“VScode ate Atom’s lunch, in part by having a much faster startup time.”
E ambos são algumas ordens de magnitute mais lentos que vim, emacs ou sublime text.
Não sei se é fácil apontar um único culpado para o software moderno ser tão lento, mas eu ficaria com a cobrança de novos recursos que não agregam valor (a moda agora é enfiar chat gpt em qualquer coisa, pelo jeito) e o empurrão no geral para que o usuário compre aparelhos mais poderosos. Com poder de processamento sobrando a humanidade foi capaz de coisas terríveis, até rodar javascript no desktop :)
Acho que é um problema da mesma natureza dos de políticas públicas/orçamentárias: tem coisas eficientes e que geram muitos dividendos, mas não chamam a atenção, a maior parte da população não percebe e, por isso, são muitas vezes preteridas pelos gestores públicos.
É muito mais útil, por exemplo, levar saneamento básico a regiões afastadas do centro da cidade, mas não é incomum ver a prefeitura e a câmara dos vereadores aprovarem um recapeamento do asfalto nas ruas centrais, mesmo não precisando e existindo ruas periféricas de terra batida.
Em software, gastar tempo com otimização ou apostar numa stack nativa são decisões de base, que beneficiam os usuários, mas talvez não sejam determinantes na venda/distribuição — são o “saneamento básico” da atividade. Daí que ficam em segundo plano. Os argumentos do texto para essa atitude achei bem convincentes.
Creio que haja esse sentimento de lentidão e falta de praticidade na Unity (o motor de jogos) em particular, é visível que a comunidade não está satisfeita com a lentidão, falta de estabilidade e praticidade do motor e alguns estão migrando pro Godot ou outras ferramentas (as declarações do CEO também não ajudam).
“VScode ate Atom’s lunch, in part by having a much faster startup time.”
E ambos são algumas ordens de magnitute mais lentos que vim, emacs ou sublime text.
Não sei se é fácil apontar um único culpado para o software moderno ser tão lento, mas eu ficaria com a cobrança de novos recursos que não agregam valor (a moda agora é enfiar chat gpt em qualquer coisa, pelo jeito) e o empurrão no geral para que o usuário compre aparelhos mais poderosos. Com poder de processamento sobrando a humanidade foi capaz de coisas terríveis, até rodar javascript no desktop :)
Acho que é um problema da mesma natureza dos de políticas públicas/orçamentárias: tem coisas eficientes e que geram muitos dividendos, mas não chamam a atenção, a maior parte da população não percebe e, por isso, são muitas vezes preteridas pelos gestores públicos.
É muito mais útil, por exemplo, levar saneamento básico a regiões afastadas do centro da cidade, mas não é incomum ver a prefeitura e a câmara dos vereadores aprovarem um recapeamento do asfalto nas ruas centrais, mesmo não precisando e existindo ruas periféricas de terra batida.
Em software, gastar tempo com otimização ou apostar numa stack nativa são decisões de base, que beneficiam os usuários, mas talvez não sejam determinantes na venda/distribuição — são o “saneamento básico” da atividade. Daí que ficam em segundo plano. Os argumentos do texto para essa atitude achei bem convincentes.
Creio que haja esse sentimento de lentidão e falta de praticidade na Unity (o motor de jogos) em particular, é visível que a comunidade não está satisfeita com a lentidão, falta de estabilidade e praticidade do motor e alguns estão migrando pro Godot ou outras ferramentas (as declarações do CEO também não ajudam).
Me pergunto como estará a cena daqui uns anos.