Brasileiros usam “carteiraço da LGPD” para dar o troco em spam no WhatsApp, por Gabriel Daros no Uol Tilt:
O programador porto-alegrense Fernando Dandrea, de 29 anos, não tem ideia de como seus dados foram parar na mão da imobiliária Urban Company. Mas, quando recebeu a mensagem de um vendedor no WhatsApp, ele sabia exatamente como reagir. Exigiu ser informado quem havia autorizado aquele contato. E arrematou: “Solicito saber nos termos da Lei 13.709, LGPD: como obtiveram os dados e quais são eles?”
O vendedor até tentou contornar, com respostas vagas, mas acabou pedindo desculpas e desaparecendo.
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No artigo 18, a LGPD diz que o titular dos dados poderá a qualquer momento solicitar a eliminação dos dados pessoais coletados, mesmo que a coleta tenha sido feita com consentimento.
Segundo Bruno Bioni, diretor do Data Privacy Brasil, a prática do “carteiraço” é válida, e não depende da intermediação de uma outra instituição para a exigência destes dados.
Já fiz isso duas vezes. Não iniciei as conversas com “Solicito saber nos termos da Lei 13.709, LGPD”, mas com um simples: “A LGPD já está valendo, sabes? Gostaria de duas coisas: de saber como vocês conseguiram meus dados e a total exclusão deles da base de dados de vocês”.
Nunca obtive resposta. =\
Excelente ideia! Até anotei a frase aqui para começar a usar. Há algum tempo venho sendo assediado pelo Itaú em todos os canais possíveis (e-mail, SMS, ligações tanto no fixo quanto no celular, WhatsApp e não duvido que em pouco tempo descubram meu UIN do ICQ)