O saldo das demissões em massa nas big techs.

  • Meta: 11 mil demissões (~13% dos funcionários).
  • Microsoft: 10 mil demissões (~5%).
  • Amazon: 18 mil demissões (~6%).
  • Google: 12 mil demissões (~6%).

O Google juntou-se às big techs que demitiram em massa nesta sexta (20). Já são mais de 50 mil empregos eliminados, em três meses, em quatro das empresas mais poderosas do mundo.

Ainda falta a Apple.

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10 comentários

  1. Sobre a Apple, acabei de ler isso, do John Gruber:

    “There are numerous reasons the tech industry wound up at this layoffpalooza, but I think the main reason is that the biggest companies got caught up in a game where they tried to hire everyone, whether they needed them or not, to keep talent away from competitors and keep talent away from small upstarts (or from founding their own small upstarts). These big companies were just hiring to hire, and now the jig is up.

    There’s only one big tech company that seemingly never played this hire-for-the-sake-of-hiring game, and thus hasn’t announced any layoffs at all, let alone a headcount that would fill a basketball arena. Just one. One company that has, at its best, always kept its cool in the face of economic swings both up and down.”

    https://readwise.io/reader/shared/01gq8hv5fcdkt4ekczyfscqan2

  2. Não custa torcer, mas a maioria deles provavelmente vai fazer post no Linkedin agradendo as empresas, que as demitiram, pela oportunidade de terem trabalhado nessas empresas.

    E vão acabar procurando emprego em outra BigTech.

      1. Era resposta para o comentário do ligeiro, torcendo para que a galera pensasse em formas coletivas de trabalho.

        Seria bom, mas acho difícil acontecer.

        1. De qualquer forma, mesmo fora da resposta ganhou um bom contexto.

          Eu entendo a educação que a galera tem no LinkedIn. De alguma forma, as pessoas ainda valorizam artificialmente mais a tal “gratidão” (aspas) do que o simples respeito. E ok, mesmo teatral, para alguns pode soar “rebaixar-se”, mas não deixa de ser uma postura educada até – salvo engano culturas orientais tem algo disso.

          E de fato, galera vai para outras BigTech pois geralmente são lá onde hoje o dinheiro se concentra.

          Agora realmente o que falei é meio utópico: pessoal pode parecer educado para a bigtech, mas vai fazer textões no linkedin para se provar “o melhor no que faz”…

  3. Mistura de “fique em casa” com gordura corporativa. Fora o governo dos EUA aumentando o valor do petróleo artificialmente e criando inflação.

    Daqui a pouco passa e contratam tudo de novo. O mercado funciona em ciclos.

    Recomendo a leitura: https://www.usatoday.com/story/tech/2023/01/18/tech-layoffs-2023/11069223002/

    “Why are there so many layoffs right now?

    Lockdowns had a major effect on consumer spending. Experiences like travel or restaurants were largely off the table, so people began to shift their discretionary spending to products from tech companies like Amazon and Peloton.

    But it didn’t take long before consumers started reverting to their pre-pandemic spending patterns, according to Rucha Vankudre, a senior economist at labor markets analytics firm Lightcast.

    “What we’re seeing is really just sort of a renormalization,” Vankudre said. “And that means that in many cases, these firms over-hired.”

    Higher interest rates also play a role in layoffs, according to Daniel Keum, an associate professor of business at Columbia Business School.

  4. Torço muito que a galera demitida junte forças e pensem em formas coletivas de trabalho – cooperativas, sindicalização, etc…

    Imagino que provavelmente a demissão tenha dado a eles alguma reserva de dinheiro para algum tempo, mas o ponto é saber quanto tempo.

    50 mil pessoas – em uma realidade brasileira – é equivalente a uma cidade pequena de região metropolitana ou um grande bairro de grandes cidades. Um alto número de demitidos sempre significa também problemas econômicos.

  5. Ainda essa semana teve noticia que a Salesforce, da Slack, que anunciou que vai demitir 10% dos trabalhadores, aproximadamente 7.500 funcionários.