O Manual do Usuário é uma publicação independente que cobre tecnologia para pessoas, em ritmo “slow web”, sempre aberto à experimentação.
Eu sou o Rodrigo Ghedin, fundador e editor. Esta página é uma tentativa de apresentar o projeto da maneira mais transparente — uma das minhas obsessões — e ampla possível a fim de lhe dar um contexto útil quando estiver lendo, ouvindo ou assistindo a algo publicado aqui.
Caso fique alguma dúvida, tenha sugestões, críticas ou apenas queira bater um papo, envie um e-mail ou apareça no Órbita para conversarmos.
Esta página foi dividida em tópicos. Você pode acessar qualquer um diretamente pelo índice abaixo. Ao final de cada tópico há um link que remete de volta ao índice.
Para uma visão mais pragmática da operação, sugiro visitar esta página — um “mapa” do Manual.
Para a política de privacidade, clique neste link.
Para acompanhar a newsletter ou as redes sociais do Manual, o caminho é por aqui.
1. Razão de existir

Existem inúmeros sites, canais de YouTube, podcasts, newsletters dedicados a cobrir tecnologia. Por que mais um?
Quando era repórter no Gizmodo Brasil, sentia falta de uma publicação menos acelerada, sem compromisso com o noticiário, onde fosse possível apurar histórias, refletir e escrevê-las sem pressa. Foi para suprir essa lacuna que, no dia 15 de outubro de 2013, nasceu o Manual do Usuário.
Àquela altura, a marca “Manual do Usuário” já existia. Até então, era um podcast semanal, do tipo mesa redonda, que debatia notícias de tecnologia. Com o lançamento do site, o podcast foi incorporado a ele e mantido. Ele está no ar até hoje, mas com outro nome — Guia Prático.
Muita coisa mudou desde 2013. As matérias de fôlego, embora ainda incomuns no Brasil, ganharam mais em outras publicações. Uns sites sumiram, outros surgiram, todos eles mudaram muito, incluindo o Manual. A única constante aqui é não se acomodar, não ficar no “mais do mesmo”. Não tenho estrutura nem interesse em competir com outros sites de tecnologia; o Manual existe para somar, para suprir lacunas.
Adoto métodos simples de trabalho, talvez arcaicos. Atuo de acordo com a minha capacidade e dentro de limites humanos, sempre mirando a máxima qualidade possível. Isso resulta em uma produção limitada.
Em meio a tanta automação e processos industriais, encaro o Manual como se fosse um pequeno ateliê que destila informação de maneira artesanal, com cuidado e paciência, respeitando os tempos humanos. E que se orgulha disso.
O Manual do Usuário é o site que eu gostaria de ler. É o meu lugar favorito de toda a internet. Dezenas de milhares de outras pessoas também gostam de lê-lo, e desse encontro surge uma comunidade muito legal.
É possível acompanhar este projeto, que se expande para além do site, em “pedaços”, ou seja, seguindo apenas o site e a newsletter, ou somente os podcasts, mas todas essas partes são pensadas em conjunto, de modo que recomendo acompanhar o todo para ter a melhor experiência.
2. Área de cobertura
No geral, o Manual do Usuário cobre tecnologia de um ponto de vista bem específico: o meu, ou o de uma pessoa que se pensa comum.
Não é uma publicação técnica, nem de negócios; não é guia de compras, muito menos vitrine para empresas.
Existem alguns recortes possíveis para a área de cobertura. Gosto do que coloca a pessoa leitora no centro do trabalho:
- Estou atento a tudo que nos afeta como indivíduos. Isso incluir as afrontas das big techs para minar a nossa privacidade, os impactos de novas tecnologias como inteligência artificial no trabalho, o poder deformador das plataformas digitais sobre as nossas interações sociais e as promessas vazias de gente querendo enriquecer, como os “criptobros”.
- Também me interesso por tecnologias que me parecem mais saudáveis, com modelos de negócio não comerciais ou que escapam da lógica capitalista, projetos de código aberto e dicas que facilitem atividades triviais ou nem tanto.
- Por fim, as áreas de interseção com a tecnologia, como as interferências do poder público (nos âmbitos executivo, judiciário e legislativo) e o papel das empresas do setor na emergência climática.
3. Valores

O Manual do Usuário é uma publicação opinativa, ou seja, sem qualquer pretensão de ser imparcial. Tenho lado e não faço questão alguma de escondê-lo. Estou aberto ao diálogo com quem é possível dialogar. Extremistas e golpistas, por exemplo, não são bem-vindos aqui.
O caráter abertamente opinativo é um dos quatro pilares, ou valores. Os outros são transparência, privacidade e comunidade.
4. Quem faz
Os textos abaixo são dos respectivos colaboradores.
Rodrigo Ghedin [e-mail]
Jornalista, 30 e tantos anos, mora em Curitiba (PR) e é comunicólogo pela Universidade Estadual de Maringá e bacharel em Direito pela Faculdade Maringá. Antes, foi editor na Gazeta do Povo (antes desse ex-jornal virar um panfleto extremista) e repórter do Gizmodo Brasil, além de colaborar com outras publicações.
Guilherme Felitti [e-mail]
Colunista/apresentador do podcast Tecnocracia.
5. Financiamento

O Manual do Usuário é um site independente. Para financiar-se, recorre a três fontes de receita:
- Assinaturas. Leitores com disponibilidade financeira pagam um valor mensal ou anual. Essa contribuição concede alguns benefícios, nenhum deles atrelado a conteúdo — o Manual não condiciona conteúdos a pagamentos, ou seja, não tem paywall.
- Publicidade direta. Empresas podem pagar para promover seus produtos e serviços no Manual do Usuário. Todo conteúdo pago é devidamente sinalizado e nem eu, nem o Manual jamais endossa ou recomenda qualquer anunciante — o que as empresas compram é espaço, não o meu aval ou opinião. Em outras palavras, não tenho pretensão alguma de ser “influenciador”.
- Parcerias de conteúdo. Faço acordos de cessão de conteúdo com outras publicações. Elas publicam primeiro notas e artigos do Manual e, em troca, pagam por por esse privilégio. No momento, tenho uma parceria do tipo ativa com o Núcleo Jornalismo.
A cada três meses, envio um relatório contábil com os detalhes da operação — quanto entrou de dinheiro, quanto saiu, de e para onde essa grana foi. Esse relatório é um dos benefícios dos assinantes do projeto.
Compromisso ético
Algumas diretrizes gerais de transparência e ética que norteiam a operação do Manual do Usuário:
- Eu erro. Tomamos, eu e todos que colaboram eventual ou reiteradamente com o site, todo o cuidado para que erros não aconteçam, mas eles acontecem. Quando acontecem, corrijo-os o mais rápido possível e tento divulgar a correção com a mesma intensidade do erro original.
- Não aceito doações de produtos ou serviços de alto valor em hipótese alguma, nem pagamentos para falar de qualquer produto ou serviço fora do escopo da publicidade, em posts sempre devidamente sinalizados como tais e sem endosso ou opinião.
- Posts patrocinados não são assinados. Reforço: o Manual do Usuário jamais endossa ou recomenda qualquer produto ou serviço de empresas anunciantes no contexto da publicidade. Todas as recomendações que você lê no site em outros contextos são espontâneas e feitas sem qualquer contrapartida.
- Produtos de pequeno valor (até ~30% do salário mínimo vigente) podem ser aceitos, embora não faça questão de recebê-los.
- Empréstimos de produtos para análises podem ser aceitos, com a condição de que a empresa os receba de volta ao término dos testes.
- Nenhum material editorial é compartilhado antecipadamente com empresas ou fontes. A exceção são os posts publicitários, aqueles sem assinatura e sinalizados como tais, que costumam ser aprovados pelo anunciante antes de irem ao ar.
- Já aceitei e posso aceitar novamente que empresas paguem as despesas de viagens para a cobertura de eventos do setor. Todos os materiais relacionados à viagem trazem avisos de transparência indicando o pagamento das despesas pela empresa. De qualquer forma, é um arranjo que me desagrada e procuro evitar.
Última atualização: 9/5/2023.