Dangerzone mitiga o risco de ataques via documentos ou imagens adulterados

Documentos e imagens podem ser vetores para a disseminação de vírus e outras pragas digitais. O aplicativo Dangerzone ajuda a mitigar esse risco.

Como? Com “sandboxes” isoladas do sistema operacional e uma ideia engenhosa de desconstrução e reconstrução dos arquivos suspeitos.

Transcrevo (e traduzo) a descrição do site oficial:

Você dá a ele um documento no qual não sabe se pode confiar (por exemplo, um anexo de e-mail). Dentro de uma “sandbox”, o Dangerzone converte o documento em um PDF (se ainda não for um) e, em seguida, converte o PDF em dados brutos de pixels: uma enorme lista de valores de cores RGB para cada página. Então, em uma “sandbox” separada, o Dangerzone pega esses dados de pixels e os converte de volta em um PDF.

O aplicativo lida com arquivos *.pdf, documentos do Microsoft Office e LibreOffice e alguns formatos de imagens.

Um projeto da Freedom of the Press Foundation, o Dangerzone é gratuito, tem o código aberto e versões para Linux, macOS e Windows. Baixe-o aqui.

ChatGPT no Windows, Bing no ChatGPT: As novidades em IA da Microsoft.

A Microsoft anunciou (mais) um punhado de coisas envolvendo inteligência artificial, em parceria com a OpenAI, na abertura do evento Build nesta terça (23):

  • O Windows Copilot (vídeo) lembra muito as promessas da Cortana, porém sem uma interface de áudio, tudo por texto escrito/bate-papo. O lance de resumir PDFs e interagir com aplicativos de terceiros (Spotify, no exemplo) são bem legais.
  • A Loja da Microsoft ganhou uma central de inteligência artificial (vídeo) destacando aplicativos do tipo.
  • Já o Dev Home (vídeo) conecta o Windows 11 ao GitHub e reaproveita alguns recursos já existentes para facilitar e acelerar a criação de um ambiente de desenvolvimento.
  • O mais interessante, do ponto de vista dos negócios, é que a parceria com a OpenAI virou uma relação de mão dupla com a chegada do Bing ao ChatGPT.

Impressiona o volume e a rapidez com que a Microsoft tem explorado a parceria com a OpenAI e colocado na praça produtos baseadas em IA. Via Microsoft (2) (3) (em inglês).

Microsoft corrige falha de cinco anos no Windows que fazia Firefox consumir muito processamento.

A Microsoft corrigiu uma falha no Defender, o antivírus nativo do Windows — que vem ativado de fábrica —, que causava picos de processamento quando o Firefox estava em uso.

Embora seja um problema no Defender, a falha foi registrada no Bugzilla, da Mozilla, por Markus Jaritz em fevereiro de 2018:

Notei que já faz algum tempo a maior parte do tempo em que o Firefox está ativo, o [serviço] nativo do Windows 10 “Antimalware Service Executable” usa mais de 30% do meu processador e lê e escreve arquivos aleatórios em Windows/Temp, todos começando com etilqs_.

Isso tem me atrasado significativamente e faz com que o Firefox fique bem lento.

A correção finalmente chegou nesta terça, na atualização de março do Defender (plataforma 4.18.2302.x, motor 1.1.20200.4).

Yannis Juglaret, engenheiro da Mozilla, testou a correção e confirmou a melhoria:

Os números sugerem uma melhoria de ~75% no uso do processador do MsMpEng.exe ao navegar com o Firefox (o número específico se aplica a navegar no youtube.com na minha máquina).

Foi um mês cheio: na terça (11), a Microsoft liberou correções para 96 falhas, incluindo uma do tipo “dia zero” e sete classificadas como críticas. Antes disso, no dia 6/4, 17 falhas do Edge já haviam sido corrigidas. Via Neowin, Bleeping Computer (ambos em inglês)

Mullvad VPN e Projeto Tor lançam novo navegador com foco em privacidade.

O pessoal da VPN Mullvad juntou forças com o do Projeto Tor para lançar um novo navegador web com foco em privacidade, o Mullvad Browser (baixe-o aqui). Ele foi “projetado para ser usado com uma VPN confiável em vez da Rede Tor” e, apesar dessa recomendação, pode ser usado sem VPN também.

O Mullvad Browser é gratuito e está disponível para Linux, macOS e Windows. Via Mullvad Blog (em inglês).

Atualização sem nome do Windows 11 traz Bing Chat e abas ao Bloco de Notas.

A Microsoft liberou uma atualização grande do Windows 11. (E… bem, é isso, “uma atualização”; as atualizações do Windows não têm mais nomes.)

O carro-chefe da versão é a presença do Bing Chat, a inteligência artificial baseada no ChatGPT da OpenAI, embutido na barra de tarefas do sistema. Os caras estão viciados nisso.

Há outras novidades boas, como o aplicativo Assistência Rápida redesenhado, painel de widgets ocupando a tela inteira, interface mais adaptada a tablets, gravação em vídeo da tela com o aplicativo Captura e Esboço e abas no Bloco de Notas. Veja em vídeo.

Você pode esperar o Windows Update baixar a atualização em algum momento de março, ou forçar o processo fazendo uma verificação manual por atualizações. Via Microsoft (em inglês).

Inconsistências visuais e elementos datados permanecem no Windows 11

Print de uma tela do Windows 11, com elementos visuais herdados do Windows 3.1, de 1992.
Imagem: NTDEV/Reprodução.

O Windows é uma espécie de rocha que, partida ao meio, revela camadas que contam toda a sua história.

O blog NTDEV fez esse recorte e mostrou que a versão mais recente do Windows 11, do final de 2022, contém resquícios do Windows 3.1 (imagem acima), lançado em 1992, ou seja, 30 anos atrás.

Não que seja um grande problema — é um estético, se muito —, mas chama a atenção vindo de uma empresa trilionária e com lucros consistentes. Nenhum outro sistema operacional, nem mesmo os ambientes gráficos Linux mantidos por voluntários (Gnome, KDE Plasma, Xfce), apresenta inconsistências visuais do tipo. Via NTDEV (em inglês).

Bloco de notas ganhará abas no Windows 11

Print do Bloco de notas do Windows 11, em modo escuro, com duas abas.
Imagem: Windows Central/Reprodução.

Interrompo o recesso do Manual para dar uma notícia de última hora: o Bloco de notas do Windows 11 ganhará suporte a abas em algum momento próximo.

Um funcionário da Microsoft postou um print do aplicativo exibindo duas abas. (A janela também apresenta uma faixa vermelha em que se lê “Confidencial: Não debata os recursos nem tire prints”. Ops!)

Aplicativos similares ao Bloco de notas de outros sistemas operacionais, como o Editor de Texto do macOS e do Linux/Gnome (apps diferentes, apesar do mesmo nome), trabalham com abas há tempos. Nunca vi muita utilidade nelas nesse contexto, mas talvez seja só o meu fluxo de trabalho. Via Windows Central (em inglês).

Novas versões dos aplicativos gráficos Affinity mantém modelo de negócio de compra única.

A suíte de aplicativos gráficos Affinity, da Serif, chegou à segunda grande versão com muitas novidades, mantendo o modelo de compra única, marcando oposição à Adobe e seu modelo por assinatura. As licenças da suíte Affinity valem para as três plataformas em que os aplicativos estão disponíveis (iPadOS, macOS e Windows).

Para celebrar o lançamento, o pacote completo (Designer, Photo e Publisher) está com 40% de desconto, saindo a US$ 99,99. Via Serif.

Intel anuncia aplicativo que conectará notebooks Windows a celulares Android e iOS.

A Intel anunciou um novo aplicativo para conectar celulares (Android e iOS) a computadores com chip Intel rodando Windows. Não que faltem opções — do Vincular ao Celular da Microsoft a soluções abertas, como o KDEConnect, além de iniciativas do Google. É que nenhuma é tão suave e confiável quanto a integração que a Apple consegue com os seus iOS e macOS.

O Intel Unison, nome do vindouro aplicativo, é baseado no Screenovate, outro aplicativo que fazia isso e que foi comprado pela Intel no final de 2021.

A Intel promete que o Unison será diferente porque será desenvolvido em parceria com as fabricantes e fará uso de recursos de conectividade do hardware, como Wi-Fi e Bluetooth.

O Unison permitirá acessar fotos, mensagens, ligações e notificações do celular pelo computador, e o usuário poderá usar o celular com o teclado e touchpad do notebook.

A princípio, o Unison estará limitado a alguns poucos notebooks com chips Intel de 12ª geração e o selo Evo. A Intel promete uma expansão considerável na leva de notebooks de 13ª geração. Via Windows Central (em inglês).

Windows 11 pode alertá-lo caso você escreva a senha de login no Bloco de notas

Print do Bloco de notas com uma janela de alerta por cima avisando que é inseguro armazenar senhas no aplicativo. Sistema/Windows em inglês.
Imagem: Bleeping Computer/Reprodução.

O Windows 11 22H2 ganhou novos recursos de segurança para proteger a senha de login no sistema. Quando as opções correspondentes são ativadas (elas vêm desligadas por padrão), o sistema alerta quando a senha de login no Windows é digitada ou colada em aplicativos como Bloco de notas e Word, ou usada em sites na web.

Interessante, potencialmente útil, mas deve ser estranho saber que a Microsoft tem tanto poder de bisbilhotar tudo que você escreve até no singelo Bloco de notas. Via Microsoft, Bleeping Computer (ambos em inglês).

Microsoft libera atualização 2022 do Windows 11.

Já está disponível a atualização 2022 do Windows 11. A nova versão do sistema traz um punhado de pequenas melhorias, incrementos e novos aplicativos.

A primeira grande atualização do Windows 11 será liberada aos poucos, via Windows Update. E talvez seja a última.

No comunicado do lançamento, a Microsoft reforçou um aviso de fevereiro, de que o Windows 11 receberá novos recursos em atualizações menores e mais regulares em adição à grande atualização anual do sistema.

A primeira dessas menores já chega em outubro, tendo como destaque o recurso de abas no Windows Explorer. (Ainda essa novela.)

Para um (longo) passeio pelas novidades da atualização 2022, veja este vídeo do Windows Central (em inglês). Via Microsoft (em inglês).

Atualização (21/9, às 12h50): A primeira versão desta nota dizia erroneamente que a Microsoft não lançaria mais grandes versões do Windows 11. O texto foi atualizado para corrigir o equívoco.

Use o celular como webcam no seu notebook/computador

Se você está lendo isto em um notebook, é bem provável que seja um com webcam, ainda que uma webcam ruim. E é bem provável, também, que você tenha no bolso ou esteja lendo isto na tela de um celular que, por mais barato ou defasado que seja, tem câmeras bem melhores que a média das webcams de notebooks. E se desse para unir as duas coisas?

Continue lendo “Use o celular como webcam no seu notebook/computador”

WhatsApp ganha novo aplicativo nativo para Windows.

O WhatsApp para Windows agora é um aplicativo nativo, o que, segundo a Meta/WhatsApp, proporciona uma “nova experiência para computador” porque aplicativos nativos são “mais confiáveis e mais rápidos” e “projetados e otimizados para o sistema operacional do seu computador”.

Obrigado WhatsApp por nos deixar anos usando um aplicativo (baseado em Electron) não confiável e lento 👍

Baixe o novo WhatsApp na lojinha de apps do Windows. Alguém aí já testou? Via WhatsApp.