Sites e aplicativos como o YouTube são projetados para nos manter o maior tempo possível neles. O que está em jogo ali é a nossa atenção, então é do jogo que o Google, a empresa dona do YouTube, empregue todos os artifícios possíveis para nos prender o maior tempo possível ali dentro — vendo vídeos […]
Safari
Impeça o Safari de abrir a App Store ao clicar em links de aplicativos
Uma das poucas coisas enervantes no uso do Safari, navegador da Apple, é o comportamento padrão e impossível de alterar que ele tem ao lidar com links da App Store. Em vez de abrir a versão web, o Safari abre o aplicativo da App Store.
Descobri um pequeno aplicativo que quebra esse comportamento. Chama-se Stop The Mac App Store, é gratuito, funciona no Big Sur e no Monterey e foi criado por Jeff Johnson, da (ótima) extensão StopTheMadness. (Se você está no macOS Mojave ou Catalina, o StopTheNews tem essa funcionalidade.)
Jeff explica que se trata de um “aplicativo falso”, no sentido de que sua única função é enganar o Safari ao associar-se a links que, de outra forma, ficam associados à App Store.
Depois de instalado, não precisa fazer nada. Ele é carregado junto ao Safari. A partir daí, sempre que você clicar em um link da App Store, em vez de abrir o aplicativo da loja, o Safari exibirá um pop-up (não tem como remover isso, segundo o desenvolvedor). Clique em Cancelar e pronto, você continua no Safari, visita a versão web da App Store e o aplicativo dela continua ali, fechadinho. Via Jeff Johnson (em inglês).
Apple corrige falha grave de segurança no Safari 15 em atualizações dos seus sistemas
A Apple liberou novas versões dos seus sistemas operacionais que, entre outras correções, traz a que tapa uma falha grave no Safari 15 divulgada em 14 de janeiro. A falha atinge a API IndexedDB e possibilita o vazamento de dados de um site a outros abertos na mesma sessão. Baixe agora o iOS 15.3, iPadOS 15.3, macOS 12.2 (e atualizações especiais para o Big Sur e o Catalina) e watchOS 8.4. Via MacMagazine.
Hush, novo bloqueador de chateações para o Safari
Descobri há pouco o Hush, um novo bloqueador de conteúdo para Safari (iOS e macOS, na App Store) criado pelo programador sueco Joel Arvidsson. Foi uma instalação instantânea aqui. O Hush promete eliminar chateações comuns na web dos anos 2020, como aqueles pedidos para aceitar cookies e popups de notificações. “Navegue pela web como deveria ser”, diz a chamada do app.
O Hush usa o sistema de bloqueio de conteúdo da Apple, logo, é exclusivo para Safari. E por usar esse sistema, é bastante correto em termos de privacidade — ele não precisa analisar os sites acessados para entrar em ação e não emprega nenhum código que coleta dados. Aos desconfiados, o código é aberto. E, por incrível que pareça, o Hush é gratuito. (Se gostar, doe uns trocados ao Joel pelo ótimo trabalho.) Via Daring Fireball (em inglês).
Firefox ganha opção para impedir que sites ofereçam notificações
Os navegadores permitem que sites enviem notificações, mas muitos não gostam desses pop-ups. Chrome, Safari e, agora, Firefox permitem desativar o recurso.
Como a competição entre navegadores ajuda a manter a web aberta e livre
Por muito tempo a web ficou à mercê dos interesses das empresas que produzem navegadores. A competição entre eles acabou com esse perigo.
Extensão DirectLinks remove redirecionamentos de links do Google e Facebook
Uma das poucas chateações que tenho com o buscador do Google é a impossibilidade de copiar links “puros” dos resultados. O Google usa um JavaScript de redirecionamento, então é ele, e não o link de fato, que acaba copiado para a área de transferência. Se não entendeu nada, veja este vídeo. O Facebook também faz isso.
Além de dificultar a cópia do link, as duas empresas usam esse “pedágio” para registrar todos os nossos cliques, ou seja, é mais um artifício para conhecerem e assimilarem nossos hábitos de navegação.
A extensão DirectLinks remove esse JavaScript. A original é para Safari, mas fizeram uma versão para Chrome que funciona tão bem quanto.
Só que há um porém: ela surte efeito apenas no google.com; no google.com.br, não. Felizmente o código-fonte está disponível no GitHub, então não deve ser muito difícil alterar esse detalhe. Alguém se habilita?
Atualização (8/9, 10h30): O leitor Vinicius Kunst indicou a extensão GSanitizer, que faz a mesma coisa e funciona nas versões localizadas do Google, como google.com.br. Baixe-a aqui.
Via Daring Fireball.
Safari do iOS 9 permitirá bloqueadores de conteúdo
A nova vesão do Safari traz Extensões de Bloqueio de Conteúdo ao iOS. O Bloqueio de Conteúdo dá às suas extensões uma maneira rápida e eficiente de bloquear cookies, imagens, recursos, pop-ups e outros conteúdos.
Continue lendo “Safari do iOS 9 permitirá bloqueadores de conteúdo”
Configure a extensão Ghostery para navegar na web com privacidade
Conheça e aprenda a configurar a Ghostery, uma extensão para navegadores que dedura e impede que rastreadores monitorem seus hábitos na web.
O próximo Internet Explorer do Windows Phone terá gostinho de maçã
Paul Thurrott, sobre as novidades do IE no Windows Phone 8.1 Update:
O que eles mudaram? Primeiro e mais importante, aceitaram a realidade: páginas web modernas são projetadas e construídas para o iOS (Safari) e Android (Chrome), e não para os padrões abertos aos quais o IE recorre.
O mesmo Internet Explorer que ditava o rumo da web há dez anos, hoje faz gambiarras para exibir corretamente páginas que usam soluções proprietários de Apple e Google. E não só: o IE do Windows Phone 8.1 passará a se identificar aos sites como se fosse o Safari.
O blog oficial do IE traz informações mais técnicas e vários exemplos de “antes e depois”.
O mundo dá voltas.