Os termos do acordo do iFood com o CADE sobre a exclusividade de restaurantes.

Lembra aquela representação contra o iFood junto ao CADE, em que a Abrasel, a Rappi e a Uber acusavam o iFood de práticas anticompetitivas (fechar contratos de exclusividade com restaurantes)? Chegou ao fim.

O iFood firmou um acordo com o órgão antitruste, a Rappi comemorou, parece que ficou tudo bem — menos para Uber e 99, que não aguentaram a espera e saíram do mercado de entregas de refeições.

Os termos, descritos pelo Brazil Journal:

Segundo o acordo, o iFood não poderá assinar mais contratos com redes com mais de 30 lojas, e eles não poderão durar mais de dois anos. Além disso, os acordos em vigor com as redes menores – e que já tem a duração superior a dois anos – deixam de valer em seis meses, e o iFood só poderá recontratar com estes restaurantes depois de um ano.

No total, o iFood não poderá ter mais do que 25% de seu volume de vendas ligados a restaurantes exclusivos.

O acordo também estipula que, nos municípios com mais de 500 mil habitantes, a quantidade de restaurantes exclusivos não poderá ultrapassar 8% do total de estabelecimentos ativos na plataforma do iFood.

Via Brazil Journal.

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1 comentário

  1. O problema iFood é o app. Cara, que coisa ruim, bagunçada, e o “mostrar a rota do entregador” foi muito complicado para eles colocarem.
    Saudades do Uber.
    Na real meio que parei esse tipo de serviço de usar quando ele acabou. O legal é que parei completo – antes eu catava no uber, no iFood, escolhia um e comprada. Sem o Uber eu simplesmente parei de vez.