— Shigeru Miyamoto, diretor e fellow da Nintendo.
A retirada da Nintendo diz muito do estado dos video games em celulares. Apesar de todos os seus defeitos, a Nintendo respeita a mídia enquanto atividade recreativa e entrevistas como essa de Miyamoto passam a impressão de que tem algo além do dinheiro em jogo.
Fora alguns redutos, como o Apple Arcade e títulos com uma pegada mais artística, o sucesso em celulares fica cada vez mais condicionado a dinâmicas exploradoras, microtransações desonestas e técnicas que estimulam o vício e a compulsão. Uma pena. Via Variety (em inglês).
Cara, eu posso tá sendo muito emocionado, mas que calor no coração ler uma coisa dessas.
A gente fica tão conectado, tão condicionado ao excesso de informação, e ver um serviço fixando que terá sempre o seu objetivo fim respeitado, me faz até respirar feliz.
Eu jogo muito pouco no celular. Mas quando estou procurando um jogo, nem olho mais fora do Arcade. Todas as experiências prévias foram muito ruins.
Ela tem outras coisas pra se preocupar no momento, como por exemplo…
Processar quem faz alguma coisa baseada nas propriedades dela por qualquer coisinha
Nossa, é exatamente isso que eu sinto em relação a jogos de celular: vc não consegue avançar 1cm no jogo sem pagar por tudo e a lógica é quase sempre essa, a de manter a pessoa jogando compulsivamente a maior quantidade de tempo possível. Por isso não suporto jogos de celular na sua maioria.
assim, esse comentario não é exatamente construitivo – mas a netflix tem uns jogos artisticamente bonitos e que nao tem microtransações e quase ngm usa – fica a dica (ou não, talvez seja melhor ficar longe das telas)
É verdade, tem jogos muito bons, deixo aqui duas indicações. Terra Nill e Into the Breach ( esse segundo joguei dezenas de horas no Nintendo Switch mas já instalei no celular também pra quando não tiver com o Switch a mão)
Eu nunca tinha reparado que a Netflix tinha jogos!
Vou explorar um pouco e experimentar os que o colega recomendou…
Gostaria muito de usar o celular para jogos no estilo da Nintendo, mas pelo menos na Play Store não encontro nada que atraia minha atenção, além de um casual Sudoku. Saliento que não me incomodaria de pagar pelos jogos com dinheiro, e não com insuportáveis anúncios.
cara, da uma olhada nos jogos da netflix, são bons e não tem anuncios nem transaçoes
Ou então, para a Nintendo, ainda é mais lucrativo se manter no mercado de consoles e videogames, onde suas estratégias podem ser mais controladas; se diferencia dos concorrentes; e ainda atua como plataforma para outros desenvolvedores de games, recebendo o lucro destes (no mobile, a Nintendo seria apenas mais uma desenvolvedora).
Além disso, o público de celulares, acostumado a pagar $0.99, $1.99 ou $2.99 (em dólares) em joguinhos provavelmente não é o mesmo público que já paga $39, $59 e $69 (em dólares) para jogos de console.
Uma pergunta: a Nintendo ainda tem muita mídia física? Porque se há um problema que noto as pessoas reclamarem é que no caso da Nintendo, o fator “preservação” acaba muitas vezes perdido por causa das restrições de hard/soft que ela faz.
Tô vendo muito essa notícia com a chamada “não vai ter mario nos celulares”, quando a fala do Miyamoto é “celulares não serão o caminho principal do mario” e tipo… eles nunca foram?
Concordo com o estado atual dos jogos mobile, a propósito