Google lança Bard no Brasil.

Com atraso, o Google liberou o Bard, seu chatbot de IA, no Brasil e nos países da União Europeia. Esse é o “ChatGPT do Google”.

O primeiro acesso é cheio de ressalvas, incluindo um pedido em destaque para não incluir “informações que possam identificar você ou outras pessoas” na conversa, e o pedido para não usar as respostas como orientação médica, jurídica ou financeira. Fiz um teste rápido e, surpresa: o Google Bard “recomenda conferir” o Manual do Usuário. Via Google.

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4 comentários

  1. Fiz exatamente a mesma pergunta sobre o Manual do Usuário para o ChatGPT, que respondeu assim:

    “O Manual do Usuário (manualdousuario.net) é um blog de tecnologia e cultura digital fundado por Rodrigo Ghedin. O site oferece análises, guias e opiniões imparciais sobre dispositivos eletrônicos, aplicativos e serviços online. Com uma abordagem aprofundada e baseada em testes práticos, o Manual do Usuário se tornou uma referência confiável para aqueles que desejam tomar decisões informadas sobre tecnologia. Além disso, o site também possui uma presença ativa nas redes sociais, onde os leitores podem interagir e participar de discussões sobre os tópicos abordados.”

    (Na verdade, a primeira resposta do ChatGPT tinha seis parágrafos, precisei pedir para ele deixá-la mais sucinta, mas as informações são basicamente as mesmas.)

    Comparando as duas respostas, me chama a atenção que o ChatGPT se refere ao site pelo nome, e não pela URL, ainda que a pergunta tenha mencionado a URL. Isso, dentre outras características da construção do texto, deixou a resposta mais fluida, mais natural, na minha opinião. A resposta do Bard me parece “cheirar” mais a inteligência artificial do que a resposta do GPT.

    Por outro lado, me parece que o Bard deu uma resposta mais precisa: primeiro, ele não chamou o Manual de Usuário de “imparcial” (que é um chavão que não se aplica a esse site); segundo, o Bard mencionada que o Manual segue a filosofia “slow web”, que é um dos seus diferenciais (o GPT não cita isto); o Bard menciona que o Manual tem um fórum de discussão (e tem, o Órbita), enquanto o ChatGPT diz que as discussões ocorrem por meio da presença ativa do Manual nas redes sociais (o que também entendo equivocado). Curioso que os dois erraram a data de fundação do site.

    Em geral, a resposta do ChatGPT parece um pouco um “prompt” que ele aplicaria a qualquer site de tecnologia, mudando apenas as informações específicas (autor, nome, data de criação etc). Na sua resposta original, de seis parágrafos, ele cita, por exemplo, que o Manual faz “análises detalhadas de smartphones, laptops, tablets e outros dispositivos eletrônicos”. Não é o foco desse site, como sabemos.

    Então, dessa pequena comparação, a impressão foi essa: o Bard trouxe informações mais precisas; o ChatGPT trouxe uma linguagem mais natural.

  2. Fiz alguns testes no Google Bard e até o momento não consegui fazer ele me retornar respostas com imagens. O Bard até cita imagens [Imagem …] nas respostas, mas elas não carregam. Alguém conseguiu?

  3. Cara, essas coisas corriqueiras que sao legais em AI. Hoje entrei nele e me deliciei por uns 15 minutos pegando informações sobre roma antiga, acho que a maioria certa, de que outra forma necessitaria buscas e clique.
    Era apenas uma conversa com alguem que entendia o assunto mais que eu. Sei que ele pode ter dito coisas erradas, mas e dai?

    Já passou da hora para assistentes de voz ter isso.

    1. Eu fiz isso uma vez, fiquei perguntando coisas sobre CDMA, GSM, LTE, HSPA etc, a diferença entre essas tecnologias, onde elas são mais utilizadas, etc etc. Foi uma experiência interessante mesmo.