Usando Apple para vida pessoal e trabalho: Existe algum jeito de ter o mesmo app com duas contas diferentes (quando não existe essa funcionalidade nativamente pelo app)?

Exemplo de aplicativos que uso tanto para minha vida pessoal quanto para o trabalho:

– Tick Tick
– Notion
– WhatsApp
– Google Chrome

É difícil permear entre esses apps com exceção do Notion (que dá suporte pra alternar contas com poucos toques). Então a alternância entre contexto só conseguem ser realizadas com alguns contornos:

– Preciso deslogar do Tick Tick e logar na minha conta do trabalho pra alternar entre ambientes (já me acostumei com o Tick Tick e não pretendo usar outro app).
– Simplesmente não há jeito de acessar configurações, favoritos e senhas salvas da minha conta do trabalho do Chrome porque não existe a funcionalidade de troca de perfil para Chrome Mobile. Tentei usar o Brave em alternativa ao Chrome e também não gostei.
– WhatsApp nem se fala tbm, né? Nem funciona no iPad.

Alguém aqui com problemas parecidos e teria sugestões?

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4 comentários

  1. Acho que a solução nesse caso é usar tudo no navegador.

    O Firefox pra desktop tem os Containers que dá pra separar bem as duas vidas e acessar as coisas de trabalho pelo container de trabalho. Não sei se tem essa opção pro Mobile
    Ou usar dois navegadores distintos, um pessoal e outro pro trabalho.

  2. Existe uma prática que se chama “sideloading”, que basicamente é instalar arquivos “.ipa” que são os instaladores de aplicativo do iOS. Então basicamente você poderia instalar as versões duplicadas dos apps que deseja por este método. Mas existem inúmeros inconvenientes (Apple né? :s). Primeiro que a Apple limita em 7 dias a permanência do app usando credenciais pessoais gratuitamente. Se tiver uma conta dev que custa 99USD/ano você consegue manter o app por 1 ano sem expirar. Existe então a prática de venda de certificados, onde terceiros emitem certificados empresariais e os usuários pagam uma taxa única (muito mais barata que os 99USD)pra poder “assinar” o app e mantê-lo no aparelho por cerca de 1 ano (prática não recomendada pela Apple). Quando uso o termo “assinar” significa registrar digitalmente com credenciais autorizadas pela Apple.
    Por último você ainda precisa encontrar o instalador do app modificado de modo que consiga usar em paralelo ao seu app original, o que abre brecha para vulnerabilidades ou roubo de dados porque qualquer pessoa pode montar o instalador e disponibilizar na web, o que não é uma tarefa trivial para não iniciados. Sem falar que o instalador vai estar parado no tempo em uma versão específica. Pra atualizar tem que refazer o processo. E ainda alguns instaladores se não construídos corretamente quebram as notificações push e muitos (todos?) não permitem o backup nativo no iCloud.
    Resumindo uma gambiarra gigantesca. Se for pesquisar cuidado com scam pois se aproveitam muito de quem não conhece do assunto. Tem um grupo sobre jailbreak (assunto relacionado) no telegram que podem te ajudar.

  3. Troquei o iPhone da minha companheira e tentei fuçar com o velho. Meu sentimento geral é de um smartphone ótimo, mas básico/capado, e com vários usos “avançados” não suportados, como esse.

    Me frustra a qualidade e acabamento de construção e interação, porque fiquei invejando como é “tudo bonito” nele, em um cenário que provavelmente iria *me* gerar uma UX péssima (se migrasse do Android) e com inconveniências.

    Aliás, no mesmo caminho do seu ponto original, queremos trocar o notebook Windows (que não será mais tão útil) por um iPad e fiquei também frustradíssimo que, diferente do MacOS, não há múltiplos usuários. Não poderei usar em um ambiente como se fosse meu; será sempre o iPad dela, no mesmo nível de “intrusão”/pessoalidade de um smartphone.