GitLab planejava excluir repositórios inativos há mais de um ano.
O GitLab, serviço que oferece ferramentas e espaço para o desenvolvimento colaborativo de software, planejava excluir automaticamente projetos hospedados na plataforma em contas gratuitas após um ano de inatividade.
A medida, descoberta via fontes pelo The Register, pegou muita gente de surpresa. Segundo essas mesmas fontes, a motivação do GitLab era financeira: a exclusão poderia gerar uma economia de até US$ 1 milhão por ano.
A notícia, porém, desceu quadrada entre desenvolvedores. O GitLab sempre se posicionou como uma alternativa mais aberta ao GitHub, o titã do setor que a Microsoft comprou em 2018 por US$ 7,5 bilhões. O GitHub nunca excluiu repositórios inativos.
O GitLab se pronunciou dizendo que projetos inativos serão movidos para um armazenamento mais lento, ou seja, não serão excluídos. O The Register afirma ter provas de que esse desfecho resultou da repercussão negativa e que o plano original era excluir em definitivo esses projetos. Via The Register (2), @GitLab/Twitter (todos em inglês).
É… um dia vai acabar essa “disney” de serviços gratuitos para sempre.
Tipo, sei que tudo tem custos, mas se não fossem os e-mails gratuitos por exemplo, muitos de nós não teríamos nem como cadastra-nos em serviços digitais. (A propósito: se alguém aí trabalhou no BOL algum dia e lê o MdU, agradeço de coração pois o BOL foi meu e-mail principal por anos. Perdão não ter pago… )
Dado que no caso dos sites de código tipo GitHub / GitLab serem voltados a comunidade, manter um repositório inativo funcionaria como uma espécie de “museu” – mantendo o código ou aplicativo para quem ainda precisa, mesmo naquele estado. A não ser que possam fazer um serviço de “curadoria” e analisar os códigos. Códigos inúteis (mal programados por exemplo) poderiam ser arquivados em servidores mais lentos ou dependendo da curadoria, aí sim apagados se for um consentimento da comunidade.
É só as empresas não oferecerem serviços gratuitos pra sempre. Se ofereceram que entreguem o combinado, ué