify e YouTube
Início de dezembro sempre nos traz as listas dos mais populares nos serviços de streaming. Nesta terça (1), Spotify e YouTube divulgaram as suas, e é sempre curioso ver como o Brasil sai na foto quando ela é ampla assim, colocando todo mundo no enquadramento.
No Spotify, o top 10 de artistas mais ouvidos só tem brasileiros, sete deles do sertanejo — 1º: Marília Mendonça; 2º: Henrique & Juliano; e 3º: Gusttavo Lima. O podcast mais ouvido do ano na plataforma foi Horóscopo Hoje (do qual eu nunca tinha ouvido falar), seguido pelo Café da Manhã da Folha e, em terceiro, o Primocast, da má-influência financeira Thiago Nigro.
Na lista de “vídeos em alta” do YouTube tem Fla-Flu, youtubers manjados, e-sports e humoristas. E um daqueles canais de vídeos “faça-você-mesmo” de algum país aleatório do leste europeu traduzido automaticamente para o português. Neste ano, devido à pandemia, o YouTube não produziu o Rewind, aquele vídeo-retrospectiva que desde 2010 constrange a todos quando vai ao ar.
YouTube colocará anúncios mesmo em vídeos de canais que não querem veiculá-los
Somente canais de parceiros do YouTube, canais com uma quantidade mínima de inscritos e horas visualizadas e que sinalizam interesse no programa, veiculavam anúncios na plataforma de vídeos do YouTube. Isso mudou. Uma atualização dos termos de serviço publicada nesta quarta (18) informa que, aos poucos, o YouTube passará a inserir anúncios mesmo em canais que não são monetizados — e sem dividir a receita gerada por eles com seus proprietários.
O YouTube diz que esta medida “é parte dos nossos investimentos contínuos em novas soluções que ajudem os anunciantes a alcançar, com responsabilidade, a escala total do YouTube para se conectarem com suas audiências e aumentarem seus negócios”.
Uma semana depois de anunciar o fim da gratuidade do Google Fotos, o Google faz outro movimento similar no YouTube. Via Social Media Today, YouTube (em inglês).
GitHub restaura youtube-dl e anuncia mudanças para proteger desenvolvedores
O GitHub restaurou o youtube-dl, projeto de código aberto que havia sido tirado do ar devido a uma denúncia de gravadoras de que ele estaria sendo usado para infringir direitos autorais de suas músicas.
Além da boa notícia, o GitHub reformulou a maneira como lida com denúncias do tipo, embasadas na DMCA, a lei de direitos autorais norte-americana, no sentido de dificultar a remoção de repositórios acusado de infringi-la. “Nos casos em que a alegação é ambígua, ficaremos do lado do desenvolvedor e deixaremos o repositório no ar a menos que haja evidências claras de condutas ilegais”, diz a empresa.
Por fim, o GitHub criou um fundo de apoio legal para desenvolvedores que se virem na mesma situação, em parceria com o centro Software Freedom Law e a Electronic Frontier Foundation (EFF), e investiu US$ 1 milhão nele. Via The GitHub Blog.
Gravadoras norte-americanas tiram o projeto youtube-dl do ar
A associação das gravadoras nos Estados Unidos (RIAA) enviou uma carta à Microsoft para que a empresa retirasse do GitHub o projeto youtube-dl, uma biblioteca em Python usada para baixar vídeos de plataformas como o YouTube. A alegação da RIAA é de que “o objetivo manifesto desse código [do youtube-dl] é burlar as medidas de proteção tecnológica usadas por serviços de streaming autorizados, como o YouTube, para [permitir a] reprodução e distribuição de gravações musicais e de áudio sem autorização”.
A Microsoft acatou de imediato a solicitação e derrubou o projeto do youtube-dl e outros 17 “forks” (projetos derivados do original).
O youtube-dl é usado em vários aplicativos e para muitos fins legítimos/não controversos além de baixar arquivos musicais protegidos por direitos autorais. Via ZDNet (em inglês).
O contexto de redes sociais servindo como amplificadores para idiotas e gente doida não era a nossa intenção.
— Erich Schmidt, ex-CEO do Google A declaração foi dada em uma conferência virtual do Wall Street Journal. Schmidt comandava o Google quando a empresa adquiriu o YouTube, em 2006. Na mesma fala, o ex-executivo disse que é preciso ter cuidado com a acusação de monopólio contra o Google, porque a empresa ainda não tem […]
Byte, o sucessor espiritual do Vine chegou
Por um breve período no início da última década e contrariando qualquer lógica, uma rede social que só permitia a publicação de vídeos com no máximo seis segundos de duração não só existiu, como fez algum barulho. Era o Vine. Comprado pelo Twitter em 2013, no auge da sua popularidade e por motivos burocratas que […]
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Análise dos mais de 17 mil rankings “Em alta” do YouTube publicados no segundo semestre de 2018 aponta preferência do algoritmo por canais políticos de extrema-direita.