O fim do “crackdown” chinês ao setor de tecnologia?.

Essa é uma das pautas da semana. Após mais de um ano de uma série de mudanças regulatórias para as gigantes (e nem tão gigantes) de tecnologia na China, o ritmo parecia ter desacelerado um pouco — mas não necessariamente.

Dois novos textos discutem esse tema: para o Nikkei Asia, Angela Zhang escreveu sobre os sinais atuais, como a liberação do IPO da Didi e a aquisição de ações do Alibaba por parte do órgão regulatório.

O segundo texto é uma discussão entre oito especialistas para o DigiChina (da Universidade de Stanford), no qual nem todo mundo concorda sobre o que vem por aí — exceto na garantia do peso de Pequim no setor.

Aproveitando o embalo: para o ChinaAI, o Jeffrey Ding traduziu do mandarim da Caijing Elaw uma lista com os 10 principais eventos ou acontecimentos na área de governança da internet na China em 2022. Estão lá a divulgação de IPs, a multa da Didi e da CNKI, e mais.

De fato, dois novos livros podem trazer algumas reflexões. A obra de Ning Ken, Zhong Guan Village: Tales from the heart of China’s Silicon Valley, conta como o bairro de Zhongguancun em Pequim se tornou a resposta chinesa para o desenvolvimento de startups e empresas de big tech. A Wired publicou uma matéria sobre o livro e a região de Zhongguancun. Já o livro The labor of reinvention, de Lin Zhang, foca em três tipos de empreendedores (do Vale do Silício chinês, rurais e de artigos de luxo), e seus papel especialmente na economia digital. Ela foi entrevistada para o MIT Technology Review.


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