Dias atrás eu tinha perguntado que aplicativos vocês usam para escrever textos longos (quando precisamos desenvolver algo além de uma mera anotação).
Nesses casos, para quem não usa texto puro ou editores simples, qual tipografia você prefere usar nos seus textos?
Vão nas básicas? (Arial, Calibri, Helvetica, Times)
Preferem as variantes que já vêm pré-instaladas com o sistema operacional? (Garamond, Palatino, etc)
Ou usam alguma outra?
Preferem com serifa? Sem serifa?
De alguns anos pra cá faço todos os manuscritos (ou, rigorosamente, datiloscritos) em Palatino (um lindo tipo serifado desenhado por Hermann Zapf em 1950 que já vem instalado por padrão tanto no windows quanto no mac, além de estar disponível no google docs)
Para planilhas no Excel, gosto de usar a Akkurat; já até configurei como padrão. No Google Sheets, uso a IBM Plex, que foi a que mais me agradou das disponíveis.
Para escrever minha dissertação estou usando o par Amasis no corpo e Antenna nos títulos.
Mas geralmente quando escrevo documentos mais curtos, gosto de usar a Akkurat mesmo, ou algo básico como Georgia, Helvetica (detesto Arial) ou algo do tipo.
Para monoespacaçadas uso Consolas no Windows. No macOS, não tenho certeza, mas acho que é a Menlo mesmo, a fonte padrão para essas situações.
Amo usar o Abadi Light, leve e sem serifa.
É uma delícia para os olhos e para uma esteta que nem eu.
Gosto muito de fazer texto grande em texto puro e uso normalmente a fonte mononoki. As vezes uso Fira Sans e no telefone gosto tanto da Samsung Sans / Samsung One que fico feliz quando tenho que anotar alguma coisa e ficar olhando as palavras tomando forma com ela.
Não tenho uma única fonte padrão, gosto de mudar de acordo com o projeto. Mas as que mais utilizo são: Ubuntu, Roboto, Proxima Nova, Raleway, Montserrat, Open Sans. Não necessariamente nessa ordem. Não me incomoda utilizar Arial no Word do Windows, já que lá não há a Helvetica.
Eu costumo usar a IA Writer Quattro pra escrever textos longos no obsidian. Diria que ela é uma semi mono-espaçada, por suas letras todas terem uma largura de 4 espaços, o que acaba proporcionando um certo grid de alinhamento que me ajuda a ler, mas sem perder a fluídez.
Na série “Industry” (HBO) um trainee se dá muito mal (eufemismo para evitar spoilers) por não usar a fonte Tahoma. Desde então, é a fonte que uso :)
Sou pesquisador, então costumo usar Caslon Pro ou Garamond para tentar fugir da onipresente Times New Roman (mas nem sempre consigo).
Eu prefiro editores de texto simples. E aí acabo usando o padrão do sistema (seja em editor de terminal como o Nano ou em GUI como o Leafpad). Quando uso processadores de texto, no LibreOffice uso o padrão, Liberation Serif. Nas raras vezes que uso o MS Word, eu uso Arial, pelo costume com trabalhos acadêmicos.
Acaba que não ligo muito para tipografia em textos pessoais. Exceto se a fonte padrão for desconfortável ou feia (até hoje só presenciei isto no Bloco de Notas do MS Windows), aí eu troco.
entre os entusiastas do texto puro com fontes monoespaçadas já vemos uma tendência de preferência pela JetBrains Mono
:)
inclusive isso daria outra discussão: por que a preferência por fontes monoespaçadas?
entendo o uso de texto puro (faz todo sentido por ser um formato livre, independente de dispositivo ou sistema, etc)
mas esse tipo de fonte não parece mais desconfortável para vocês fazendo textos comuns? (já que pra escrever código faz sentido)
O argumento que li, e que me convenceu a adotar uma, é que ela facilita a identificação de typos.
O principal motivo, porém, é costume mesmo, já que o Bloco de Notas do Windows por padrão usa(va?) uma, a Lucida Console (horrível). Acharia estranhíssimo escrever texto puro com uma fonte de outro tipo (serifada, sem serifa, cursiva). Parece “errado”.
Curiosamente a fonte oficial para escrever roteiros de cinema é a Courier. Há uma formatação mais ou menos padronizada de roteiros com courier que faz com que cada página equivalha a mais ou menos um minuto de filme.
Minion Pro
Clássica!
Uso a fonte padrão do editor mesmo. Nos meus pcs só utilizo linux, então uso o LibreOffice, que tem a Liberation Serif como fonte padrão. Quando uso o pc de alguém aqui de casa com Win, uso a fonte padrão do Word mesmo, aqui a galera prefere a Time News Roman.
Confesso que em editores mais completos, como o Word e o Writer do LibreOffice, eu nunca reparo na fonte. Só reparo mesmo quando uso algum editor via terminal (Vim ou Nano) ou algum simples como o Mousepad. nesses casos eu sempre troco para a JetBrains Mono ou a FantasqueSans. Acredito que é porque nesses editores mais completos, a gente presta mais atenção na interface e nas opções disponíveis na tela (pelo menos comigo). O que é o contrário do Vim, por exemplo. No Vim ou no Mousepad, você presta atenção exclusivamente no texto, logo, para mim, a fonte padrão faz mais diferenças nesses casos.
Gosto de escrever usando fontes monoespaçadas e faz algum tempo já que a minha favorita é a JetBrains Mono.
Puxa! Eu nunca havia reparado nisso. Na maioria das vezes, mantenho na fonte padrão do aplicativo. Em certos momentos, isso até facilita escrever, pois, por não ter opções me preocupo menos. Por curiosidade, no GDocs está a Arial e quando usava o Word, sempre deixava na Times New Roman.