No último sábado (14), o projeto Debian lançou a versão estável do Debian 11 “bullseye”.
Quem conhece o Debian sabe que o projeto trabalha com uma ideia diferente de “software atualizado”, dando preferência a versões não tão novas, mas testadas exaustivamente para serem seguras e estáveis. Não espere, por exemplo, ver o Firefox 91 ou o Gnome 40 no bullseye. (Ele vem com o Firefox 78.12 e Gnome 3.38.)
Ainda assim, há novidades interessantes como suporte ao sistema de arquivos exFAT, um novo protocolo para impressoras mais modernas, e milhares de pacotes novos, atualizados e removidos. O download é gratuito. Via Debian.
Acho que vai ser o escolhido para substituir o macOS por aqui.
Vou testar Debian e PopOS.
Mas eu gosto da proposta de ser estável e não preocupado em ter as últimas versões de tudo.
Dá pra ter a última versão. Basta usar no sistema estável os pacotes flatpack ou snaps. =]
Experimenta o testing, é mais atualizado e não é comum “quebrar” em atualizações. Recomendo o Testing por suportar melhor hardwares mais recentes, se for seu caso, se não for pode ir na fé.
A decisão de manter atualizado ou não, mesmo no testing ou sid, é sempre sua, nenhuma instalação é feita automática por padrão.
O Debian é uma rocha de estabilidade. E para quem curte ou precisa de pacotes mais recentes, pode testar usar a versão testing ou sid.
Eu utilizo em servidores desde 2005, quando deixamos de utilizar o conectiva. Tenho grande orgulho de fazer parte da comunidade de tradução do projeto.
Já passei pelo Kurumin, Ubuntu, Fedora, openSuse e o Mint.
Mas nunca usei o Debian.
É tranquilo trabalhar com ele?
Meu uso é para office e serviços em nuvem (via navegador).
É semelhante ao Ubuntu e ao mint mas não entrega as coisas tão prontas para usuário final.
Tentei usar o Debian estável por 2 meses e não consegui me adaptar bem ao seu versionamento. Talvez, por ser um usuário do Arch há mais de 6 anos, estou absurdamente acostumado com os pacotes upstream e com o fato de conseguir criar um sistema mínimo. Apesar de muitos julgarem o Arch como instável, também uso ele em meus dois servidores NAS desde 2017 e nunca tive uma quebra, até mesmo em grandes mudanças no kernel.