Depois de ameaçar e desistir de lançar uma versão do Instagram para menores de idade, o Instagram voltou a trabalhar na adequação do seu app principal a esse público. Nesta terça (7), Adam Mosseri, que lidera o aplicativo, anunciou uma série de novidades focadas na segurança de crianças e adolescentes:
- A partir de março de 2022, pais e responsáveis poderão monitorar e impor limites às contas dos seus filhos.
- Novo recurso “Dê um tempo” que interrompe o uso do app e sugere limites. Lançado em alguns países (Austrália, Canadá, EUA, Irlanda e Nova Zelândia), com previsão de ser liberado no resto do mundo no início de 2022.
- Nova “experiência” para excluir, em lotes, conteúdo e comentários. Valerá para todos os públicos a partir de janeiro de 2022.
- Limitação de etiquetas (tags) e de menções a menores a apenas contas que eles seguem.
- Recomendações diversas (pesquisa, aba Explorar etc.) mais restritas a menores de idade.
- Alertas de novos assuntos a menores de idade que estiverem muito tempo consumindo conteúdo monotemático.
As medidas parecem positivas, mas não confrontam o principal dilema: se crianças e adolescentes deveriam estar usando o Instagram. Via Instagram (em inglês).
Da forma como estamos, melhor seria que alguns desses recursos fossem implementados para todos.
Para tornar os seus produtos mais seguros para as crianças, a Philip Morris passou a incluir um filtro de maior eficiência em seus produtos para o público infantil, além de inserir uma trava inteligente nas carteiras, que pode ser acionada pelos responsáveis das crianças e recomendar em avisos no produto que as crianças usem com moderação – e em alguns recomenda até mesmo que elas não façam uso dos cigarros – afirma o representante da empresa.