
A Motorola lançou no Brasil, agora em junho, o Razr 40 Ultra, um celular dobrável cujo principal atrativo parecer ser a tela externa, de 3,6 polegadas, que permite usar o celular sem abri-lo. (A tela de dentro, a que dobra, tem 6,9″.)
Coincidência ou não, a área externa é pouca coisa maior que as telas dos primeiros iPhones — 3,5″ até o iPhone 4S —, porém em uma proporção estranha, quase um quadrado.
Entendo o apelo dos dobráveis estilo Galaxy Z Fold e o novo Pixel Fold, que têm telas comuns quando fechados e, abertos, ficam parecendo pequenos tablets. O dos tipo o Razr 40 Ultra, não. Já à venda pelo preço sugerido de R$ 8 mil. Via Motorola.
O maior benefício de um aparelho desse é poder utilizar a câmera principal do celular, que tem mais qualidade, para se fotografar e se filmar. Muita gente compra o celular na intenção de ser uma ferramenta de produção de conteúdo e as câmeras frontais ainda estão bem ruins.
Passo longe de telas assim. Os Galaxys dobráveis tiveram problemas. O novo Pixel dobrável tá aí, cheio de gente com problemas na tela. Não obrigado!
Só de colocar no bolso e ficar mais agradável em função de os atuais serem super compridos já é magnífico.
Claro que terá um espessura maior, mas compensa demais.
E a telinha de fora ajuda em selfies com maior qualidade já que usa a câmera principal e ainda permite rápidas interações sem abrir o aparelho.
Bom que os dobráveis não matam o formato telha e tá bom pra todo mundo.
Nunca tive celular grandão, imagino que seja um negócio chato mesmo. Se ao menos tivéssemos celulares menores, né? Um meio termo entre as duas telas desse Razr 40 Ultra, com umas ~5 polegadas. Seria o melhor dos dois mundos e sem a fragilidade das partes móveis e tela interna de plástico.
Eu tenho saudades dos celulares menores.
Porém os intermediários com telas menores são inexistentes, e os tops de linha são bem caros.
Eu fico bem entusiasmado com esses lançamentos da Motorola. Ainda não são o que a gente vai conseguir acessar e conseguir comprar com facilidade. Porém, já indica que há um caminho possível.
Ao meu ver, o grande problema de ergonomia dos telefones atuais está na largura e não no tamanho como um todo. São raros aparelhos com 68mm na largura. Estes são fáceis de usar com uma mão. Os atuais tem, no mínimo, 75mm, chegando a 78. Basicamente, ou vc compra um S23 ou Zenfone 8/9 (o mais estreito que conheço) ou se sujeita a aparelhos enormes. Adicione a capinha e a largura aumentará mais ainda.
Vejo a largura fundamental na pegada, ao segurar o dispositivo.
Mas também penso na usabilidade comprometida com a altura da tela. Fica impossível usar predominantemente uma mão. O que consigo fazer com o iPhone SE2 ainda.
Há recursos de software que podem reduzir essa questão. A Apple posicionou a barra de endereços do Safari; a Samsung adotou alguns recursos de interface destacando títulos na metade superior da tela, entre outras coisas.
Continuo sendo do time das telas (e dispositivos) menores. Embora, ainda não considere também os dobráveis. A espessura ainda é um impeditivo pra mim.
Pra mim o apelo é caber no bolso sem ficar aquele PACOTÃO. A Nokia teve um celular chamado Fold nos idos dos anos 10 e era maravilhoso justamente pq fechado ficava pequenino no seu bolso. Quero ter um dobrável apenas por isso mesmo: ele é menor quando dobrado e se preciso de algo maior, ele ‘cresce’.
Eu tive um Pebl da Motorola. Redondinho, maravilhoso. Sdds.