A Shein convidou seis influenciadores de moda e beleza estadunidenses para visitar seu centro de inovação em Guangzhou e um centro de distribuição em Zhaoqing. Até aí, normal.
O que causou alvoroço foram as afirmações que as jovens fizeram em seus posts: de que as condições de trabalho nas fábricas da marca seriam ótimas (“eles nem suam!”), que só ouviram depoimentos elogiosos dos funcionários e que dizer o contrário seria uma narrativa usada nos EUA contra a marca.
Muito rapidamente, seguidores começaram a encontrar indícios de que os cenários e pessoas escolhidas para a visita talvez não fossem tão autênticos quanto as jovens afirmavam e que elas estavam fazendo um trabalho de limpeza de imagem para a empresa — algo de que a Anitta também vem sendo acusada.
Talvez não tenha valido o investimento do time de marketing: algumas influenciadoras acabaram apagando as postagens ou mesmo se retratando, e as redes sociais receberam uma onda de comentários negativos sobre a empresa, relembrando notícias negativas sobre as condições trabalhistas associadas a seus produtos.
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Normal. Aqui tem a cultura do GPTW pra socar grana em marketing e mascarar um ambientes tóxicos.
Nossa, já vi de perto mais de uma empresa arrombada e com o selinho do GPTW
Pois é, interessante como tentam desmoralizar a Shein e toda a indústria chinesa, mas a exploração do trabalhador é uma das mazelas do capitalismo, seja ele feito na China ou nos USA. Convenhamos que USA também têm muita precariedade com a vida do trabalhador e com bem estar social de toda a população.