Os óculos de realidade aumentada da Xiaomi

Homem branco, de cabelo curto e camiseta bege, usando um par de óculos enorme, com bordas prata e preta, enquanto segura um celular branco em frente ao rosto.
Foto: XDA-Developers/Reprodução.

Este é o Xiaomi Wireless AR Smart Glass Explorer Edition, protótipo de óculos de realidade aumentada (RA) da fabricante chinesa. Ele foi exibido Ben Sin (e somente a ele), do site XDA-Developers, no MWC 2023, em Barcelona.

Feio que dói, os óculos de RA da Xiaomi não têm previsão de serem comercializados. Sin especula que isso se deve à bateria (dura ~30 minutos), mas talvez um Google Glass mais desengonçado, ainda que tecnicamente melhor, não tenha muito apelo junto ao grande público?

Há quem argumente que estamos vivendo a fase “celulares Nokia/Motorola pré-iPhone” desses óculos, e que, se a história se repete, nos próximos meses ou anos a Apple lançará um modelo super legal, que validará o segmento e será copiado por empresas como a própria Xiaomi. É uma aposta, mas hoje não temos sequer um óculos equivalente ao “Nokia/Motorola pré-iPhone” da analogia com celulares. Via XDA-Developers (em inglês, com várias fotos).

Newsletter

O Manual no seu e-mail. Três edições por semana — terça, sexta e sábado. Grátis. Cancele quando quiser.

Deixe um comentário

É possível formatar o texto do comentário com HTML ou Markdown. Seu e-mail não será exposto. Antes de comentar, leia isto.

5 comentários

  1. Por enquanto, óculos de AR-VR-sei·lá·R ( e eles sempre pulam de uma sigla para outra, do mesmo jeito que o Facebook fica resignificando o Metaverso) é um segmento de nicho do mercado de jogos, fora isso não vi outros usos no mundo real. O custo do equipamento é muito muito caro, tem poucos jogos feitos especificamente para ele, e precisa ter um PS5 ou computador bastante potente para rodar, que já são muito caros e já podem ser considerados um segmento menor do mercado de jogos total (os jogos de celular faturando a maior fatia, e tem console como o Swicht que nem se importam com isso de óculos). Então um nicho pequeno de um segmento menor de um único mercado , dando um caso de uso minúsculo. Nada garante tampouco que o óculos não vai ser o Kinect 2.0, aquela inovação futurista sci-fi de jogar sem as mãos que acabou durando 2 gerações (xbox 360 e a família do xbox one), poucos jogos aproveitando-se dela, e sumindo do cotidiano meio sem se perceber.

  2. Com o perdão, mas olhei para o óculos e me lembrei daquele professor que persegue FADAS no “Padrinhos Mágicos”, o Crocker